Anta do Monte dos Frades

IPA.00004584
Portugal, Portalegre, Elvas, Santa Eulália
 
Anta de corredor mais baixo do que a câmara e com vestígios de mamoa. Conserva todos os esteios da câmara, aparentemente o corredor está completo sob a mamoa.
Número IPA Antigo: PT041207060031
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Funerário  Anta    

Descrição

Anta com corredor, de câmara poligonal regular com 7 esteios com mais de 1,60m de altura, são visíveis alguns esteiros do corredor orientado a 90º; a mamoa está bem conservada cobrindo bem os esteios.

Acessos

N 246 de Santa Eulália para Elvas; ao km 69 cortar à esquerda por caminho térreo e seguir para SE paralelamente à N, em direção ao Monte dos Frades; pouco depois de passar uma ribeira (a 900m), seguir pelo caminho da direita e entrar, entre mourões (a 1180m), para uma zona que possui, ao alto, uma pedreira (a 1500m); continuar para SE., 500m; a anta encontra-se junto à cerca de divisão de propriedades, a 2000m do início do percurso. CMP, Gauss: M- 78.76, P - 23.30 M- 279003; P - 223680 WGS84 (graus decimais) lat.: 38,983755; long.: -7,232524

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 67/97, DR, 1.ª série-B, n.º 301 de 31 dezembro 1997

Enquadramento

Rural, isolado, em terreno de pastagens com azinheiras, em ligeira elevação a uma cota de 313m, junto a uma cerca, avistando a aldeia de São Vicente (SE.), a Horta da Vinagreira (SO.) e o Monte dos Frades (N.).

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Funerária: anta

Utilização Actual

Cultural e recreativa: monumento

Propriedade

Privada: pessoa singular

Afectação

Sem afectação

Época Construção

Neolítica/calcolítica - cultura megalítica

Arquitecto / Construtor / Autor

Cronologia

5º a 3º milénio a.C.; 1999 - 2005, este monumento integrou o circuito do Guadiana, no âmbito dos circuitos arqueológicos Antas de Elvas, implementados pelo IPPAR.

Dados Técnicos

Materiais

Granito

Bibliografia

Albergaria, João, Lago, Miguel - “Cromeleque do Torrão (Elvas): Identificação”, Vipasca, 4, Aljustrel, 1995,pp.53-60; Cartaillac, Émile, Les Ages Préhistoriques de L'Espagne et du Portugal, Paris,1886; Roteiros de Arqueologia Portuguesa, Dias, Ana Carvalho, coord., Antas de Elvas, textos: Albergaria, João, Dias, Ana Carvalho, s.l: IPPAR, Setembro 2000, pp 14-15; Lago, Miguel, Albergaria, João, - “Cabeço do Torrão (Elvas): Contextos Megalíticos”, Actas do 2º Simpósio Transformação e Mudança: Tempo, Construção do Espaço e Paisagem, Cascais,1996; LEISNER, G. e V. - Die Megalithgraber der Iberischen Halbinsel, Der Suden, Berlim: Walther de Gruyter, 1943; LEISNER, G. e V., Die Megalithgraber der Iberischen Halbinsel, Der Western (1) Berlim: Walther de Gruyter, 1956; LEISNER, G. e V., Die Megalithgraber der Iberischen Halbinsel, Der Western (2) Berlim: Walther de Gruyter, 1959; LEISNER, G. e V. - Antas do Concelho de Reguengos de Monsaraz: Materiais para o Estudo da Cultura Megalítica em Portugal, Lisboa,1951: Instituto para a Alta Cultura [reprint: Uniarch, Estudos e Memórias 1, 1985, com uma apresentação de V.S. Gonçalves]; Vasconcelos, J. Leite de - O Archeólogo Português, XXI, 1916, p.362; Paço, A. Ferreira, O. Veiga, Viana, A. -“Antiguidades de Fontalva. Neo-Eneolítico e época romana”, Zephirus, vol. VII, 1957; Silva, J. Possidónio - “Dólmens recentemente descobertos em Portugal”, Boletim de Architectura e de Archeologia da Real Associação dos Architectos e Archeólogos Portugueses, t.3,2ª série, Lisboa; Viana, Abel - Contribuição para a arqueologia dos Arredores de Elvas, Trabalhos de Antropologia e Etnologia, vol. XII, Porto,1950; VIANA, Abel e DEUS, António Dias de -Exploración de algunos dólmens de la region de Elvas, Crónica del 2º Congresso Arqueológico Nacional, Madrid, 1951; VIANA, Abel e DEUS, António Dias de,- Mais três dólmens da região de Elvas (Portugal), Zephirus, vol. IV, Salamanca,1953; VIANA, Abel e DEUS, António Dias de, -, Notas para o Estudo dos Dólmens da Região de Elvas, Trabalhos de Antropologia e Etnologia, vol. XV, Porto,1955; VIANA, Abel e DEUS, António Dias de, - Mais Alguns Dólmens da Região de Elvas (Portugal), Paço Ducal de Vila Viçosa, 1957.

Documentação Gráfica

DGPC/IPPAR: coleção de desenhos SIPA DOC.00206498

Documentação Fotográfica

Documentação Administrativa

Intervenção Realizada

IPPC/SRAZS/CME: 1990, relocalizado por Miguel Lago da Silva; IPPAR/DRE: 1990, o interior foi coberto por uma camada de saibro. IPPAR/DRE: 1991 - limpeza do monumento e demarcação da Zona de Proteção através de 4 marcos brancos enterrados no terreno, IPPAR/DRE: entre 1997 e 2005, foi assegurada a limpeza anual da vegetação; Projetos de Valorização: IPPC/SRAZS: Projeto de Salvaguarda e Valorização das Antas de Elvas (1989-1993) co-financiado pelo Programa OID/NA); IPPAR/DRE: Projeto de Recuperação e Valorização das Antas de Elvas (1997-1999), co-financiado pelo Programa AVNA; IPPAR/DRE: Implementação dos Circuitos Arqueológicos das Antas de Elvas que funcionaram a partir do castelo de Elvas entre 1999 e 2005. Projeto de Investigação de Miguel Lago e João Albergaria - O Megalitismo da Região de Elvas, entre o caia e o Guadiana (1994) reformulado com o título Monumentalização e domesticação da paisagem na região de Elvas entre o 5º milénio e o 3º milénio a.C.: entre o Caia e o Guadiana, exemplos e particularismos na Herdade do Torrão (1998).

Observações

Autor e Data

Ana Carvalho Dias, 2019

Actualização

 
 
 
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