|
Edifício e estrutura Edifício Religioso Templo Igreja paroquial
|
Descrição
|
Planta longitudinal composta por nave única, capela-mor e torre sineira (adossada a N.). Volumes articulados na horizontalidade. Cobertura diferenciada em telhados de 2 águas sobre a nave e capela-mor, de 1 água sobre sacristia, e a domo sobre torre sineira. Frontespício orientado a O. de pano único rematado por empena de lanços sobrepujado por cruz e flanqueado por pináculos, aberto por portal de verga recta, encimado por 2 volutas relevadas convergindo para cruz latina e por janelão gradeado. Fachada S. composta pelos corpos da nave, com reentrância, abertos por 2 portas rectas encimadas por 2 janelas e janelão gradeados e pelo corpo da capela-mor, de menor altura, aberto por janela gradeada. Remate em empena recta. Fachada E. em empena angular aberta por porta encimada por janela recta. Fachada N.: corpos da capela-mor aberto por uma janela e de sacristia aberto por porta entre 2 janelas e óculo, adossada a nave. Torre sineira delimitada por cunhais de cantaria, aberta ao nível do remate do frontespício por 4 sineiras em arco alteado rematadas por coruchéu piramidal assente sobre cornija saliente, flanqueado por 4 pináculos, aberto por mostradores de relógio nas 4 faces e coroado por cata-vento em forma de galo. INTERIOR: coro alto de balaustrada abre sobre nave única de pavimento em tacos de madeira dispostos em espinha com cobertura em tecto de madeira em caixotões a 3 planos; silhar de azulejos setecentistas azuis e amarelos. Arco triunfal pleno, flanqueado por 2 altares pseudosalomónicos abre para capela-mor, à qual se acede por escada aberta em teia, revestida em azulejaria de silhar duplo até à sanca; abóbada de lumetas ornada por 2 medalhões rodeados por um total preenchimento de arabescos ouro e azul; retábulo pseudosalomónico contendo sacrário da mesma feição. Iluminação feita pelas janelas do frontespício (O.), S. e N.. |
Acessos
|
Rua do Alto Vieiro |
Protecção
|
Inexistente |
Enquadramento
|
Urbano; isolado. Situa-se no centro da povoação de Parceiros de implantação destacada e harmoniosa, num plano ligeiramente mais elevado, com adro calcetado e murado com escadaria de acesso. Dista 3 Km. da sede do concelho, e está situado a O. da margem esquerda do rio Lena. |
Descrição Complementar
|
No frontespício as lápides com as inscrições incisas: «HOMENAGEM / DE / AMOR E GRATIDÃO DA FREGUESIA / DE PARCEIROS A / N. SENHORA DE FÁTIMA CUJA / IMAGEM ESTEVE NESTA IGREJA / NOS DIAS 29 E 3 DE JULHO DE / 1951» (lado esquerdo) e «ESTA IGREJA FOI RESTAURADA / NOS ANOS DE 1975 E 1976 / COM A AJUDA DE TODO O POVO DA FREGUESIA. / O PÁROCO MÁRIO MARQUES DOS ANJOS / A COMISSÃO FABRIQUEIRA / JOSÉ MARQUES / JOSÉ ANTÓNIO DA SILVA / HENRIQUE DA SILVA SANTOS / JOSÉ SISMUNDO DOS SANTOS / E FERNANDO VALÉRIO FILIPE» (lado direito) |
Utilização Inicial
|
Religiosa: igreja paroquial |
Utilização Actual
|
Religiosa: igreja paroquial |
Propriedade
|
Privada: Igreja Católica (Diocese de Leiria - Fátima) |
Afectação
|
Sem afetação |
Época Construção
|
Séc. 18 |
Arquitecto / Construtor / Autor
|
Desconhecido. |
Cronologia
|
No tempo do padroado dos crúzios em Leiria, esta freguesia estava englobada na de Santo Estevão; séc. 16 - depois da extinção desta, passou para a freguesia de São Pedro de Leiria; 1713 - foi ereta como freguesia independente pelo bispo D. Álvaro de Abranches e Noronha; antes de ser freguesia tinha uma ermida dedicada a Nossa Senhora do Rosário, que foi substituída pela atual igreja; a atual capela-mor constituía a antiga ermida; 1719 - data inscrita no frontispício; 1997, 12 agosto - processo de classificação iniciado pela DRCoimbra; 2009, 18 novembro - proposta da DRCCEntro para encerramento do processo de classificação; 07 dezembro - Despacho de encerramento do processo de classificação pelo diretor do IGESPAR. |
Dados Técnicos
|
Estrutura mista. |
Materiais
|
Estruturas de alvenaria e cantaria, telha, madeira, azulejos. |
Bibliografia
|
Caminhos do Espírito, Percursos da Arte, Região de Turismo Leiria / Fátima; Leiria, 2004, pp. 57-58.Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, Lisboa - Rio de Janeiro, tomo 20; SEQUEIRA, Gustavo de Matos, Inventário Artístico de Portugal, vol. V, Lisboa, 1955; SOUSA, Acácio, SOUSA, Gentil Ferreira e, CARDOSO, Orlando, Leiria, O Fascínio da Cidade, (Ensaio Monográfico), Leiria, 1990. |
Documentação Gráfica
|
IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Fotográfica
|
IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
|
|
Intervenção Realizada
|
PROPRIETÁRIO: 1975 / 1976 - obras de restauro geral. |
Observações
|
|
Autor e Data
|
Lurdes Perdigão 1999 |
Actualização
|
|
|
|