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Edifício e estrutura Edifício Residencial senhorial Casa nobre
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Descrição
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| SOLAR de planta longitudinal com capela adossada à esquerda. Remates em friso e beiral. Fachada principal de 2 pisos enquadrados por cunhais apilastrados. Andar nobre com seis sacadas de linteis e cornijas e pequenas bacias sobre mísulas com grades de ferro. Piso térreo com vãos de moldura rectangular, a eixo das do piso nobre, com gradeamento em ferro e porta principal entre as duas sacadas centrais de moldura igual, com dois degraus de acesso à soleira. CAPELA: de planta rectangular, adossada à fachada lateral esquerda, delimitada por cunhais. Fachada principal aberta por portal rectangular ladeada por duas janelas de igual perfil, com gradeamento, e sobreposto por cornija saliente sobre a qual se eleva um nicho composto por pilastras ladeadas por aletas e rematado por frontão interrompido, tendo ao centro uma cruz; empena definida por friso sobre o qual se levanta o remate recortado tendo ao centro, sobre plinto, cruz pétrea e à direita uma sineira em arco pleno. INTERIOR: nave única com capela-mor e coro para a família acima da entrada; púlpito de bacia de pedra lavrada e guarda em balaústres de madeira torneada. Retábulo de colunas torsas decoradas com pâmpanos. Nave com azulejos policromos de quadrilóbulos ligados. Pavimento com duas pedras tumulares com inscrição. |
Acessos
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| Rua do Alqueidão |
Protecção
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| Inexistente |
Enquadramento
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| Urbano. Destacado a S. do núcleo histórico. |
Descrição Complementar
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| INSCRIÇÕES: Na sepultura da direita - S(E)P(VLTVR)A DE D(OMING)OS AN/ DRE INSTITV / IDOR DESTA CA / P(ELL)A E DE SEVS DES / CENDENTES; na sepultura da esquerda – AQVIJAZ / D M(ARI)A RITRA SOVZA / PIZARRO / FOI ASSAFATA / DA SERE(NISSI)MA IN(AN)TA / D. M(ARI)A FRAN(CIS)CA / E FAL()ECEO A 11 D N(OVEM)BRO / 1836. Brasão: esquartelado, o 1º de Ribeiros, 2º de Sousas, 3º de Pizarros, 4º de Silveiras. |
Utilização Inicial
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| Residencial: casa |
Utilização Actual
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| Devoluto / ruína |
Propriedade
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| Pública: municipal |
Afectação
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Época Construção
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| Séc. 17 / 19 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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| Desconhecido |
Cronologia
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| Séc. 17 - construção do solar e da capela; data dos azulejos da nave; data do retábulo; séc. 19, último quartel - construção das cocheiras; data do brasão pintado na capela; 1828 - faleceu no combate da Cruz dos Morouços o proprietário da casa, capitão João Sousa Pizarro; 1988 - incêndio destroi tecto do edifício e causa danos no andar nobre; 2003, 20 novembro - publicação de encerramento do processo de classifocação. |
Dados Técnicos
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Materiais
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Bibliografia
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| GONÇALVES, A. Nogueira, Inventário Artístico de Portugal, Distrito de Aveiro, Zona-Sul, Lisboa, 1959; FERREIRA, Cardoso, Polémica à volta do Solar de Alqueidão, O Comércio do Porto, 17 Nov. 1997. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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| DGPC: SIPA |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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| 1930 - revestimento de algumas paredes interiores com azulejos de fabrico "Aleluia" (imitação da temática azulejar do séc. 18); Câmara Municipal: 1997 - recuperação da fachada principal, demolição da fachada das cocheiras e de todas as dependências anexas. |
Observações
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| EM ESTUDO |
Autor e Data
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| Cecília Matias 2008 |
Actualização
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