|
Edifício e estrutura Edifício Religioso Templo Igreja paroquial
|
Descrição
|
|
Acessos
|
Largo Dr. José Antunes Coelho |
Protecção
|
Inexistente |
Enquadramento
|
|
Descrição Complementar
|
|
Utilização Inicial
|
Religiosa: igreja paroquial |
Utilização Actual
|
Religiosa: igreja paroquial |
Propriedade
|
Privada: Igreja Católica (Diocese de Portalegre - Castelo Branco) |
Afectação
|
Sem afectação |
Época Construção
|
Séc. 18 |
Arquitecto / Construtor / Autor
|
|
Cronologia
|
1260, 16 julho - no documento que divide as paróquias entre o bispado da Guarda e o Cabido da Egitânea, a igreja surge como pertencendo ao Bispado; 1537, 28 Setembro - visitação de Fr. António Lisboa da Ordem de Cristo, sendo comendador António de Sousa e capelão João Álvares, que zelava por 70 fregueses e 300 almas, recebendo anualmente 32 alqueires de trigo, 32 de centeio, 4$300, 32 almudes de vinho, um alqueire de azeite e um de sal e o pé de altar; a igreja tinha três naves e capela-mor com sacristia e campanário, sendo o acesso lateral protegido por alpendre assente em pilares; junto à porta travessa, a pia baptismal, surgindo, a meio da igreja uma pia de água benta; arco triunfal protegido por teias de madeira de castanho, pintadas e a parede encontrava-se quase totalmente revestida por pinturas murais; a capela-mor tinha retábulo dourado e forrado a azulejo, tendo frontal de zarzaganja e três painéis, o do meio de São Martinho e os dos lados de Nossa Senhora e São Jerónimo e os Reis Magos; retábulos colaterais forrados de azulejo, cada com forntal de lambel e dois degraus, o da direita de Nossa Senhora da Graça, Espírito Santo e São Brás e o da direita com São Martinho e São Bartolomeu, imagens esculpidas de madeira e antigas; possuía custódia de prata com dois marcos, pertença do Concelho, cruz de prata com o Crucificado, um cálice de prata pesando um marco, cruz de metal, galhetas, castiçais, caldeira, etc., tendo, no campo da paramentaria, uma de damsco branco, outras de cremesim barrada de veludo preto, de pano da Índia, de chamalote preto; tinha um missal egitaniense grande, um romano, um livro de baptismo e dois breviários velhos; 1758 - nas Memórias Paroquiais é referido que se encontrava anexa à Igreja de Soalheira, tendo um cura com a côngrua de 22$000 em frutos, 40 arratéis de cera e 5 almudes de vinho para as galhetas, 5 alqueires de trigo para as hóstias e 1 arratel de incenso. |
Dados Técnicos
|
|
Materiais
|
|
Bibliografia
|
HORMIGO, José Joaquim M., Visitações da Ordem de Cristo em 1505 e 1537, Amadora, 1981; RUIVO, Padre Augusto Duarte, A Soalheira e a sua Misericórdia, in Estudos de Castelo Branco - Revista de História e Cultura, Soalheira, s.d.; SILVA, Isabel (coord.), Dicionário Enciclopédico de Freguesias, vol. IV, Matosinhos, 1997, pp. 119 - 120. |
Documentação Gráfica
|
|
Documentação Fotográfica
|
IHRU: SIPA |
Documentação Administrativa
|
|
Intervenção Realizada
|
|
Observações
|
EM ESTUDO. |
Autor e Data
|
Paula Figueiredo 2002 |
Actualização
|
|
|
|