|
Edifício e estrutura Edifício Residencial senhorial Casa nobre
|
Descrição
|
Planta longitudinal composta; volumes articulados a N.; massas dispostas na horizontal em dois pisos; cobertura diferenciada em telhados de tesoura. Fachada principal voltada a S., delimitada por cunhais e friso divisório dos pisos em cantaria e cimalha de massa com beirado; de entre os vãos do piso térreo destacam-se o portal com moldura ladeada por enrolamentos de folhagem de acanto e duas frestas rectangulares; no andar nobre nove janelas de sacada emolduradas de verga recta arquitravada com guardas de ferro forjado nos balcões, sobressaindo a que remata o portal principal, ladeada por enrolamentos de folhagem de acanto e rematada pelo brasão de Baltazar Rodrigues Neto. Interior: o portal principal dá acesso ao vestíbulo com escadaria de dois lanços; salas de aparato intercomunicantes abrindo para a fachada principal, mantendo uma delas a pintura de um brasão na cobertura. |
Acessos
|
Rua de Santo António, n.º 31 a 41 |
Protecção
|
Incluído na Zona Geral de Proteção do Solar dos Pantojas (v. IPA.00004561) |
Enquadramento
|
Urbano, flanqueado, no centro Histórico (v. PT050805050140), num quarteirão da antiga Mouraria, com uma fachada para a via pública. |
Descrição Complementar
|
|
Utilização Inicial
|
Residencial: casa nobre |
Utilização Actual
|
Residencial: casa / Comercial: loja |
Propriedade
|
Privada: pessoa singular |
Afectação
|
Sem afectação |
Época Construção
|
Séc. 18 |
Arquitecto / Construtor / Autor
|
|
Cronologia
|
1730, c. de - Baltazar Rodrigues Neto, recém chegado de Portimão, manda construir este edifício para sua habitação; séc. 18, 2ª metade - é habitado pelos descendentes, o coronel Francisco José Moreira de Brito de Carvalhal e Vasconcellos e sua mulher, D. Rita Efigénia, Açafata da Rainha D. Maria I; séc. 19, finais - o último morgado, José Maria de Carvalhal e Vasconcellos, morre sem descendentes; Séc. 20, inícios - o extenso logradouro outrora pertencente a esta casa, ainda é conhecido por Jardim da Mouraria, remeniscência do antigo bairro medieval situado extra-muros; 1995, 19 de Janeiro - proposta a classificação pelo Prof. Horta Correia; 1995, 25 janeiro - Despacho de abertura do processo de classificação; 2009, 23 outubro - o processo de classificação caduca nos termos do artigo 78.º do Decreto-Lei n.º 309/2009, DR, 1.ª série, n. 206, publicado nesta data. |
Dados Técnicos
|
Paredes autoportantes |
Materiais
|
Estrutura em alvenaria rebocada e caiada; cantaria calcária em molduras; ferragens nas guardas dos balcões; telhas de canudo na cobertura. |
Bibliografia
|
CAMPOS, Nuno, Dois Brasões, uma Família, Anais do Município de Faro, vols. XXIX /XXX, 1999 - 2000, pp. 159 - 171; LAMEIRA, Francisco Ildefonso C., Faro - Edificações Notáveis, Faro, 1995; IDEM, O Palácio de Estoi, Faro, 1996; PAULA, Rui M. e PAULA, Frederico, Faro Evolução Urbana e Património, Faro, 1993; ROSA, J. A. Pinheiro e, Monumentos e Edifícios Notáveis do Concelho de Faro, Faro, 1984; IDEM, Tesouros Artísticos do Algarve, Faro, 1990. |
Documentação Gráfica
|
CMF |
Documentação Fotográfica
|
IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
|
|
Intervenção Realizada
|
|
Observações
|
Só foi possível o acesso a parte do edifício. |
Autor e Data
|
Francisco Lameira 1996 |
Actualização
|
|
|
|