Pelourinho de Várzea da Serra

IPA.00004227
Portugal, Viseu, Tarouca, Várzea da Serra
 
Pelourinho quinhentista, de bloco prismático, com soco octogonal de dois degraus, fuste octogonal e capitel amplo, formando um tabuleiro que sustenta o remate paralelepipédico e com elementos heráldicos. Numa das faces vestígios de armas nacionais. A um terço da altura do fuste, circunda-o uma gola ou sulco que serviria para fixação do ferro de sujeição.
Número IPA Antigo: PT011820090005
 
Registo visualizado 262 vezes desde 27 Julho de 2011
 
   
   

Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Judicial  Pelourinho  Jurisdição senhorial  Tipo bloco

Descrição

Estrutura em cantaria de granito, composta por soco octogonal de dois degraus, o primeiro quase na totalidade encoberto pelo empedrado das vias. Coluna oitavada de base quadrada, cujos ângulos se chanfram formando o oitavado do fuste, com 3 m de altura. No seu primeiro terço, sulco circundante para ferro de sujeição. Assenta directamente no fuste o remate, tabuleiro de forma quadrada com faces de dupla moldura plana. Ao centro, ergue-se peça de forma paralelepipédica com bordos alteados nos quatro ângulos formando concavidade na parte superior. Nela assente uma esfera de pedra achatada. Numa das faces, insculpe-se uma cartela de contornos curvilíneos, com as armas nacionais.

Acessos

EN 226-3, ao Km 10,4 de Tarouca para Mezio; em Várzea da Serra, deixando a Igreja à direita, a 50 m junto à via pública. WGS84 (graus decimais) lat.: 40,997211; long.: -7,827740

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 23 122, DG, 1.ª série, n.º 231 de 11 outubro 1933

Enquadramento

Urbano em superfície plana, destacado, harmonizado, isolado, em pequeno largo na confluência de vias públicas, em zona de interesse paisagístico. Em frente ao pelourinho, um banco de laje granítica.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Judicial: pelourinho

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933

Época Construção

Séc. 16 / 17 (conjectural)

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

Época medieval - constituía uma beetria; 1527 - no Cadastro da População do reino, ainda não era Concelho ou Vila, designava-se por Lugar; séc. 16 / 17 - provável edificação do pelourinho; a povoação pertence à Casa de Bragança; 1708 - a povoação, com 100 vizinhos, pertence à Coroa; 1758, 02 Junho - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco Domingos Carvalho Moreira, é referido que a povoação, com 116 fogos, é do rei e pertence à Comarca de Lamego; tem juiz ordinário, vereador, procurador do concelho e almotacé.

Dados Técnicos

Sistema estrutural autónomo.

Materiais

Estrutura em cantaria de granito.

Bibliografia

CHAVES, Luis, Os Pelourinhos - Elementos para o seu Catálogo Geral, Lisboa, 1939; COSTA, António Carvalho da (Padre), Corografia Portugueza, vol. II, Lisboa, Valentim da Costa Deslandes, 1708; FERNANDES, A. de Almeida, As Dez Freguesias do Concelho de Tarouca ( História e Toponímia ), Braga, 1995; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; MOREIRA, Vasco, Monografia do Concelho de Tarouca, Viseu, 1924; REAL, Mário Guedes, Revista da Beira Alta, vol XXIII, nº. 4, 1964; SOUSA, Júlio Rocha e, Pelourinhos do Distrito de Viseu, Viseu, 1998.

Documentação Gráfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 39, n.º 107, fl. 603-608)

Intervenção Realizada

Nada a assinalar.

Observações

Autor e Data

João Carvalho 1997

Actualização

 
 
 
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