Convento de Nossa Senhora da Consolação
| IPA.00036314 |
Portugal, Évora, Estremoz, União das freguesias de Estremoz (Santa Maria e Santo André) |
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Convento de Eremitas Descalços de Santo Agostinho, construído no séc. 18, composto por igreja e zona regral desenvolvida no lado direito, em torno de um claustro, quadrangular e um pátio aberto, evoluindo perpendicularmente à igreja. O templo apresenta planta retangular, com nave e capela-mor, interiormente coberta por falsa abóbada de berço e cúpula, respetivamente, tendo a fachada principal terminada em empena, sobreposta aletas coroadas por pináculos, estátuas e cruz. É rasgada por portal de verga reta, com frontão triangular interrompido, três janelas, as laterais encimadas por frontão curvo e a central por nicho. No interior possui coro-alto, com cadeiral, e retábulos de talha barroca. A zona regral tem a fachada principal de três pisos. | |
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Edifício e estrutura Edifício Religioso Convento / Mosteiro Convento masculino Ordem dos Eremitas Descalços de Santo Agostinho - Grilos
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Descrição
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Acessos
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Largo do Espírito Santo; Rua Magalhães de Lima, n.º 46. WGS84 (graus decimais) lat.: 38,8426070, long.: -7,5905362 |
Protecção
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Inexistente |
Enquadramento
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Urbano, adossado. Implanta-se a nordeste do Castelo de Estremoz (v. IPA.00001152), adossado às Torres da Couraça, erguendo-se no Largo de Espírito Santo, chafariz central. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Religiosa: convento masculino |
Utilização Actual
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Religiosa: igreja |
Propriedade
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Privada: Igreja Católica (igreja) |
Afectação
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Época Construção
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Séc. 17 / 18 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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SINEIRO: Luís Rodrigues Belas (1885). |
Cronologia
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1669 - D. Pedro, príncipe regente, autoriza a fundação de um convento da Ordem dos Agostinhos Descalços em Estremoz; 1671 - data da chegada dos primeiros religiosos a Estremoz; inicialmente, instalam-se nas casas de Frei José do Rosário, na Rua das Arcas, no bairro do castelo; posteriormente, transferem-se para as dependências da Irmandade do Espírito Santo, tendo depois de as abandonar por determinação do arcebispo D. Diogo de Sousa; mais tarde, aí regressam definitivamente por licença de D. Frei Domingos de Gusmão; 1700, 10 fevereiro - o capitão Francisco Rodrigues Antas, manda fazer a sacristia e nela institui capela com missa quotidiana por si e seus descendentes; 1708 - data do sino da torre com inscrição dedicada a Nossa Senhora da Conceição; 1719 - data inscrita no frontão do portal da igreja; 1736 - 1737 - feitura do órgão, durante o priorado de frei Manuel da Boa Morte; 1743 - colocação do silhar de azulejos no refeitório, por oferta do vigário-geral fr. Manuel de Santa Maria; 1746 - pintura e afinação do órgão, por 40$000, e conclusão do retábulo da capela de Nossa Senhora da Encarnação ou do Santíssimo Sacramento; 1777 - ainda se trabalhava nos acabamentos dos telhados da zona regral; feitura da imagem do Senhor Morto; inicio da execução do retábulo-mor, a instâncias do prior fr. José da Consolação; feitura do arcaz da sacristia; 1783 - conclusão do retábulo-mor, pintura a marmoreados fingidos da capela inicialmente dedicada a Santa Rita; feitura da imagem de Nossa Senhora das Dores, de roca; 1807 - reparação do órgão; 1810 - 1812 - durante as campanhas da Guerra Peninsular, o convento serve de hospital de sangue dos feridos ingleses nas Batalhas de Talavera de La Reina, Albuera e cercos de Badajoz, bem como de aquartelamento de um corpo do exército espanhol, tendo sido pilhado importante património móvel e livros da Biblioteca; 1834 - extinção das Ordens Religiosas; séc. 19, final - o edifício do convento, na posse de João da Silva Tavares, serve de fábrica da cortiça e o antigo refeitório serve de sala de espetáculos públicos; 1885 - data do outro sino da torre, feito em Lisboa, por Luís Rodrigues Belas; 1902 - parte da zona regral é ocupada pelo asilo de Santa Cruz, para velhas inválidas, na dependência da Associação de Beneficência; 1906, cerca - compra da zona regral por D. Joana Evangelina Cardoso Espada Rolo; passa a funcionar como reformatório de órfãs, com a designação Dr. João Baptista Rolo; posteriormente, instala-se no edifício a -sopa dos Pobres, o Instituto Simões de Carvalho, e a Escola Industrial de Estremoz. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural de paredes portantes. |
Materiais
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Bibliografia
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ESPANCA, Túlio - Inventário Artístico de Portugal - Distrito de Évora. Lisboa: Academia Nacional das Belas-Artes, 1975. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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EM ESTUDO. |
Autor e Data
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Paula Noé 2021 |
Actualização
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