|
Edifício e estrutura Estrutura Judicial Pelourinho Jurisdição régia Tipo bloco
|
Descrição
|
Estrutura em cantaria de granito, composta por soco quadrangular de degrau único, parcialmente enterrado no pavimento da calçada e de bordos arredondados, onde encaixa uma base inferiormente quadrangular coroada com chanfros angulares que originam um fuste cilíndrico de 2,50 m., irregular, de dois tambores, sendo o inferior de menor altura, ostentando vestígios de orifícios. A peça de remate é inferiormente cilíndrica, tornando-se prismática na metade superior, parcialmente truncada, esculturada com quatro escudetes em cruzeta, orientados segundo os pontos cardeais: a O., cinco besantes em cruz; a S., inscrição IBBB; a E., inscrição AD 666; a face N. está destruída. Sobre os escudetes, ao centro, uma pequena peça circular que serviria de suporte a um terminal inexistente (pináculo ou maçaneta). |
Acessos
|
Praça do Pelourinho. WGS84 (graus decimais) lat.: 41,089697, long.: -7,632901 |
Protecção
|
Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 23 122, DG, 1.ª série, n.º 231 de 11 outubro 1933 |
Enquadramento
|
Urbano, em exíguo largo formado pela convergência de três ruas calcetadas, em declive para S., defronte de casa setecentista de dois pisos denominada Casa da Praça. Como elementos separadores, quatro frades de pedra. |
Descrição Complementar
|
|
Utilização Inicial
|
Judicial: pelourinho |
Utilização Actual
|
Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
|
Pública: estatal |
Afectação
|
Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933 |
Época Construção
|
Séc. 17 (conjectural) |
Arquitecto / Construtor / Autor
|
Desconhecido. |
Cronologia
|
1527 - sem foral conhecido, o concelho de Goujoim consta do Cadastro da População do Reino, e já anteriormente ao século 16 a povoação fora erigida em vila com a denominação de Gogim; 1666 - data provável da construção do Pelourinho, baseada na inscrição da face E. da peça de remate; 1708 - a povoação, com 100 vizinhos, é da Coroa; 1758 - nos autos das demarcações pombalinas da zona de produção dos vinhos generosos do Douro designa-se por Villa de Gojoim; 20 Abril - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco Xavier Bernardo Peixeira, é referido que a povoação com 95 fogos, é do rei e da Comarca de Lamego; tem juiz ordinário, nomeado pelo rei, dependente do corregedor de Lamego e com apelações para a Relação do Porto; 1969 - o pelourinho foi derrubado por uma camioneta; um técnico da DGEMN visitou o local em consequência do derrube do Pelourinho, estimando os custos de reparação do mesmo em 3.000$00, a serem suportados pelo motorista. |
Dados Técnicos
|
Sistema estrutural autónomo. |
Materiais
|
Estrutura em cantaria de granito. |
Bibliografia
|
COSTA, António Carvalho da (Padre), Corografia Portugueza…, vol. II, Lisboa, Valentim da Costa Deslandes, 1708; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; MONTEIRO, J. Gonçalves, Subsídios para a Monografia do Concelho de Armamar, Viseu, 1984; REAL, Mário Guedes, Pelourinhos da Beira Alta, Goujoim (Armamar), Beira Alta, vol. 29, Viseu, 1970, pp. 295 - 302; SOUSA, Júlio Rocha e, Pelourinhos do Distrito de Viseu, Viseu, 1998; http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/7169615 [consultado em 2 janeiro 2017]. |
Documentação Gráfica
|
|
Documentação Fotográfica
|
IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
|
DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 17, n.º 85, fl. 472-474) |
Intervenção Realizada
|
CMA: 1969 - reconstrução do pelourinho, tendo sido colocados quatro frades de granito em cada ângulo do degrau de base para protecção. |
Observações
|
|
Autor e Data
|
Lina Marques 1998 |
Actualização
|
|
|
|