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Edifício e estrutura Edifício Extração, produção e transformação Moagem
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Descrição
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Planta composta por dois corpos desenvolvidos em eixo, o posterior quadrangular e o anterior retangular, correspondente à zona de moagem, de armazém e de habitação do moleiro. Volumes escalonados com coberturas em telhados de duas águas no corpo retangular e de quatro no quadrangular. Os dois corpos são construídos sobre embasamento sólido em cantaria, assente no leito do rio, rasgado por arcadas, de arcos de volta perfeita, sob o edifício de moagem. Os edifícios possuem fachadas de um e dois pisos, rasgados por vãos retilíneos, moldurados. Fachada principal terminada em empena reta rasgada por portal descentrado e janela de peitoril. |
Acessos
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EN 10, na zona das Lezírias de Coina |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 29/84, DR, 1.ª série, n.º 145 de 25 junho 1984 |
Enquadramento
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Ribeirinho, isolado. Ergue-se na região do estuário do Tejo, na margem esquerda do rio Coina, sobre o leito do rio e aproveitando as pequenas enseadas para construção de barragens ou caldeiras, que recebiam a água através de uma comporta, que abria e fechava automaticamente com a força da água. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Extração, produção e transformação: moagem |
Utilização Actual
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Devoluto |
Propriedade
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Privada: pessoa singular |
Afectação
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Sem afetação |
Época Construção
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Séc. 15 / 18 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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ARQUITETO: Mateus Vicente de Oliveira (séc. 18 - atribuído). |
Cronologia
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Séc. 15 - construção do moinho do Zeimoto na margem esquerda do rio Coina, pelos frades do Convento do Carmo, herdeiros da moagem de Corroios; 1755, 1 novembro - provável feitura de obras ou reconstrução deste e doutros moinhos da região após o terramoto, tendo as obras sido dirigidas em alguns pelo arquitecto Mateus Vicente de Oliveira, arquitecto da Casa do Infantado. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural de paredes portantes. |
Materiais
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Estrutura de alvenaria rebocada e cantaria; molduras em cantaria calcária; cobertura em telha. |
Bibliografia
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Moinhos de maré - património industrial, Seixal, 1986; NABAIS, António, Moinhos de Maré no concelho do Seixal no Passado e no Presente, in Actas do 2º Encontro Nacional das Associações de Defesa do Património Cultural e Natural, Braga, 1981; Os moinhos de maré da margem Sul do estuário do rio Tejo, Movimento cultural, 3 Dezembro 1986; Seixal valoriza património, Espaço Design, 05/03/2001. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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EM ESTUDO. *1 - Os principais moinhos de maré portugueses ergueram-se, a partir de finais do séc. 13, na costa algarvia e no estuário do Tejo; o aproveitamento da água das marés generalizou-se no séc. 14, com a construção de moinhos de maré nos principais rios portugueses: Minho, Lima, Vouga, Mondego, Tejo, Sado, Mira, Guadiana e também na ria Formosa. *2 - A velocidade da mó e a quantidade de cereal moído são controladas pelo moleiro, considerando a quantidade de água retida na enseada, a qual varia consoante as marés, sendo as mais favoráveis as vulgarmente denominadas vivas. |
Autor e Data
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Isabel Mendonça 1992 / Teresa Ferreira 2012 |
Actualização
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