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Edifício e estrutura Edifício Residencial senhorial Casa nobre Casa nobre Tipo torre
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Descrição
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Casa de planta em L de dois pisos, com torreão de três pisos numa extremidade. Volumes articulados por coberturas em telhado, diferenciadas de quatro águas. Sobre o beirado da cobertura da torre quatro pináculos. A fachada principal, orientada a O., apresenta na extremidade N. um torreão mais elevado e marcado pela escadaria de degraus curvos de acesso à entrada principal, encimada por uma pedra de armas e ladeada por duas janelas de guilhotina. O corpo mais baixo para S. apresenta no piso térreo três portas e uma fresta e no piso superior seis janelas de guilhotina de três folhas adossadas à cornija de perfil recortado. A fachada posterior apresenta apenas um piso atendendo à implantação da casa, com aberturas de moldura simples. O espaço interior apresenta ainda tectos de madeira em masseira e as janelas com as típicas conversadeiras de granito. |
Acessos
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EN 308 entre o Km 18 e o KM 19 |
Protecção
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Inexistente |
Enquadramento
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Rural, isolada. A casa insere-se praticamente no centro da propriedade, a que se acede por um portão voltado para a EN, com um percurso tipo alameda até à casa e o qual termina na escadaria principal. A propriedade é cultivada com predomínio da vinha, árvores de fruto e cereais. A casa implanta-se num terreno inclinado, constituindo um pátio de serviço nas traseiras. |
Descrição Complementar
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O brasão esquartelado do torreão representa os Pacheco, Godois, Alvarenga e Morais. |
Utilização Inicial
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Residencial: casa nobre |
Utilização Actual
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Residencial: casa |
Propriedade
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Privada: pessoa singular |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 17 (conjectural) |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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Séc. 17, finais - Início da construção da casa, com dinheiro oriundo da exploração do ouro em Minas Gerais, do Brasil; Agostinha Maria de Jesus Morais Alvarenga Pacheco, natural de Mariana regressa a Portugal e continua a obra do pai; séc. 18 - aquisição da casa e quinta pela Família Feijó e remodelação da casa; séc. 19 - por descendência, a propriedade passa à Família Sottomayor; 2004, 07 julho - despacho de abertura do processo de classificação; 2009, 23 outubro - caduca o processo de classificação conforme o Artigo n.º 78 do Decreto-Lei n.º 309/2009, DR, 1.ª série, n.º 206, alterado pelo Decreto-Lei n.º 265/2012, DR, 1.ª série, n.º 251 de 28 dezembro 2012, que faz caducar os procedimentos que não se encontrem em fase de consulta pública. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural de paredes portantes. |
Materiais
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Paredes exteriores de alvenaria rebocada pelo interior e exterior; cobertura em telhado revestida a telha de barro; tectos em estuque e madeira; pavimentos em soalho; caixilharias de madeira pintada; portadas interiores de madeira. |
Bibliografia
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BAENA, Visconde de Sanches de, Archivo Heráldico Geneológico, 1872; MORAIS, Adelino Tito de, Monografia de Calheiros e Moreira do Lima, Ponte de Lima, 1990. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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Julga-se que o torreão ao ser colocado no enfiamento da alameda da entrada era com a intenção de funcionar como Capela. |
Autor e Data
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Paulo Dórdio e Isabel Sereno 1996 |
Actualização
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