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Edifício e estrutura Estrutura Judicial Pelourinho Jurisdição senhorial Tipo bloco
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Descrição
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Estrutura em cantaria de granito, com soco quadrangular de quatro degraus de aresta viva. Coluna de fuste octogonal de superfície lisa com base quadrada chanfrada nos ângulos, com anel de ferro junto ao capitel. Capitel forma tabuleiro quadrangular de dimensão crescente, pontuado por molduras lisas. Remate em forma de pirâmide, de base quadrada truncada e irregular, apresentando, no lado N., escudo com as armas nacionais *1. Coroamento por duas pequenas esferas irregulares e simétricas. |
Acessos
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Largo do Pelourinho. WGS84 (graus decimais) lat.: 40.359135; long.: -7.720027 |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 23 122, DG, 1ª série, nº 231 de 11 outubro 1933 |
Enquadramento
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Urbano, isolado, situa-se em local um pouco desnivelado, na confluência da via principal e delimitado por construções rústicas, algumas já descaracterizadas. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Judicial: pelourinho |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933 |
Época Construção
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Séc. 15 (conjectural) |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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Época pré-romana- origem castreja da povoação. 1138 - carta de Couto da Ermida de São Romão, dado por D. Afonso Henriques aos presbíteros João e Fáfila, admitindo-se que Valezim estivesse integrado nesse couto; transferência posterior para a posse do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra; 1201 - carta de foro dada pelo Prior de Santa Cruz de Coimbra, D. João de Froyle, aos povoadores de Valezim; séc. 14, fins - pertencia à coroa; 1411 - doação de vastos territórios na Beira por D. João I ao Infante D. Henrique, na qual se incluia a vila; hipotética construção do pelourinho; 1495 - reversão para a coroa. 1514 - concessão de carta de foral por D. Manuel; 1577 - o senhorio pertencia ao Conde de Portalegre D. Álvaro da Silva, mantendo-se depois na posse dos Marqueses de Gouveia até fins do séc. 17; 1708 - pertencia à coroa; era curato da apresentação do pároco de São Romão; 1758 - nas Memórias Paroquiais, é referido que a povoação, com 166 fogos, é da comarca da guarda, tem juiz ordinário e câmara autónoma; 1836 - extinção do estatuto concelhio e integração no município de Loriga. 1855 - integração no concelho de Seia.Toponómio derivado do termo latino "Vallecinus" (pequeno vale). |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural autónomo. |
Materiais
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Estrutura em cantaria de granito; anel em ferro. |
Bibliografia
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AZEVEDO, Correia, Terras com Foral ou Pelourinhos das Províncias do Minho, Trás-Os-Montes, Alto Douro e Beiras, Porto, 1967; BARROCO, Joaquim Manuel, Panoramas do Distrito da Guarda, Guarda, 1978; BIGOTTE, José Quelhas, O Culto de Nossa Senhora na Diocese da Guarda, Lisboa, 1948; LEAL, Pinho, Portugal Antigo e Moderno, Lisboa, 1873; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; REAL, Mário Guedes, Pelourinhos da Beira Alta, in Beira Alta, Viseu, 1974, vol. XXXIII; SOUSA, Júlio Rocha, Pelourinhos do Distrito da Guarda, Viseu, 1998. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 38, n.º 86, fl. 483-485) |
Intervenção Realizada
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Nada a assinalar. |
Observações
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*1 - disposição heráldica incorrecta segundo M.G.Real: as quinas estão representadas não por escudetes em disposição crucial, mas pelos cinco besantes de cada escudete dispostos em aspa. |
Autor e Data
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Margarida Conceição 1992 |
Actualização
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