Edifício na Rua do Benformoso, n.º 101 a 103

IPA.00003156
Portugal, Lisboa, Lisboa, Santa Maria Maior
 
Edifício residencial multifamiliar, de fachada estreita com andares em ressalto, de estruturação vertical, com aspecto seiscentista, modesto, típico de um "conjunto alfacinha velho e puro". Fachada em ressalto. É de salientar o pé-direito muito reduzido entre o 1º e 2º pisos, os vãos alinhados das janelas de sacada na metade esquerda da fachada, enquanto a metade direita é rasgada por óculos e uma fresta de iluminação e ventilação.
Número IPA Antigo: PT031106310133
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Residencial multifamiliar  Edifício  Edifício residencial  

Descrição

Planta longitudinal com forma de trapézio irregular. Edifício de 4 pisos, sendo os 2 últimos em ressalto com acentuada verticalidade e coberto por telhado de 2 águas. 1º piso - vitrine ladeada por portas com aros ionizados e moldura em cantaria . 2º piso - na metade esquerda, janela de sacada com as guardas compostas por uma estrutura de ferro e o gradeamento por rótulas de madeira; a metade esquerda é rasgada por uma fresta e um óculo. Os 3º e 4º pisos repetem na sua metade esquerda as janelas de sacada idênticas à do 1º registo. A metade direita é rasgada por pequenas janelas e o último piso tem também um pequeno óculo. Uma trave de madeira suportada por mísulas sustenta o telhado de 2 águas.

Acessos

Rua do Benformoso, n.º 101 a 103. WGS84 (graus decimais) lat.: 38,717920, long.: -9,135101

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 8/83, DR, 1.ª série, n.º 19 de 24 janeiro 1983

Enquadramento

Urbano. Situa-se no lado O. da rua, adossado a edifícios de rendimento de aspecto bastante degradado. Implantação harmónica.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Residencial: edifício residencial

Utilização Actual

Serviços: escritório / Comercial: loja

Propriedade

Privada: pessoa singular

Afectação

Sem afetação

Época Construção

Séc. 16 / 17

Arquitecto / Construtor / Autor

Cronologia

1919 - O proprietário do edifício é José Júlio Teixeira de Almeida, vindo a ser expropriado em 1929. O novo proprietário é Lino Dias Tomé. 1954 - Celebra-se uma escritura de arrendamento para comércio. 1963 - Manuel Cerejeira Torres, então proprietário, propõe ao município a compra do referido edifício; 2006, 22 agosto - parecer da DRCLisboa para definição de Zona Especial de Proteção conjunta do castelo de São Jorge e restos das cercas de Lisboa, Baixa Pombalina e imóveis classificados na sua área envolvente; 2011, 10 outubro - o Conselho Nacional de Cultura propõe o arquivamento de definição de Zona Especial de Proteção; 18 outubro - Despacho do diretor do IGESPAR a concordar com o parecer e a pedir novas definições de Zona Especial de Proteção.

Dados Técnicos

Sistemas estruturais - paredes autoportantes

Materiais

Alvenaria, cantaria, madeira e telha.

Bibliografia

Documentação Gráfica

CML: Proc. nº 33 695

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

CML: Proc. nº 33 695

Intervenção Realizada

1929 - reparações no r/c.; substituição da cobertura; consolidação da empena S.; reparações gerais interiores e exteriores; 1936 - reparações e beneficiações interiores e exteriores; 1939 - reparações de tectos, soalhos; pinturas no 1º andar; 1942 - reparações e limpezas no 3º. andar; 1947 - instalação da canalização do gáz; 1985 - substituição do pavimento de madeira por betão; reforço das paredes exteriores e sua pintura; colocação de um monta-cargas.

Observações

Autor e Data

João Silva 1992

Actualização

 
 
 
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