Edifício na Avenida Luís Bívar, n.º 2 a 6

IPA.00004052
Portugal, Lisboa, Lisboa, Avenidas Novas
 
Edifício residencial multifamiliar e comercial, ecléctico. Aquando da atribuição do Prémio Valmor e segundo parecer do júri (datado de 12 Junho 1917, assinado por Manuel Rato, João António Piloto e António do Couto Abreu), o edifício tratava-se "de uma construção onde da dificuldade do gaveto se soube tirar partido estético e distribuí-la com harmonia e grande efeito de forma, levado até ao feliz remate decorativo".
Número IPA Antigo: PT031106500417
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Residencial multifamiliar  Edifício  Edifício residencial e comercial  

Descrição

De planta rectangular, massa simples paralelepipédica, sendo a cobertura efectuada por telhados a 2 águas. De 4 pisos. Alçado principal orientado parcialmente a O. e a S. Implantada de forma a perfazer um dos extremos do quarteirão em que se integra, a fachada ostenta o ângulo de articulação boleado, acentuado superiormente por remate em platibanda curva em reboco pintado e com piso térreo ostentando placagem de cantaria de aparelho rusticado. Com abertura a ritmo regular de vãos de verga recta destacada por emolduramento, regista-se a O. a presença da porta principal ladeada por pilastras e rematada por alpendre que articula com varanda em cantaria da janela de sacada do 1º piso; todo o restante paramento orientado a O. se apresenta animado por fenestrações de peito com guarda metálica excepto ao nível do 1º piso, aqui com janelas de sacada servidas por varanda comum. Ao nível do ângulo, uma estruturação tripartida, ocupada no piso térreo por estabelecimento comercial, sendo nos pisos superiores vazada por janelas de sacada servidas por varandas - suportadas por mísulas e guarnecidas por guardas em ferro fundido - que acompanham a forma boleada e acentuam a mesma, superiormente rematado por platibanda. Acede-se ao interior do edifício através de átrio rectangular a partir do qual desenvolve a escadaria conducente aos fogos e à caixa de elevador. Quanto à compartimentação interna, reconhece-se a existência de 2 fogos por piso, distribuídos simetricamente à escada, reconhecendo-se os compartimentos principais ao longo da fachada O..

Acessos

Avenida Luís Bívar, n.º 2 a 6; Rua Tomás Ribeiro, n.º 58 a 60

Protecção

Categoria: IIM - Imóvel de Interesse Municipal, Edital n.º 11/2012 da Câmara Municipal de Lisboa, Boletim Municipal n.º 936 de 26 janeiro 2012 / Incluído na Zona de Proteção do Aqueduto das Águas Livres (v. IPA.00006811)

Enquadramento

Urbano, adossado, harmónico, fazendo gaveto.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Residencial: edifício residencial e comercial

Utilização Actual

Residencial: edifício residencial e comercial

Propriedade

Privada: pessoa singular

Afectação

Época Construção

Séc. 20

Arquitecto / Construtor / Autor

ARQUITETO: Miguel José Nogueira Júnior (1914).

Cronologia

1914 - elaboração do projecto por Miguel José Nogueira Júnior (1883-1953); 1916 - construção do edifício do qual era proprietária Rita Isabel Ferreira de Matos e Dias; 1917 - o imóvel recebe o Prémio Valmor respeitante ao ano anterior.

Dados Técnicos

Sistema estrutural de paredes portantes.

Materiais

Alvenaria mista, reboco pintado, cantaria de calcário, estuque, ferro forjado, madeira.

Bibliografia

Catálogo da Exposição Comemorativa do Cinquentenário do Prémio Valmor, Lisboa, 1952; FERREIRA, Fátima e OUTROS, Guia Urbanístico e Arquitectónico de Lisboa, Lisboa, 1987; BAIRRADA, Eduardo Martins, Prémio Valmor 1902-1952, Lisboa, 1988; PEDREIRINHO, José Manuel, História do Prémio Valmor, Lisboa, 1988; FERNANDES, José Manuel, e OUTROS, A Arquitectura do Princípio do Século em Lisboa (1900 - 1925), Lisboa, 1991; Plano Director Municipal, Lisboa, 1995; http://arqpapel.fa.utl.pt/jumpbox/node/74?proj=Pr%C3%A9dio+Rita+%5BIsabel+Ferreira+de%5D+Matos+Dias, 20 Setembro 2011.

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

CML: Arquivo de Obras, Pº Nº 10.927 *1

Intervenção Realizada

Observações

*1 - o processo é dado como desaparecido pelos serviços do Arquivo de Obras da CML.

Autor e Data

Filomena Bandeira, Teresa Vale e Maria Ferreira 1998

Actualização

 
 
 
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