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Edifício e estrutura Estrutura Judicial Pelourinho Jurisdição senhorial Tipo bloco
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Descrição
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Estrutura em cantaria de granito, composta por soco octogonal de dois degraus, o primeiro quase na totalidade encoberto pelo empedrado das vias. Coluna oitavada de base quadrada, cujos ângulos se chanfram formando o oitavado do fuste, com 3 m de altura. No seu primeiro terço, sulco circundante para ferro de sujeição. Assenta directamente no fuste o remate, tabuleiro de forma quadrada com faces de dupla moldura plana. Ao centro, ergue-se peça de forma paralelepipédica com bordos alteados nos quatro ângulos formando concavidade na parte superior. Nela assente uma esfera de pedra achatada. Numa das faces, insculpe-se uma cartela de contornos curvilíneos, com as armas nacionais. |
Acessos
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EN 226-3, ao Km 10,4 de Tarouca para Mezio; em Várzea da Serra, deixando a Igreja à direita, a 50 m junto à via pública. WGS84 (graus decimais) lat.: 40,997211; long.: -7,827740 |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 23 122, DG, 1.ª série, n.º 231 de 11 outubro 1933 |
Enquadramento
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Urbano em superfície plana, destacado, harmonizado, isolado, em pequeno largo na confluência de vias públicas, em zona de interesse paisagístico. Em frente ao pelourinho, um banco de laje granítica. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Judicial: pelourinho |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933 |
Época Construção
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Séc. 16 / 17 (conjectural) |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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Época medieval - constituía uma beetria; 1527 - no Cadastro da População do reino, ainda não era Concelho ou Vila, designava-se por Lugar; séc. 16 / 17 - provável edificação do pelourinho; a povoação pertence à Casa de Bragança; 1708 - a povoação, com 100 vizinhos, pertence à Coroa; 1758, 02 Junho - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco Domingos Carvalho Moreira, é referido que a povoação, com 116 fogos, é do rei e pertence à Comarca de Lamego; tem juiz ordinário, vereador, procurador do concelho e almotacé. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural autónomo. |
Materiais
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Estrutura em cantaria de granito. |
Bibliografia
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CHAVES, Luis, Os Pelourinhos - Elementos para o seu Catálogo Geral, Lisboa, 1939; COSTA, António Carvalho da (Padre), Corografia Portugueza, vol. II, Lisboa, Valentim da Costa Deslandes, 1708; FERNANDES, A. de Almeida, As Dez Freguesias do Concelho de Tarouca ( História e Toponímia ), Braga, 1995; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; MOREIRA, Vasco, Monografia do Concelho de Tarouca, Viseu, 1924; REAL, Mário Guedes, Revista da Beira Alta, vol XXIII, nº. 4, 1964; SOUSA, Júlio Rocha e, Pelourinhos do Distrito de Viseu, Viseu, 1998. |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 39, n.º 107, fl. 603-608) |
Intervenção Realizada
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Nada a assinalar. |
Observações
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Autor e Data
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João Carvalho 1997 |
Actualização
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