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Edifício e estrutura Edifício Extração, produção e transformação Fábrica
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Descrição
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Planta rectangular, edifício de acentuada horizontalidade, composto por 2 pisos, cunhal em cantaria no vértice esquerdo, telhado de 4 águas. A fachada principal é rasgada, em cada piso, por 10 vãos rectangulares alinhados horizontal e verticalmente, emoldurados a cantaria simples. As janelas são de quadrícula em madeira preenchidas por vãos. 2º piso - 10 janelas com um pé direito mais alto que as do 1º Edifício anexo na parte posterior, com as mesmas dimensões e paralelo a este. A fachada lateral S., apresenta um tratamento diferente: ao nível do 1º piso é rasgada por uma porta simples, em chapa, encimada por uma janela inscrita numa espécie de arco contracurvado, emoldurado em cantaria. Esta janela tem gradeamento em quadrícula de ferro preenchida por vidro. A empena, em forma de frontão interrompido, tem os vértices em forma de aletas sobrepujadas por um círculo em azulejo azul e branco, coroado por cimalha. Tanto a empena como a cimalha são coroadas por uma fiada de telhas de canudo. |
Acessos
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Praça das Amoreiras, n.º 50 a 58; Travessa da Fábrica dos Pentes |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 29/84, DR, 1.ª série, n.º 145 de 25 junho 1984 / ZEP, Portaria n.º 1099/95, DR, 1.ª série-B, n.º 207 de 07 setembro 1995 |
Enquadramento
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Urbano. Situa-se no lado NE. da praça e adossa-se a outra edificação de forma harmónica. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Extração, produção e transformação: fábrica |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: museu |
Propriedade
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Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 18 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Cronologia
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1759 - o Marquês de Pombal assina o plano de edificação do Bairro das Águas Livres, logo confirmado pelo Rei, inserindo na politica de proteccionismo industrial; foram criadas, nesta área, várias unidades fabris bem como alojamentos para os seus operários; terá sido por esta altura a construção da Fábrica das Sedas; 1994, Novembro - inauguração da fundação, para divulgar a obra dos pintore Arpad Szenes e Vieira da Silva; construído no local onde funcionou uma fábrica e o Real Colégio das Manufacturas. |
Dados Técnicos
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Materiais
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Alvenaria, cantaria, madeira, vidro e telha. |
Bibliografia
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ARAUJO, Norberto de, Peregrinações em Lisboa, Lisboa, s.d.; ALMEIDA, Fernando de, Monumentos e Edifícios Notáveis de Lisboa, 2º. Tomo, Lisboa, 1975; Recordações de Jacome Ratton, Londres, 1813; Recantos da Cidade - Amoreiras, in Jornal da Região de Lisboa, 06 Janeiro 2003. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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Autor e Data
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João Silva 1992 |
Actualização
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