Farolim da Ponta da Chindela / Farol da Ponta da Garça

IPA.00033403
São Tomé e Príncipe, Ilha do Principe, Pagué, Pagué
 
Arquitetura de comunicações, do séc. 20. Farolim de aproximação.
Número IPA Antigo: ST910207000003
 
Registo visualizado 1081 vezes desde 27 Julho de 2011
 
   
   

Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Comunicações  Farol    

Descrição

Torre em betão armado, de secção em cruz, com riscas vermelhas e brancas horizontais. O acesso à luz faz-se através de um pequeno varandim no topo da torre, onde se encontra instalada uma bateria para armazenamento da energia obtida pelo painel solar fotovoltaico, para alimentação da lanterna. Farol automático, assegurando a sua própria gestão energética, funcionando sem qualquer intervenção humana, sendo apenas necessária uma inspeção anual. Este equipamento veio substitui o farol da Ponta da Garça que se encontrava inoperacional e o seu estado de degradação e características obsoletas da lanterna impediram a sua reabilitação, tendo-se optado pela construção de um farol novo na Ponta da Chindela.

Acessos

Farolim da Ponta da Chindela / Farol da Ponta da Garça

Protecção

Enquadramento

Isolados, implantados na zona mais oriental da costa E. da Ilha do Príncipe.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Comunicações: farol

Utilização Actual

Comunicações: farol

Propriedade

Pública: Estatal

Afectação

Ministério da Defesa e Ordem Interna da República Democrática de São Tomé e Príncipe

Época Construção

Séc. 20

Arquitecto / Construtor / Autor

EQUIPA TÉCNICA: Capitão Tenente do Serviço Especial Cola Duarte (Diretor técnico), Faroleiro técnico chefe José Coutinho e Faroleiro técnico Subchefe Arlindo Santos (1988-1996).

Cronologia

1907 - ano de estabelecimento do farol da Ponta da Garça; 1955 - o farol consiste numa cabana de madeira, coberta de zinco, com montantes onde a luz é içada; a luz, branca e fixa, encontra-se a 35 m de altitude e é constituída por um aparelho catadióptrico, com uma intensidade luminosa de 3/10 e o seu alcance luminoso é de 12 milhas; 1979, outubro - visita do Presidente da República de São Tomé e Príncipe a Portugal, após a qual se iniciaram várias ações pontuais de cooperação com a Marinha Portuguesa nos domínios da Hidrografia; século 20, década de 1980 - assinatura do protocolo de cooperação técnico-militar entre Portugal e a República Democrática de S. Tomé e Príncipe; surge o "Projeto de Estruturação da Guarda Costeira" e os subprojetos "Ajudas à navegação" e "Capitania"; 1988, dezembro - no âmbito do subprojeto "Ajudas à Navegação", o Capitão-de-Fragata Teixeira de Aguilar desloca-se a São Tomé e Príncipe, pretendendo elaborar o projeto de recuperação da farolagem deste território que se encontrava inoperativa; é feita uma proposta de recuperação da sinalização existente e criação de novos equipamentos, projeto que é desenvolvido em quatro fases, sob a orientação técnica da Direção de Faróis; 1996, fevereiro - no âmbito da 2ª fase do acordo de Cooperação Técnico Militar Luso-Santomense são estabelecidos os faróis do Ilhéu da Tinhosa Grande (v. ST910207000020), do Ilhéu Boné de Jóquei (v. ST910207000021), do Ilhéu dos Mosteiros (v. ST910207000022) e dos farolins da Ponta Chindela, da Ponta da Mina (v. ST910207000005) e de Santo António do Príncipe (v. ST910207000004); 1997, outubro - o Diretor-Geral da Política de Defesa Nacional de Portugal, entrega oficialmente ao Governo de São Tomé e Príncipe, em cerimónia realizada na Fortaleza de São Sebastião, em São Tomé, o novo sistema de ajudas visuais à navegação marítima, que integra 12 faróis de navegação costeira e 5 farolins de aproximação e portuários.

Dados Técnicos

Alcance luminoso de 12 milhas, a característica da luz é de quatro relâmpagos agrupados, de cor branca, sendo o período de 15 segundos.

Materiais

Estrutura de betão armado, guardas metálicas.

Bibliografia

Lista de faróis, bóias luminosas, radiofaróis, sinais de nevoeiro e sinais horários e de mau tempo, estações radiotelegráficas e de socorros a náufragos, Lisboa, Direcção de Faróis, 1955; "Novos faróis do Príncipe", Revista da Armada, Ano XXVI, Lisboa, março 1997, pp. 11-13; "O sistema de ajudas à navegação marítima de S. Tomé e Príncipe", Revista da Armada, Ano XXVIII, nº 312, Lisboa, agosto 1998, pp. 12-13; "Inspecção e manutenção técnica à rede de sinalização marítima de S. Tomé e Príncipe", Revista da Armada, Ano XXXVI, nº 405, Lisboa, fevereiro 2007, pp. 9.

Documentação Gráfica

Ministério da Defesa Nacional: Direção de Faróis

Documentação Fotográfica

Ministério da Defesa Nacional: Direção de Faróis

Documentação Administrativa

Ministério da Defesa Nacional: Direção de Faróis

Intervenção Realizada

Marinha Portuguesa (Direção de Faróis): 2006, 21 outubro/9 dezembro - desbaste do arvoredo para melhoria das condições de avistamento e pintura integral da estrutura no âmbito do Projecto 5 - Apoio à Manutenção do Sistema de Ajudas Visuais à Navegação que integra o programa do acordo de Cooperação Técnico Militar Luso-Santomense.

Observações

EM ESTUDO

Autor e Data

Teresa Ferreira 2012

Actualização

 
 
 
Termos e Condições de Utilização dos Conteúdos SIPA
 
 
Registo| Login