Pelourinho dos Alhais

IPA.00004203
Portugal, Viseu, Vila Nova de Paiva, União das freguesias de Vila Nova de Paiva, Alhais e Fráguas
 
Pelourinho seiscentista, de roca prismática, de fuste cilíndrico liso, encimado por dois elementos boleados, formando falso capitel, rematado por bloco cúbico, tendo nos ângulos elementos salientes, criando a ilusão de colunelos. Tem uma estrutura semelhante à do Pelourinho de Casal do Meio (v. PT021817070002). Implantado num afloramento rochoso, talhado em um dos lados e no topo. Possui um pequeno botão no coroamento do remate.
Número IPA Antigo: PT021822010002
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Judicial  Pelourinho  Jurisdição régia  Tipo roca

Descrição

Estrutura em cantaria de granito, composta por coluna assente em afloramento granítico, de fuste cilindrico cingido no topo por dois filetes salientes de face redonda e em listel plano, equidistantes, entre os quais se formam duas golas, tipo capitel. No primeiro terço do fuste, surge um furo para fixação de peça metálica. Como remate, assenta sobre a coluna uma peça prismática quadrangular de cantos boleados salientes, formando colunelos cantonais de quatro faces, com placa intermédia de secção igual. O remate é coroado, por uma crista talhada em esquadria, tendo ao centro, sobressaindo, o umbo ou botão terminal.

Acessos

Avenida Cónego Manuel Fonseca da Gama. WGS84 (graus decimais) lat.: 40,863024, long.: -7,708476

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 23 122, DG, 1.ª série, n.º 231 de 11 outubro 1933

Enquadramento

Urbano, implantado num largo em superfície de ligeiro declive, isolado.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Judicial: pelourinho

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933

Época Construção

Séc. 16 (conjectural)

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

Séc. 16, início - o concelho de Alhais já existia; 1514 - concessão de foral por D. Manuel I, a que se sucedeu a construção do pelourinho; 1758, 20 Maio - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco Caetano Bernardes, é referido que pertence ao rei, com 113 vizinhos; tem juiz ordinário sem sujeição.

Dados Técnicos

Sistema estrutural autónomo.

Materiais

Estrutura em cantaria de granito.

Bibliografia

AZEVEDO, Correia de, Terras com Foral ou Pelourinho das Províncias do Minho, Trás-os-Montes e Alto Douro e Beiras, Porto, 1967; GAMA, C. Manuel Fonseca da, Terras do Alto Paiva, Memória histórico-geográfica e etnográfica do Concelho de Vila Nova de Paiva, Lamego, 1940; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; REAL, M. Guedes, Revista da Beira Alta, vol. XVI, nºs. III e IV, 1957; SOUSA, Júlio Rocha e, Pelourinhos do Distrito de Viseu, Viseu, 1998.

Documentação Gráfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

IHRU: DGEMN/DSID; DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 2, n.º 68, fl. 529-532)

Intervenção Realizada

Nada a assinalar.

Observações

Autor e Data

João Carvalho 1997

Actualização

 
 
 
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