Estação Ferroviária de Sendas

IPA.00035966
Portugal, Bragança, Macedo de Cavaleiros, Salselas
 
Estação ferroviária da Linha do Tua, construída no séc. 20, conservando ainda o edifício de passageiros (EP), o cais coberto e as instalações sanitárias. O edifício de passageiros, seguindo a mesma tipologia dos existentes nas estações de Azibo (v. IPA.00035967), Carvalhais (v. IPA.00035834), Cortiços (v. IPA.00035928), Grijó (v. IPA.00035929), Romeu (v. IPA.00031141), e outras, apresenta planta retangular e fachadas de dois pisos, terminadas em cornija de cantaria, a principal e a posterior de estrutura semelhante, rasgadas por três vãos de verga abatida, com molduras retilíneas do mesmo material, e as laterais, em empena, com toponímias relevadas. A ligação ferroviária era feita em via estreita (bitola métrica) entre a estação do Tua (Linha do Douro) e a estação de Bragança, numa extensão total de 134 quilómetros.
 
Registo visualizado 259 vezes desde 27 Julho de 2011
 
   
   

Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Transportes  Apeadeiro / Estação  Estação ferroviária  

Descrição

Conjunto composto por edifício de passageiros (EP), cais coberto (CC) e instalações sanitárias públicas, apresentando ainda outros vestígios complementares, como elementos da via-férrea (aparelhos de mudança de via) e ainda gabarito de carga. O EDIFÍCIO DE PASSAGEIROS tem planta retangular e cobertura homogénea em telhados de duas águas, rematadas em beirada simples. Fachadas de dois pisos, rebocadas e pintadas de branco, com soco de cantaria, terminadas em cornija, e rasgadas regularmente por vãos de verga abatida e moldura retilínea, formando ligeiro recorte lateral e com chave relevada. A fachada principal, virada a sul, e a posterior são semelhantes, rasgadas por três eixos de vãos, correspondendo no piso térreo a portas e no superior a janelas de peitoril; sobre o portal central da fachada posterior, virada à linha, existe toponímia em relevo e, sobre a cobertura, eleva-se chaminé, disposta à esquerda. As fachadas laterais, terminadas em empena, são cegas e possuem toponímias em relevo, pintada de preto. No INTERIOR: o edifício estava dividido entre áreas de serviço e sala de espera, no piso térreo, e habitação do chefe de estação, no segundo piso, implantando-se no lado sul as escadas de comunicação.

Acessos

Salselas, EN 317; EN 15-5; IP 2; A4; Linha do Tua - Ponto quilométrico 96,836 (PK). WGS84 (graus decimais) lat.: 41,588931; long.: -6,855987

Protecção

Inexistente

Enquadramento

Rural, isolado, entre as povoações de Sendas e Valdrez. Implanta-se nas imediações da estrada nacional, junto à qual foram construídas várias casas de habitação.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Transportes: estação ferroviária

Utilização Actual

Devoluto

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Infraestruturas de Portugal (conforme do artigo 6º, nº 2 e 5, e artigo 11º, n.º 1, ambos do DL 91/2015, e com a regras definidas pelo regime jurídico do Domínio Público Ferroviário que constam do DL 276/2003)

Época Construção

Séc. 20

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

1905, 05 agosto - inauguração da Linha do Tua; 18 dezembro - entra ao serviço a o troço da linha onde se integra a estação, originalmente conhecida por Quintella, e que servia a povoação de Sendas; 1992, 15 outubro - encerramento do troço da linha pelos Caminhos de Ferro Portugueses.

Dados Técnicos

Sistema estrutural de paredes portantes.

Materiais

Estrutura rebocada e pintada; soco, cornija e molduras dos vãos em cantaria de granito; portas e caixilharia de madeira; cobertura de telha.

Bibliografia

«Linhas Portuguezas». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 01 agosto 1905, ano n.º 18, pp. 234-235; «O que se fez em caminhos de Ferro no ano de 1939». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 01 janeiro 1940, n.º 52, p. 39; «Parte Official». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 16 junho 1902, Ano n.º 15, p. 182; «Parte Official». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 16 julho 1903, Ano n.º 16, pp. 238; «Troços de linhas férreas portuguesas abertas à exploração desde 1856, e a sua extensão». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 16 outubro 1956, n.º 69, p. 529.

Documentação Gráfica

Arquivo Técnico da IP-Infraestruturas de Portugal (solicitação através do site www.infraestruturasdeportugal.pt)

Documentação Fotográfica

DGPC: SIPA; Arquivo Técnico da IP-Infraestruturas de Portugal (solicitação através do site www.infraestruturasdeportugal.pt)

Documentação Administrativa

Arquivo Técnico da IP-Infraestruturas de Portugal (solicitação através do site www.infraestruturasdeportugal.pt); CMLisboa: Hemeroteca Digital

Intervenção Realizada

Companhia Nacional de Caminhos de Ferro: 1939 - obras de restauro na estação, com reparação dos telhados, assentamento de vidros, afinação de ferragens e pequenas caiações.

Observações

EM ESTUDO

Autor e Data

Armando Oliveira 2018 (no âmbito do Acordo de colaboração DGPC / Infraestruturas de Portugal)

Actualização

 
 
 
Termos e Condições de Utilização dos Conteúdos SIPA
 
 
Registo| Login