Pelourinho de Louredo

IPA.00000534
Portugal, Porto, Paredes, Louredo
 
Arquitectura político-administrativa e judicial, quinhentista. Pelourinho de bloco prismático, com soco quadrangular de três degraus e fuste circular, encimado por cibo ornado por elementos heráldicos. Pelourinho bastante simples, destacando-se o remate, com o escudo de Portugal e coroa.
Número IPA Antigo: PT011310140002
 
Registo visualizado 381 vezes desde 27 Julho de 2011
 
   
   

Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Judicial  Pelourinho  Jurisdição régia  Tipo bloco

Descrição

Estrutura em cantaria de granito, composta por soco quadrangular de três degraus e uma base monolítica quadrada com encaixe para o fuste cilíndrico. O remate é constituído por volume cúbico liso tendo numa das faces as armas de Portugal - escudo com as cinco quinas tendo sobre ele, ao centro, um castelo e de cada lado três castelos formando dois colunelos salientes em que se apoia a coroa real que encima o conjunto.

Acessos

EN. 106-2 no sentido Paredes-Lousada, desvio em Bitarães por estrada municipal até ao Lugar do Facho, em Louredo, no Largo do Pelourinho. WGS84 (graus decimais) lat.: 41.241570; long.: -8.334974

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 23 122, DG, 1.ª série, n.º 231 de 11 outubro 1933

Enquadramento

Rural. Isolado num alegrete no centro de um pequeno largo entre a estrada municipal que segue para Bitarães e o caminho municipal murado que segue para Beire. A cerca de 30 m. do pelourinho ergue-se uma estrutura em cantaria rematada por um alto pináculo designada como forca de Louredo. Independentemente da interpretação da funcionalidade de tal estrutura - forca ou facho - sendo de propor a sua classificação.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Judicial: pelourinho

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Autarquia local, Art. 3º, Dec. 23 122, 11 Outubro 1933

Época Construção

Séc. 16 (conjectural)

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

Época medieval - era beetria dos Condes de Castela; 1342 - confirmação da honra de Louredo a D. Leonor Furtado, por D. Afonso IV; 1706 - é honra do rei, com Veire, Gondelães, Galegos, em Penafiel; tem juiz e escrivão do Julgado de Aguiar de Sousa; 1758, 08 Abril - nas Memórias Paroquiais, assindas peplo pároco, António Pinto Rosa, é referido que a povoação, com 106 fogos, pertence à Coroa; é honra e beetria e tem juiz ordinário, que exerce, simultaneamente, o cargo de juiz dos órfãos, 4 escrivães, almotaçaria, contador, juiz distribuidor e inquiridor.

Dados Técnicos

Sistema estrutural autónomo.

Materiais

Estrutura em cantaria de granito.

Bibliografia

ALMEIDA, José António Ferreira de (org.), Tesouros Artísticos de Portugal, Lisboa, 1976, p. 372; BARREIRO, José do, Monografia de Paredes, Porto, 1925, p. 411; COSTA, António Carvalho da (Padre), Corografia Portugueza…, vol. I, Lisboa, Valentim da Costa Deslandes, 1706; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997.

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

IHRU: DGEMN/DSID; DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 21, n.º 129, fl. 1173-1180)

Intervenção Realizada

1938 - Restauro do pelourinho que ameaçava ruir devido à erosão do terreno e ao mau estado dos degraus.

Observações

Autor e Data

Isabel Sereno e Ricardo Teixeira 1994

Actualização

 
 
 
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