Anta 2 de São Rafael

IPA.00004591
Portugal, Portalegre, Elvas, Assunção, Ajuda, Salvador e Santo Ildefonso
 
Anta com corredor de grande dimensão. Conserva todos os esteios da câmara, quase todos os do corredor e um elemento da cobertura do corredor..
Número IPA Antigo: PT041207010037
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Funerário  Anta    

Descrição

Anta com corredor de câmara poligonal regular de 7 esteios, parte da cobertura está caída no interior da câmara; corredor mais baixo que a câmara, estreito e longo, orientado a 117º, com 6,20m de comprimento e 1,50m de largura, com 4 esteios no lado norte e 6 no lado sul e uma laje de cobertura; Mamoa bem conservada.

Acessos

Ao Km 37 da EN 373, Elvas/Juromenha, cortar para um caminho de terra do lado esquerdo, seguindo em direção ao Monte de S. Rafael. A norte das ruínas da ermida de S. Rafael, do lado esquerdo do caminho, ergue-se a anta enquadrada por uma azinheira a uma cota de 184m. CMP, GAUSS: M- 81.45, P -1,15 (M- 281364, P- 201263) WGS84 (graus decimais) lat.: 38,843232; long.: -7,187731

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 67/97, DR, 1.ª série-B, n.º 301 de 31 dezembro 1997

Enquadramento

Rural, em paisagem de montado e de pastagem, este monumento fazia parte de uma necrópole de 4 monumentos, dos quais já só existe este e um outro designado por Anta de S. Rafael 1 (V. IPA: 00004591).

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Funerária: anta

Utilização Actual

Cultural e recreativa: monumento

Propriedade

Privada: pessoa singular

Afectação

Sem afectação

Época Construção

Neolítico- Calcolítico - cultura megalítica

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

Período cronológico - 5º e 3º milénio a.C; em finais do séc. XIX foi escavada por Émille Cartailhac e Possidónio da Silva. Entre 1999 e 2005, este monumento integrou o circuito do Guadiana, no âmbito dos circuitos arqueológicos Antas de Elvas, implementados pelo IPPAR.

Dados Técnicos

Bom estado de conservação. A sua monumentalidade aconselha a ser escavada e recuperada a cobertura da câmara. Conveniente controlo da azinheira.

Materiais

Xisto

Bibliografia

Albergaria, João, Lago, Miguel - “Cromeleque do Torrão (Elvas): Identificação”, Vipasca, 4, Aljustrel, 1995,pp.53-60; Cartaillac, Émile, Les Ages Préhistoriques de L'Espagne et du Portugal, Paris,1886; Roteiros de Arqueologia Portuguesa, Dias, Ana Carvalho, coord., Antas de Elvas, textos: Albergaria, João, Dias, Ana Carvalho, s.l: IPPAR, Setembro 2000, pp 14-15; Lago, Miguel, Albergaria, João, - “Cabeço do Torrão (Elvas): Contextos Megalíticos”, Actas do 2º Simpósio Transformação e Mudança: Tempo, Construção do Espaço e Paisagem, Cascais,1996; LEISNER, G. e V. - Die Megalithgraber der Iberischen Halbinsel, Der Suden, Berlim: Walther de Gruyter, 1943; LEISNER, G. e V., Die Megalithgraber der Iberischen Halbinsel, Der Western (1) Berlim: Walther de Gruyter, 1956; LEISNER, G. e V., Die Megalithgraber der Iberischen Halbinsel, Der Western (2) Berlim: Walther de Gruyter, 1959; LEISNER, G. e V. - Antas do Concelho de Reguengos de Monsaraz: Materiais para o Estudo da Cultura Megalítica em Portugal, Lisboa,1951: Instituto para a Alta Cultura [reprint: Uniarch, Estudos e Memórias 1, 1985, com uma apresentação de V.S. Gonçalves]; Vasconcelos, J. Leite de - O Archeólogo Português, XXI, 1916, p.362; Paço, A. Ferreira, O. Veiga, Viana, A. -“Antiguidades de Fontalva. Neo-Eneolítico e época romana”, Zephirus, vol. VII, 1957; Silva, J. Possidónio - “Dólmens recentemente descobertos em Portugal”, Boletim de Architectura e de Archeologia da Real Associação dos Architectos e Archeólogos Portugueses, t.3,2ª série, Lisboa; Viana, Abel - Contribuição para a arqueologia dos Arredores de Elvas, Trabalhos de Antropologia e Etnologia, vol. XII, Porto,1950; VIANA, Abel e DEUS, António Dias de -Exploración de algunos dólmens de la region de Elvas, Crónica del 2º Congresso Arqueológico Nacional, Madrid, 1951; VIANA, Abel e DEUS, António Dias de,- Mais três dólmens da região de Elvas (Portugal), Zephirus, vol. IV, Salamanca,1953; VIANA, Abel e DEUS, António Dias de, -, Notas para o Estudo dos Dólmens da Região de Elvas, Trabalhos de Antropologia e Etnologia, vol. XV, Porto,1955; VIANA, Abel e DEUS, António Dias de, - Mais Alguns Dólmens da Região de Elvas (Portugal), Paço Ducal de Vila Viçosa, 1957.

Documentação Gráfica

IDGEMN/DREMS, IPPAR: coleção de desenhos SIPA DOC.00206498

Documentação Fotográfica

Documentação Administrativa

DGPC/PT. DGEMN/DSID-001/012-1803/16; IPPAR: DRE, Proc. nº 4.07.020

Intervenção Realizada

IIPPC/SRAZS/CME: 1989, 28 de Novembro relocalizado por Miguel Lago da Silva; IPPAR/DRE: 1991 - limpeza do monumento e demarcação da Zona de Proteção através de 4 marcos brancos enterrados no terreno, IPPAR/DRE: entre 1997 e 2005, foi assegurada a limpeza anual da vegetação; Projetos de Valorização: IPPC/SRAZS: Projeto de Salvaguarda e Valorização das Antas de Elvas (1989-1993) co-financiado pelo Programa OID/NA); IPPAR/DRE: Projeto de Recuperação e Valorização das Antas de Elvas (1997-1999), co-financiado pelo Programa AVNA; IPPAR/DRE: Implementação dos Circuitos Arqueológicos das Antas de Elvas que funcionaram a partir do castelo de Elvas entre 1999 e 2005. Projeto de Investigação de Miguel Lago e João Albergaria - O Megalitismo da Região de Elvas, entre o caia e o Guadiana (1994) reformulado com o título Monumentalização e domesticação da paisagem na região de Elvas entre o 5º milénio e o 3º milénio a.C.: entre o Caia e o Guadiana, exemplos e particularismos na Herdade do Torrão (1998).

Observações

Autor e Data

Ana Carvalho Dias, 2019

Actualização

 
 
 
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