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Edifício e estrutura Estrutura Judicial Pelourinho Jurisdição régia Tipo bloco
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Descrição
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Estrutura em cantaria de granito, composta por soco quadrangular de três degraus e uma base monolítica quadrada com encaixe para o fuste cilíndrico. O remate é constituído por volume cúbico liso tendo numa das faces as armas de Portugal - escudo com as cinco quinas tendo sobre ele, ao centro, um castelo e de cada lado três castelos formando dois colunelos salientes em que se apoia a coroa real que encima o conjunto. |
Acessos
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EN. 106-2 no sentido Paredes-Lousada, desvio em Bitarães por estrada municipal até ao Lugar do Facho, em Louredo, no Largo do Pelourinho. WGS84 (graus decimais) lat.: 41.241570; long.: -8.334974 |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 23 122, DG, 1.ª série, n.º 231 de 11 outubro 1933 |
Enquadramento
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Rural. Isolado num alegrete no centro de um pequeno largo entre a estrada municipal que segue para Bitarães e o caminho municipal murado que segue para Beire. A cerca de 30 m. do pelourinho ergue-se uma estrutura em cantaria rematada por um alto pináculo designada como forca de Louredo. Independentemente da interpretação da funcionalidade de tal estrutura - forca ou facho - sendo de propor a sua classificação. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Judicial: pelourinho |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Autarquia local, Art. 3º, Dec. 23 122, 11 Outubro 1933 |
Época Construção
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Séc. 16 (conjectural) |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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Época medieval - era beetria dos Condes de Castela; 1342 - confirmação da honra de Louredo a D. Leonor Furtado, por D. Afonso IV; 1706 - é honra do rei, com Veire, Gondelães, Galegos, em Penafiel; tem juiz e escrivão do Julgado de Aguiar de Sousa; 1758, 08 Abril - nas Memórias Paroquiais, assindas peplo pároco, António Pinto Rosa, é referido que a povoação, com 106 fogos, pertence à Coroa; é honra e beetria e tem juiz ordinário, que exerce, simultaneamente, o cargo de juiz dos órfãos, 4 escrivães, almotaçaria, contador, juiz distribuidor e inquiridor. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural autónomo. |
Materiais
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Estrutura em cantaria de granito. |
Bibliografia
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ALMEIDA, José António Ferreira de (org.), Tesouros Artísticos de Portugal, Lisboa, 1976, p. 372; BARREIRO, José do, Monografia de Paredes, Porto, 1925, p. 411; COSTA, António Carvalho da (Padre), Corografia Portugueza…, vol. I, Lisboa, Valentim da Costa Deslandes, 1706; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/DSID; DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 21, n.º 129, fl. 1173-1180) |
Intervenção Realizada
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1938 - Restauro do pelourinho que ameaçava ruir devido à erosão do terreno e ao mau estado dos degraus. |
Observações
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Autor e Data
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Isabel Sereno e Ricardo Teixeira 1994 |
Actualização
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