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Edifício e estrutura Estrutura Judicial Pelourinho Jurisdição monástica Tipo roca
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Descrição
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Estrutura em cantaria de granito, composta por soco quadrangular de dois degraus de aresta viva. Coluna de fuste cilíndrico, de superfície lisa e base cimentada. Capitel reduzido a pequena gola de secção circular. Remate em peça poliédrica,cuja superfície exterior é dividida por oito molduras rectilíneas que integram nichos em arco pleno incisos. Coroamento cónico onde assenta Cruz de Cristo. |
Acessos
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Largo de São João |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 23 122, DG, 1ª série, nº 231 de 11 outubro 1933 |
Enquadramento
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Urbano, isolado, situa-se no limite do aglomerado em terreiro plano, delimitado por construções incaracterísticas, parque infantil e Capela de S. João, edifício popular com portal em arco pleno. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Judicial: pelourinho |
Utilização Actual
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Religiosa: cruzeiro |
Propriedade
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Pública: municipal |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 17 (conjectural) |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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1150, Junho - foral dado por D. Afonso Henriques; 1190 - concessão de carta de foral por Soeiro Mendes e sua mulher Maior e por Pedro Aires, dada aos seus moradores de Santa. Marinha; hipótese de identificação de Soeiro Mendes com homónimo a quem foi dada a jurisdição das terras conquistadas a S. do Mondego, na época de D. Afonso VI de Leão. Doação do lugar ao Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra. 1284 - referência a "herdade de Santa Cruz" nas Inquirições; séc. 15 - a povoação foi doada por Soeiro Medes ao Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra; 1514, 15 Maio - concessão de carta de foral por D. Manuel, com o título "Foral dado ao Concelho de Santa Marinha e paços de Santa Cruz de Coimbra por Soeiro Mendez"; no concelho existiam ainda propriedades pertencentes ao Mosteiro de Masseira Dão, Mosteiro de São Jorge e a Cristóvão de Melo; séc. 17 provável construção do pelourinho *1; 1758, 03 Maio - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco Inácio de Magalhães Fragos, é referido que a povoação é do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, governada por um juiz ordinário, 2 vereadores, procurador do concelho, escrivão, 2 almotacés e 2 tabeliães; 1826 - possuía duas freguesias: Santa Marinha e Paços; 1836 - extinção do estatuto concelhio; 1846 - integração no concelho de Seia. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural autónomo. |
Materiais
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Estrutura em cantaria de granito; cimento. |
Bibliografia
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ALMEIDA, José António Ferreira de, dir., Tesouros Artísticos de Portugal, Lisboa, 1980; AZEVEDO, Correia, Terras com Foral ou Pelourinhos das Províncias do Minho, Trás-Os-Montes, Alto Douro e Beiras, Porto, 1967; BARROCO, Joaquim Manuel, Panoramas do Distrito da Guarda, Guarda, 1978; BIGOTTE, José Quelhas, O Culto de Nossa Senhora na Diocese da Guarda, Lisboa, 1948; CARDOSO, Nuno Catarino, Pelourinhos das Beiras, Lisboa, 1936; CHAVES, Luís, Pelourinhos Portugueses, Vila Nova de Gaia, 1930; DIONÍSIO, Sant'Ana, Guia de Portugal, Lisboa, 1927; LEAL, Pinho, Portugal Antigo e Moderno, Lisboa, 1873; REAL, Mário Guedes, Pelourinhos da Beira Alta, in Beira Alta, Viseu, 1960, vol. XIX. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 22, n.º 57, fl. 381-388) |
Intervenção Realizada
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Junta de Freguesia de Santa Marinha: 1991 - consolidação, construção do fuste e cruz, segundo o modelo existente. |
Observações
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*1 - L. Chaves e N. Cardoso referem dois pelourinhos existentes em Santa Marinha; M.G. Real contesta que o segundo imóvel constitua um pelourinho, pois considera que nas localidades onde existem dois pelourinhos, estes dizem respeito a entidades e jurisdições diferentes (v. PT020912150005), defendendo por isso que apenas o primeiro o seja. *2 - signo de Salomão (Cabala) ou Estrela de David, segundo M.G.Real. |
Autor e Data
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Margarida Conceição 1992 |
Actualização
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