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Edifício e estrutura Estrutura Judicial Pelourinho Jurisdição senhorial Tipo pinha
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Descrição
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Estrutura em cantaria de granito, composta por soco circular de três degraus cilíndricos, sobre a qual se ergue o fuste monolítico de base quadrada chanfrada nos cantos, terminando, pelo desfazer dos chanfros, igualmente de perfil quadrangular. Como capitel, bloco quadrangular de igual secção que o remate do fuste com gola boleada a meio. Sobre ele, tabuleiro quadrandular de maiores dimensões. Como remate, peça tronco-piramidal. |
Acessos
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EN 323, ao Km 42,3 para EM 1587; a 7 Km para EM 504-1 e EM 504 para Valença do Douro a 3,6 Km; à esquerda, para via pública; a 400 m., na Rua da Assunção / Rua do Pelourinho. WGS84 (graus decimais) lat.: 41.159312; long.: -7.558562 |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 23 122, DG, 1.ª série, n.º 231 de 11 outubro 1933 / Incluído no Alto Douro Vinhateiro - Região Demarcada do Douro (v. PT011701040033) |
Enquadramento
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Urbano, a meia encosta em superfície plana, isolado, destacado, harmonizado, em pequeno largo em zona de interesse paisagístico, onde se ergue a Antiga Casa da Câmara, reconstruída em 1810. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Judicial: pelourinho |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933 |
Época Construção
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Séc. 16 / 17 (conjectural) |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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Época medieval, início - existia, no local, uma povoação denominada Perencia ou Perença, cuja população terá sido dizimada por uma praga; 1269 - carta de repovoamento dada pelo Mosteiro de São Pedro das Águias, dividindo a povoação em 24 casais, e atribuindo-lhe o novo nome de Valença de São Pedro das Águias; 1514, 16 Maio - concessão de foral por D. Manuel, incluindo o concelho as povoações de Balsa, Casais e Desejosa; 1527 - no Cadastro do Reino, o concelho é referido como tendo 73 fogos, divididos pelos lugares de Valença, com 25, Casais, com 12, Balsa, com 6, Desejosa, com 5 e Sarzedinho, com 23; tinha cerca de meia légua de perímetro e confrantava com os concelhos de Castanheira, Ervedosa, Barcos, pelo Rio Távora, e o de Provesende; 1537 - o concelho surge referido como sendo propriedade de Luís Álvares de Távora; séc. 16 / 17 - provável edificação do pelourinho; 1708 - o Padre Carvalho da Costa, descreve a povoação como estando na ladeira de um monte, banhado a N. pelo Douro, e que tinha 70 vizinhos; pertence aos Marqueses de Távora; 1758 - nas Memórias Paroquiais é referido que a povoação pertence à Comarca de Trancoso e tem juiz e câmara; 1759 - por extinção da Casa de Távora, passa a ser concelho da Coroa; 1836, 06 Novembro - extinção do concelho, anexado ao de Tabuaço; 1855, 14 Outubro - passa a integrar o concelho de São João da Pesqueira; 1895, 07 Novembro - a freguesia foi novamente anexada a Tabuaço. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural autónomo. |
Materiais
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Estrutura em cantaria de granito. |
Bibliografia
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ALMEIDA, Gustavo, Pelourinho de Valença do Douro, in Correio de Tabuaço, Tabuaço, 15 Outubro 2004, p. 12; .CHAVES, Luis, Os Pelourinhos - Elementos para o seu Catálogo Geral, Lisboa, 1939; CORREIA, Alberto, Tabuaço - roteiro artístico, Tabuaço, 1997; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; MONTEIRO, J. Gonçalves, Tabuaço - Esboço e Subsídios para uma Monografia, Tabuaço, 1991; SOUSA, Júlio Rocha e, Pelourinhos do Distrito de Viseu, Viseu, 1998. |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 43, n.º 470, fl. 476) |
Intervenção Realizada
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Nada a assinalar. |
Observações
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*1 - possível datação ilegível. |
Autor e Data
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João Carvalho 1997 |
Actualização
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