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Edifício e estrutura Edifício Comunicações Farol
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Descrição
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Torre em betão armado, de secção em cruz, com riscas vermelhas e brancas horizontais. O acesso à luz faz-se através de um pequeno varandim no topo da torre, onde se encontra instalada uma bateria para armazenamento da energia obtida pelo painel solar fotovoltaico, para alimentação da lanterna. Farol automático, assegurando a sua própria gestão energética, funcionando sem qualquer intervenção humana, sendo apenas necessária uma inspeção anual. Este equipamento veio substitui o farol da Ponta da Garça que se encontrava inoperacional e o seu estado de degradação e características obsoletas da lanterna impediram a sua reabilitação, tendo-se optado pela construção de um farol novo na Ponta da Chindela. |
Acessos
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Farolim da Ponta da Chindela / Farol da Ponta da Garça |
Protecção
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Enquadramento
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Isolados, implantados na zona mais oriental da costa E. da Ilha do Príncipe. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Comunicações: farol |
Utilização Actual
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Comunicações: farol |
Propriedade
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Pública: Estatal |
Afectação
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Ministério da Defesa e Ordem Interna da República Democrática de São Tomé e Príncipe |
Época Construção
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Séc. 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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EQUIPA TÉCNICA: Capitão Tenente do Serviço Especial Cola Duarte (Diretor técnico), Faroleiro técnico chefe José Coutinho e Faroleiro técnico Subchefe Arlindo Santos (1988-1996). |
Cronologia
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1907 - ano de estabelecimento do farol da Ponta da Garça; 1955 - o farol consiste numa cabana de madeira, coberta de zinco, com montantes onde a luz é içada; a luz, branca e fixa, encontra-se a 35 m de altitude e é constituída por um aparelho catadióptrico, com uma intensidade luminosa de 3/10 e o seu alcance luminoso é de 12 milhas; 1979, outubro - visita do Presidente da República de São Tomé e Príncipe a Portugal, após a qual se iniciaram várias ações pontuais de cooperação com a Marinha Portuguesa nos domínios da Hidrografia; século 20, década de 1980 - assinatura do protocolo de cooperação técnico-militar entre Portugal e a República Democrática de S. Tomé e Príncipe; surge o "Projeto de Estruturação da Guarda Costeira" e os subprojetos "Ajudas à navegação" e "Capitania"; 1988, dezembro - no âmbito do subprojeto "Ajudas à Navegação", o Capitão-de-Fragata Teixeira de Aguilar desloca-se a São Tomé e Príncipe, pretendendo elaborar o projeto de recuperação da farolagem deste território que se encontrava inoperativa; é feita uma proposta de recuperação da sinalização existente e criação de novos equipamentos, projeto que é desenvolvido em quatro fases, sob a orientação técnica da Direção de Faróis; 1996, fevereiro - no âmbito da 2ª fase do acordo de Cooperação Técnico Militar Luso-Santomense são estabelecidos os faróis do Ilhéu da Tinhosa Grande (v. ST910207000020), do Ilhéu Boné de Jóquei (v. ST910207000021), do Ilhéu dos Mosteiros (v. ST910207000022) e dos farolins da Ponta Chindela, da Ponta da Mina (v. ST910207000005) e de Santo António do Príncipe (v. ST910207000004); 1997, outubro - o Diretor-Geral da Política de Defesa Nacional de Portugal, entrega oficialmente ao Governo de São Tomé e Príncipe, em cerimónia realizada na Fortaleza de São Sebastião, em São Tomé, o novo sistema de ajudas visuais à navegação marítima, que integra 12 faróis de navegação costeira e 5 farolins de aproximação e portuários. |
Dados Técnicos
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Alcance luminoso de 12 milhas, a característica da luz é de quatro relâmpagos agrupados, de cor branca, sendo o período de 15 segundos. |
Materiais
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Estrutura de betão armado, guardas metálicas. |
Bibliografia
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Lista de faróis, bóias luminosas, radiofaróis, sinais de nevoeiro e sinais horários e de mau tempo, estações radiotelegráficas e de socorros a náufragos, Lisboa, Direcção de Faróis, 1955; "Novos faróis do Príncipe", Revista da Armada, Ano XXVI, Lisboa, março 1997, pp. 11-13; "O sistema de ajudas à navegação marítima de S. Tomé e Príncipe", Revista da Armada, Ano XXVIII, nº 312, Lisboa, agosto 1998, pp. 12-13; "Inspecção e manutenção técnica à rede de sinalização marítima de S. Tomé e Príncipe", Revista da Armada, Ano XXXVI, nº 405, Lisboa, fevereiro 2007, pp. 9. |
Documentação Gráfica
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Ministério da Defesa Nacional: Direção de Faróis |
Documentação Fotográfica
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Ministério da Defesa Nacional: Direção de Faróis |
Documentação Administrativa
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Ministério da Defesa Nacional: Direção de Faróis |
Intervenção Realizada
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Marinha Portuguesa (Direção de Faróis): 2006, 21 outubro/9 dezembro - desbaste do arvoredo para melhoria das condições de avistamento e pintura integral da estrutura no âmbito do Projecto 5 - Apoio à Manutenção do Sistema de Ajudas Visuais à Navegação que integra o programa do acordo de Cooperação Técnico Militar Luso-Santomense. |
Observações
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EM ESTUDO |
Autor e Data
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Teresa Ferreira 2012 |
Actualização
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