Pelourinho de Soalhães

IPA.00000508
Portugal, Porto, Marco de Canaveses, Soalhães
 
Arquitectura político-administrativa e judicial, seiscentista. Pelourinho de tabuleiro, com soco quadrangular de três degraus e fuste cilíndrico, com remate plano, sustentando pináculos piramidais. O remate do pelourinho apresenta cinco colunelos com remates semelhantes, piramidais, que poderá apontar para uma construção efectuada no séc. 17.
Número IPA Antigo: PT011307220008
 
Registo visualizado 309 vezes desde 27 Julho de 2011
 
   
   

Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Judicial  Pelourinho  Jurisdição senhorial  Tipo tabuleiro

Descrição

Estrutura em cantaria de granito, composta por soco quadrangular de três degraus, sobre o qual assenta uma base monolítica quadrada com chanfro na aresta superior e encaixe central para a coluna. Fuste monolítico cilíndrico com colarinho. Tabuleiro quadrangular com moldura, encimado por quatro colunelos de base quadrada e remate tronco-piramidal e um maior, central, do mesmo tipo. O fuste apresenta a meia altura o orifício para encaixe das ferragens.

Acessos

Rua do Eiró. WGS84 (graus decimais) lat.: 41.159333; long.: -8.098480

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 23 122, DG, 1ª série, n.º 231 de 11 outubro 1933

Enquadramento

Urbano, isolado na placa central do entroncamento da est. 583 com a 321-1; rodeado de casas.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Judicial: pelourinho

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Autarquia local, Art. 3º, Dec. 23 122, 11 Outubro 1933

Época Construção

Séc. 17 (conjectural)

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

1029 - é senhor da povoação Garcia Moniz, de quem se queixou a população a D. Fernando Magno; 1304, 13 Maio - instituição do Morgado de Soalhães por D. João Martins, bispo de Lisboa; 1514, 15 Julho - concessão de foral por D. Manuel I; séc. 17 - provável construção do pelourinho; 1708 - povoação com 515 vizinhos, pertença dos Viscondes de Vila Nova de Cerveira, para quem passou por casamento, na pessoa de D. João Fernandes de Lima; tem juiz ordinário, eleito pela população, que também exerce o cargo de juiz dos órfãos; tem vereadores, procurador e meirinho, que exerce também o cargo de porteiro, confirmados pelo Corregedor do Porto; o rei apresenta dois escrivães; 1758 - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco Jaime da Silva Teles, é referido que a povoação, com 401 fogos, é do rei; tem câmara, juiz ordinário, 2 vereadores, procurador do concelho, um escrivão e almotacé.

Dados Técnicos

Sistema estrutural autónomo.

Materiais

Estrutura em cantaria de granito.

Bibliografia

AGUIAR, Manuel Vieira de, Descrição histórica, corográfica e folclórica de Marco de Canaveses, Porto, 1947, p. 92 - 94 (foto p.89); ALVELLOS, Pedro, Os Pelourinhos da Região de Turismo da Serra do Marão, Vila Real, 1967, p. 27 (foto p. 37); COSTA, António Carvalho da (Padre), Corografia Portugueza…, vol. I, Lisboa, Valentim da Costa Deslandes, 1706; MATOS, Armando de, Os Pelourinhos do Douro-Litoral, Douro Litoral, Porto, 1942, p. 3 e 6; VIEIRA, José Augusto, O Minho Pittoresco, vol. 2, Lisboa, 1887, p. 490.

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

IHRU: DGEMN/DSID; DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 35, n.º 181, fl. 1353-1355)

Intervenção Realizada

PROPRIETÁRIO: séc. 20 - consolidação da estrutura.

Observações

Autor e Data

Isabel Sereno e Ricardo Teixeira 1994

Actualização

 
 
 
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