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Edifício e estrutura Edifício Residencial senhorial Casa nobre Casa nobre
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Descrição
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Do primitivo edifício resta na actualidade um pano de muro de alvenaria (primitiva fachada principal) rematado por esferas sobre plintos. Ao centro do muro rasga-se um portal rectangular lateralmente delimitado por pilastras *2 e cuja verga recta destacada se apresenta sobrepujada por uma pedra de armas com paquife. A representação heráldica encontra-se integrada num painel rectangular de moldura simples ladeado por volutas. Transposto o portal reconhecem-se algumas construções como sejam: a S., 2 edificações adossadas, ambas de planta circular e volumetria cilíndrica (pombais), ostentando coberturas sensivelmente semiesféricas; a O., vestígios (2 paredes dispostas perpendicularmente) de um outro edifício e o celeiro, de planta rectangular, coberto por abóbada artesoada. |
Acessos
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EN 247, Galamares, Rua da Quinta do Cosme, 8 - 14 |
Protecção
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Categoria: IM - Interesse Municipal, Decreto n.º 8/83, DR, 1.ª série, n.º 19 de 24 janeiro 1983 *1 / Incluído na Área Protegida de Sintra - Cascais (v. PT031111050264) |
Enquadramento
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Rural, isolado, entre a estrada e a Ribeira de Colares. |
Descrição Complementar
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HERÁLDICA: Pedra de armas do portal de castelo de ouro em campo azul e, como timbre um elmo. |
Utilização Inicial
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Residencial: casa nobre |
Utilização Actual
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Agrícola e florestal: estufa |
Propriedade
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Privada: pessoa singular |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 16 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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1556 - construção da quinta por Cosmo de Lafetá *2, filho do mercador milanês João Francisco de Lafetá e Maria Gonçalves e posteriormente Capitão-Mor no cerco de Chaúl, na costa ocidental da Índia; 1561 - nascimento do filho de Cosmo de Lafetá, que recebe o mesmo nome do pai; 1566, 8 de Outubro - Cosmo de Lafetá legitima o filho, quando este já tinha cinco anos, tornando-se mais tarde, após a morte do pai, proprietário da quinta; 1598 - a familia a Cosmo de Lafetá é investigada pelo Santo Ofício, por suspeita de terem sangue de "cristão novo", proveniente de Maria Gonçalves; Cosme de Lafetá, o filho, recebe as capitanias de Sofala e Diu, dadas por Filipe I; Séc. 17 - a propriedade pertence à casa dos condes de Soure, descendentes dos Lafetás; 1879, 20 de Dezembro - aquisição da propriedade por Sir Francis Cook, 1º visconde de Monserrate, a Francisco Luis de Sousa Castelo Branco e Meneses e esposa; 1937, 25 de Setembro - aquisição da propriedade por António de Almeida Guimarães, aí residente desde 12 de Setembro de 1922, a Sir Herbert Cook, neto de Sir Francis Cook. |
Dados Técnicos
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Paredes autoportantes, estrutura mista. |
Materiais
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Alvenaria mista, reboco pintado, cantaria de calcário |
Bibliografia
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BIBLIOTECA NACIONAL, Secção de Reservados, Colecção Pombalina, Ms. 737, fls. 344 - 351; PROENÇA, Raul, (dir. de), Guia de Portugal, Vol. I, Lisboa, 1924; BAIÃO, António, A Quinta do Cosmo em Sintra, in Almanaque Bertrand, Lisboa, 1938; AZEVEDO, José Alfredo da Costa, Velharias de Sintra, Vol. I, Sintra, 1980; STOOP, Anne De, Quintas e Palácios nos Arredores de Lisboa, Porto, 1986; LOPES, Flávio, (coord. de), Património Arquitectónico e Arqueológico Classificado. Distrito de Lisboa, Lisboa, 1993; AZEVEDO, José Alfredo da Costa, Obras de José Alfredo da Costa Azevedo, Recantos e espaços, vol. II, Sintra, 1997. |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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*1 - DOF: "Conjunto formado pela Casa dos Lafetás, também conhecida por Vila Cosme, com as ruínas da dependência renascentista e construções anexas, nomeadamente a capela, o celeiro, a adega e o pombal"; *2 - o nome da quinta deriva do seu proprietário, tendo, provávelmente, o nome evoluido de Cosmo, para Cosme. |
Autor e Data
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Paula Noé 1991 / Teresa Vale e Carlos Gomes 1995 |
Actualização
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