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Edifício e estrutura Edifício Residencial senhorial Casa nobre
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Descrição
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Planta irregular composta por ala residencial, capela e anexos, volumetricamente distintas, com coberturas diferenciadas em telhados de 2, 3 e 4 águas. A ala residencial organiza-se em dois corpos principais virados à EM que se articulam através de uma galeria fechada e com 6 vãos de janela (3 de cada lado). Fachada principal do corpo, com 2 pisos, com capela adossada à direita, desenvolve-se longitudinalmente, tendo no 1º porta simples e seis janelas gradeadas, todos os vãos de verga recta encimados por sete janelas de sacada com resguardo de grade. A galeria interrompe esta disposição deixando à esquerda três janelas e à direita as restantes. A fachada principal do corpo fronteiro desenvolve-se na vertical com 3 pisos tendo no 2º idênticas janelas de sacada encimadas no 3º por janelas de guilhotina. O portal principal situa-se na fachada lateral ao nível do 2º piso com acesso por escadaria de pedra. Capela flanqueada por pilastras toscanas com portal de verga recta encimado por frontão ladeado por pequenas urnas; tímpano e verga decorados com festões; óculo polilobado; remate em empena triangular, ladeada por urnas, com brasão esquartelado de Figueiredos, Pachecos, Teles e Morais no tímpano. No interior da capela retábulo de madeira entalhada dourada formado por dois pares de colunas salomónicas com grinaldas enquadrando composição de altas aletas que abriga pequena escultura de Nosso Senhor do Bom Despacho; tecto dividido em nove caixotões pintados com cenas da Paixão; coro-alto com pinturas de rótulos encerrando emblemas da Paixão no sub-coro; campa no chão. Quase fronteiro à capela ergue-se o corpo isolado de uma torre quadrada de 4 pisos, com mirante no último e cobertura com telhado de 4 águas. Dois largos fronteiros para onde abrem dois portões de grades separam a ala residencial dos anexos agrícolas que se desenvolvem longitudinalmente dos dois lados da EM, em 3 corpos rectangulares. As fachadas com 1 piso tem janelões de arco redondo gradeados. No ângulo extremo da propriedade, do lado oposto aos anexos agrícolas, levanta-se uma torre de planta quadrada, com 4 pisos, cunhais reforçados e cobertura em telhado de 4 águas rematado com catavento de ferro. No último piso uma galeria de mirante. |
Acessos
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EM 574 (Eirol - Macieira de Alcoba), entre Mourisca do Vouga e Aguieira, na Quinta da Aguieira. |
Protecção
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Em estudo |
Enquadramento
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Urbano. Conjunto composto por vários corpos cujas fachadas principais estão voltadas à EM. Junto a casas e muros de quintais no centro da localidade. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Residencial: casa nobre |
Utilização Actual
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Residencial |
Propriedade
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Privada: pessoa singular |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 18 / 19 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido |
Cronologia
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1735 - João Gomes Martins e sua mulher Maria Eufrásia Gomes Pacheco instituiram a capela de Nossa Senhora do Bom Despacho junto das casas sobradadas com quintal em que residiam tendo a data sido inscrita na porta da sacristia; séc. 18, 1ª metade - construção do tecto e pintura da capela; séc. 18, meados - construção do retábulo da capela; 1758, depois - construção da campa de D. Maria Eufrásia Pacheco (1690 - 1758) no chão da capela, mandada renovar posteriormente pelo bisneto e 1º visconde da Aguieira; 1835 - edificação da torre e renovação dos corpos edificados, segundo data inscrita naquela, por Joaquim Álvaro Teles de Figueiredo Pacheco (1816 - 1895); 1857 - reforma na torre e provavelmente nos outros corpos edificados, segundo data inscrita naquela; 1872, 5 Dezembro - D. Luís I concede brasão e o título de Visconde a Joaquim Álvaro Teles de Figueiredo Pacheco. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural de paredes portantes. |
Materiais
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Granito, cantarias; ferro, gradeamentos; cer%mica, telhas. |
Bibliografia
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GONÇALVES, A. N., Inventário Artístico de Portugal - VI, Distrito de Aveiro, Zona Sul, Lisboa, 1959, p. 46; BAPTISTA, Augusto Soares de Sousa, A Capela de Nossa Senhora do Bom Despacho da Casa de Aguieira. Seus Erectores e dotadores, Arquivo do Distrito de Aveiro, Aveiro, 1967, vol. XXXIII, p. 293 - 302; NEVES, Amaro, SEMEDO, Ónio, ARROTEIA, Jorge, Aveiro. Do Vouga ao Buçaco, Lisboa, 1989, p. 173; FERREIRA, Delfim Bismarck, Casa e Capela de Santo António em Albergaria-a-Velha - Século XVIII, Porto, 1999. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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*1 - Aguieira estava dividida em duas partes pelo rio que a atravessa tendo cada uma administração distinta: a E. o lugar da Aguieira que pertencia ao concelho de Vouga; a O. a vila de Aguieira que foi concelho da Ordem de Cristo e recebeu foral novo em 1514. |
Autor e Data
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Paulo Dordio 1997 |
Actualização
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