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Conjunto arquitetónico Estrutura Funerário Anta
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Descrição
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São 6 as antas correntemente designadas por Antas do Freixo, 3 dentro da Herdade do Freixo de Cima e outras tantas na Herdade do Freixo de Baixo. As 3 classificadas são as da Herdade do Freixo de Cima, a Anta Grande do Freixo (Anta 1 da nomenclatura do casal Leisner) e 2 outras bastante arruinadas (Anta 2 e Anta 3). A monumental Anta Grande do Freixo, com uma câmara poligonal ligeiramente alongada com diâmetro médio de 4 m, conserva os 7 enormes esteios «in situ», o da cabeceira, a realizá-la integralmente, de dimensões descomunais. Erguem-se a c. 4 m acima da cota do actual leito. O vão da entrada é invulgarmente estrangulado, com 1,5 m de largura. A cobertura desapareceu. O longo corredor, de cerca de 12 m de comprimento, com uma boca de entrada de cerca de 2 m de largura, conserva 3 esteios na ilharga N., 1 na ilharga S. e 1 do fecho da entrada; sobre os esteios da ilharga N., uma pequena laje da cobertura. Elevam-se c. 1 m da cota média do leito, com um desnível de mais de 3 mem relação à cimalha da câmara. A Anta 2, muito destruída, tinha câmara poligonal com c. 3,5 m de diâmetro, de que conserva apenas 2 esteios da cabeceira a O. e 2 a definirem o vão da entrada, com c. 1 m de largura, a E.; jazem «in situ» e elevam-se c. 2 m acima da cota actual do leito. Falta-lhe a cobertura. Na borda de um dos esteios, junto à inserção no leito, Cartaillac (1886, Fig. 231/245) terá visto um círculo com c. 20 cm de diâmetro gravado, que o casal Leisner já não enxergou. Do corredor restam 3 esteios, dois a N. e um a S.. Tinha c. 5 m de comprimento e um metro e 1,3 m de largura, com altura média de 1 m acima da cota do leito. A Anta 3 apenas conserva da câmara 2 esteios, um a N. e outro a S., definindo a entrada com 1 m de largura. Do corredor, com c. 5 m de comprimento, conserva 2 esteios, um a N. e outro a S., a c. de 4 m da entrada. |
Acessos
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Monte da Herdade do Freixo, no limite da Freguesia |
Protecção
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Categoria: MN - Monumento Nacional, Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136 de 23 junho 1910 |
Enquadramento
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Rural, em cota estável da peneplnície de Évora, na margem da Ribeira do Freixo, da bacia do Degebe-Guadiana, isoladas e harmonizadas com o meio. Integram uma mancha megalítica de grande densidade e monumentalidade, de que fazem parte também a Anta da Murteira (v. PT 0705140008) e a Anta da Tisnada (v. PT040705140010). |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Funerária: anta |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Privada |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Época megalítica |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Cronologia
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4000 a.C. - 3000 a.C. - construção. |
Dados Técnicos
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Estruturas autónomas |
Materiais
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Granito de grão grosseiro |
Bibliografia
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CARTAILLAC, Émile, Les Âges Préhistoriques de l'Espagne et du Portugal, Paris, 1884. LEISNER, Georg, Antas dos Arredores de Évora, in A Cidade de Évora, 1949. LEISNER, Georg e LEISNER, Vera, DIE MEGALITHGRÃBER DER IBERISCHEN HALBINSEL I: DER WESTEN, Madrider Forschungen, I, 1, Berlin, 1956. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/DSID |
Intervenção Realizada
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Observações
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Autor e Data
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Manuel Branco 1993 |
Actualização
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