|
|
|
Edifício e estrutura Edifício Político e administrativo regional e local Câmara municipal Casa da câmara, tribunal e cadeia
|
Descrição
|
| Planta rectangular irregular; sem cobertura. Fachada principal: orientada a NE.; sem embasamento; 2 registos; 1º registo: porta e 3 janelas de lintel recto sem moldura; lanço de escadas com guarda incompleta; 2º registo: 2 portas de lintel recto sem moldura, encimadas por mísulas e 3 janelas idênticas; corpo da sineta com uma abertura em arco pleno encimada por friso e pináculo; empena angular sem cornija; no cunhal N. apresenta escudo com Armas de Portugal, encimado por dupla coroa *1. Alçado NO.: sem embasamento; 2 registos; 1º registo: 3 portas de lintel recto sem moldura; 2º registo: 3 janelas idênticas; empena angular sem cornija. Alçado SE.: sem embasamento, 2 registos; 1º registo: cego; 2º registo: janela de lintel recto sem moldura; empena recta sem cornija. Alçado SO.: sem embasamento; 2 registos cegos; empena recta sem cornija. Interior: 1º piso: 2 compartimentos divididos por dois arcos plenos transversais; 2º piso: 2 compartimentos; inexistência de pavimento. |
Acessos
|
| Largo da Praça |
Protecção
|
| Incluido na Zona de Protecção do Castelo de Marialva (v. PT020909080011) |
Enquadramento
|
| Urbano; isolado; zona intramuros em ruínas; local plano fronteiro ao pelourinho. |
Descrição Complementar
|
| |
Utilização Inicial
|
| Política e administrativa: câmara municipal |
Utilização Actual
|
| Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
|
| Pública: estatal |
Afectação
|
| Sem afectação |
Época Construção
|
| Séc. 17 (conjectural) |
Arquitecto / Construtor / Autor
|
| |
Cronologia
|
| Idade do Ferro - castro dos Aravos; Séc. 2 / 4 d.C. - reconstrução romana da cidade de Aravor na zona da Devesa; séc. 4 / 5 - construção de fortaleza no local do castro; 1063 - reconquista por Fernando, o Magno, de Leão; 1157 / 1969 - concessão de foral por D. Afonso I; 1200 - D. Sancho I concluiu as obras de reedificação da fortaleza; 1217 - confirmação do foral por D. Afonso II; 1286 - criação da feira por D. Dinis, que reedificou o castelo; 1440 - concessão do título de Conde de Marialva a D. Vasco Fernandes Coutinho pelo Regente D. Pedro; 1512 - concessão de foral por D. Manuel, que mandou fazer obras na fortaleza; 1559 - obras de reparação no castelo durante a Regêngia de D. Catarina; 1663 - concessão do título de Marquês de Marialva a D. António Luís de Menezes por D. Afonso VI; Séc. 17 - hipotética construção do imóvel; 1758 - ainda se conservava intacta a cintura muralhada; era alcaide-mor o Marquês de Távora; séc. 18, 2ª metade - início de progressivo abandono do espaço habitado, facto atribuível à condenação dos Tàvoras em 1759; 1855 - extinção do estatuto concelhio e integração no município de Vila Nova de Foz Côa, nessa data possuia, além de juiz, médico, boticário, farmácia, advogado e notário, estalagens e feira; 1872 - integração no município da Mêda; séc. 19 / 20 - funcionou como escola primária. |
Dados Técnicos
|
| Paredes autoportantes. |
Materiais
|
| Granito; cantaria, alvenaria; aparelho isódomo; revestimento inexistente. |
Bibliografia
|
| LEAL, Pinho, Portugal Antigo e Moderno, Lisboa, 1873; AZEVEDO, Joaquim, História Eclesiástica da Cidade e Bispado de Lamego, Porto, 1877; REAL, Mário Guedes, Pelourinhos da Beira Alta, in Beira Alta, Viseu, 1968; PERES, Damião, A Gloriosa História dos Mais Belos Castelos de Portugal, Lisboa, 1969; ALMEIDA, José António Ferreira de, dir., Tesouros Artísticos de Portugal, Lisboa, 1980; RODRIGUES, Adriano Vasco, Terras de Mêda, Mêda, 1983; SANTOS, Clarinda Moutinho dos, SEC - Actividade Cultural da Zona Centro, Boletim Informativo Dedicado ao Concelho da Mêda, Coimbra, 1991. |
Documentação Gráfica
|
| IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Fotográfica
|
| IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
|
| IHRU: DGEMN/DSID |
Intervenção Realizada
|
| 1876 - DGEMN: consolidação dos muros, incluindo escoramento, tomada de juntas, reposição de alvenaria e cantaria na posição original, preenchimento de vãos com argamassa, reconstrução do cunhal derrocado e colocação do escudo. |
Observações
|
| *1 - Segundo fontes locais o escudo foi retirado de casa demolida que delimitava o Lg. da Praça a NW. *2 - No âmbito do Projecto de Renovação da área intramuros elaborado pelo Gabinete Técnico Local, através de protocolo entre o IPPC e a Câmara Municipal de Mêda, está prevista a sua recuperação integral para adaptação a loja de artesanato no 1º piso e sala de reuniões no 2º piso. |
Autor e Data
|
| Margarida Conceição 1992 |
Actualização
|
| |
| |
| |