Anta n.º 1 das Defesinhas / Anta das Defesinhas I

IPA.00028502
Portugal, Portalegre, Elvas, Assunção, Ajuda, Salvador e Santo Ildefonso
 
Monumento megalítico mais bem conservado do concelho
Número IPA Antigo: PT041207010188
 
Registo visualizado 215 vezes desde 27 Julho de 2011
 
   
   

Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Funerário  Anta    

Descrição

Mamoa bem preservada que cobre a totalidade da câmara e do corredor. O montículo artificial constituído por terra e blocos de pedra (mamoa) cobre praticamente toda a câmara que tem pelo menos 5 esteios e por um longo corredor do qual se detetam apenas o topo de alguns dos seus esteios; a uma cota de c. 186m.

Acessos

Na EM (ex- 105) Elvas/ Ponte da Ajuda, antes de chegar à ponte, virar à direita para a Herdade das Defesinhas. A seguir ao portão a poucos metros à esquerda vê-se uma grande mamoa.

Protecção

Inexistente

Enquadramento

Rural, paisagem de montado de azinheiras, faz parte de uma necrópole megalítica constituída por mais 2 monumentos - a anta 2 das Defesinhas (v. IPA.00028503) e a anta da Venda (v. IPA.00025492).

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Funerária: anta

Utilização Actual

Cultural e recreativa: monumento

Propriedade

Privada: pessoa singular

Afectação

Sem afetação

Época Construção

neolítico/calcolítico - cultura megalítica

Arquitecto / Construtor / Autor

Cronologia

1999 - 2005 - este monumento integrou o circuito do Guadiana, no âmbito dos circuitos arqueológicos Antas de Elvas, implementados pelo IPPAR; 2009, 23 outubro - caduca o processo de classificação conforme o Artigo n.º 78 do Decreto-Lei n.º 309/2009, DR, 1.ª série, n.º 206, alterado pelo Decreto-Lei n.º 265/2012, DR, 1.ª série, n.º 251 de 28 dezembro 2012, que faz caducar os procedimentos que não se encontrem em fase de consulta pública

Dados Técnicos

Materiais

Xisto

Bibliografia

Albergaria, João, Lago, Miguel - “Cromeleque do Torrão (Elvas): Identificação”, Vipasca, 4, Aljustrel, 1995,pp.53-60; Cartaillac, Émile, Les Ages Préhistoriques de L'Espagne et du Portugal, Paris,1886; Roteiros de Arqueologia Portuguesa, Dias, Ana Carvalho, coord., Antas de Elvas, textos: Albergaria, João, Dias, Ana Carvalho, s.l: IPPAR, Setembro 2000, pp 14-15; Lago, Miguel, Albergaria, João, - “Cabeço do Torrão (Elvas): Contextos Megalíticos”, Actas do 2º Simpósio Transformação e Mudança: Tempo, Construção do Espaço e Paisagem, Cascais,1996; LEISNER, G. e V. - Die Megalithgraber der Iberischen Halbinsel, Der Suden, Berlim: Walther de Gruyter, 1943; LEISNER, G. e V., Die Megalithgraber der Iberischen Halbinsel, Der Western (1) Berlim: Walther de Gruyter, 1956; LEISNER, G. e V., Die Megalithgraber der Iberischen Halbinsel, Der Western (2) Berlim: Walther de Gruyter, 1959; LEISNER, G. e V. - Antas do Concelho de Reguengos de Monsaraz: Materiais para o Estudo da Cultura Megalítica em Portugal, Lisboa,1951: Instituto para a Alta Cultura [reprint: Uniarch, Estudos e Memórias 1, 1985, com uma apresentação de V.S. Gonçalves]; Vasconcelos, J. Leite de - O Archeólogo Português, XXI, 1916, p.362; Paço, A. Ferreira, O. Veiga, Viana, A. -“Antiguidades de Fontalva. Neo-Eneolítico e época romana”, Zephirus, vol. VII, 1957; Silva, J. Possidónio - “Dólmens recentemente descobertos em Portugal”, Boletim de Architectura e de Archeologia da Real Associação dos Architectos e Archeólogos Portugueses, t.3,2ª série, Lisboa; Viana, Abel - Contribuição para a arqueologia dos Arredores de Elvas, Trabalhos de Antropologia e Etnologia, vol. XII, Porto,1950; VIANA, Abel e DEUS, António Dias de -Exploración de algunos dólmens de la region de Elvas, Crónica del 2º Congresso Arqueológico Nacional, Madrid, 1951; VIANA, Abel e DEUS, António Dias de,- Mais três dólmens da região de Elvas (Portugal), Zephirus, vol. IV, Salamanca,1953; VIANA, Abel e DEUS, António Dias de, -, Notas para o Estudo dos Dólmens da Região de Elvas, Trabalhos de Antropologia e Etnologia, vol. XV, Porto,1955; VIANA, Abel e DEUS, António Dias de, - Mais Alguns Dólmens da Região de Elvas (Portugal), Paço Ducal de Vila Viçosa, 1957.

Documentação Gráfica

DGPC: IPPAR: coleção de desenhos SIPA DOC.00206498

Documentação Fotográfica

Documentação Administrativa

DGPC:IPPAR; DRCAlentejo

Intervenção Realizada

IPPAR/DRE: 1991, esta anta foi relocalizada por Miguel Lago; em 1998 foram colocados os marcos a demarcar a sua ZP, feita a sua limpeza e levantamento gráfico; IPPAR/DRE: Em 1998 retirou-se grande quantidade de pedra que tinha sido acumulada sobre a mamoa, proveniente da limpeza dos terrenos envolventes, durante as lavras e puseram-se marcos brancos a assinalar a ZP., para que integrasse os Circuitos arqueológicos Antas de Elvas; entre 1998 e 2005, foi assegurada a limpeza anual da vegetação. Projetos de Valorização: IPPC/SRAZS: Projeto de Salvaguarda e Valorização das Antas de Elvas (1989-1993) co-financiado pelo Programa OID/NA); IPPAR/DRE: Projeto de Recuperação e Valorização das Antas de Elvas (1997-1999), co-financiado pelo Programa AVNA; IPPAR/DRE: Implementação dos Circuitos Arqueológicos das Antas de Elvas que funcionaram a partir do castelo de Elvas entre 1999 e 2005; Projeto de Investigação de Miguel Lago e João Albergaria - O Megalitismo da Região de Elvas, entre o caia e o Guadiana (1994) reformulado com o título Monumentalização e domesticação da paisagem na região de Elvas entre o 5º milénio e o 3º milénio a.C.: entre o Caia e o Guadiana, exemplos e particularismos na Herdade do Torrão (1998).

Observações

Este monumento só foi relocalizado em 1991, por essa razão a proposta de classificação foi feita mais tardiamente, juntamente com a da anta 2 das Defesinhas e anta da Venda. O processo de classificação acabou por caducar em 2009.

Autor e Data

Ana Carvalho Dias, 2019

Actualização

 
 
 
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