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Edifício e estrutura Estrutura Judicial Pelourinho Jurisdição senhorial Tipo tabuleiro
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Descrição
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Estrutura em cantaria de granito, composto por soco quadrangular de três degraus, com fuste cilíndrico com base quadangular chanfrada. Remate em tabuleiro com cinco pináculos, um ao centro mais alto. |
Acessos
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Real, EN 211 - 1 (Amarante - Marco de Canavezes); lugar de Vila Meã; Largo Carlos Freitas. WGS84 (graus decimais) lat.: 41.251595; long.: -8.186349 |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 23 122, DG, 1ª série, n.º 231, de 11 outubro 1933 |
Enquadramento
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Urbano. Localiza-se num pequeno largo sobranceiro à EN, rodeado por casas sendo uma delas a antiga Casa da Câmara do Concelho de Santa Cruz de Riba-Tâmega. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Judicial: pelourinho |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Autarquia local, Art. 3º, Dec. 23 122, 11 Outubro 1933 |
Época Construção
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Séc. 16 / 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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1513, 01 Setembro - concessão de foral por D. Manuel I, contemplando várias povoações, sendo a sede do concelho em Vila Meã; 1573 - provável construção do pelourinho primitivo, conforme data no tabuleiro; 1706 - é senhor o Conde do Sabugal; a povoação tem juiz ordinário, eleito pelo povo, 2 vereadores e um procurador, confirmados pelo Conde, que tem ouvidor, 4 tabeliães do concelho e coutos, juiz dos órfãos e escrivão; o escrivão da Câmara e Almotaçaria, escrivão das sizas, merinho, que é carcereiro, distribuidor, inquiridor e contador são colocados pelo rei; 1758 - nas Memórias Paroquiais, é referido que a povoação é da Comarca de Penafiel, mas pertencia, anteriormente, à do Porto; tem vários juízes; 1855 - extinção do concelho; 1949 - os seus elementos encontravam-se dispersos, encarando-se a necessidade de os fazer recolher no Museu Municipal de Amarante; 1960 - foi mandado reconstruir no seu primitivo lugar pela Comissão Regional de Turismo da Região do Marão, tendo os fragmentos dispersos sido oferecidos à Câmara Municipal por D. Maria Rosa Teixeira e filhos da Casa da Quinta, freguesia de Real *1. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural autónomo. |
Materiais
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Estrutura em cantaria de granito. |
Bibliografia
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ALVELLOS, Pedro, Os pelourinhos da região de Turismo da Serra do Marão, Vila Real, 1967; COSTA, António Carvalho da (Padre), Corografia Portugueza…, vol. I, Lisboa, Valentim da Costa Deslandes, 1706; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; Património Arquitectónico e Arqueológico Classificado, Inventário, Lisboa, vol. II, Distrito do Porto, 1993, p. 14. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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DGPC: DGEMN:DSID |
Documentação Administrativa
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DGPC: DGEMN:DREMN; DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 42, n.º 72, fl. 44) |
Intervenção Realizada
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Nada a assinalar. |
Observações
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*1 - quando foi encontrado, do original apenas restavam a base, a coluna e parte do colunelo do meio que servia de pé a uma mesa. |
Autor e Data
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Isabel Sereno e Paulo Dordio 1994 |
Actualização
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