Igreja de Santo Apolinário / Ermida de Santo Apolinário
| IPA.00002695 |
Portugal, Bragança, Torre de Moncorvo, União das freguesias de Urros e Peredo dos Castelhanos |
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Arquitectura religiosa, renascentista e barroca. Igreja de romaria alpendrada, de planta longitudinal e 1 nave, de raiz renascentista, com muitas alterações do período barroco, com frontaria sobrepujada por campanário axial de uma ventana. Sarcófago de Santo Apolinário em estilo renascentista; altares em talha barroca de estilo nacional; tectos revestidos com caixotões pintados e paredes com vestígios de frescos seiscentistas. Alpendre desproporcionado em relação ao frontispício da igreja. Saliente-se o sarcófago renascentista de Santo Apolinário, com vestígios de policromia e decorado com cenas em alto-relevo relativas à vida do Santo, e os tectos em caixotões de madeira pintada, representando santos e martírios. A diferente disposição dos caixotões, em tecto facetado na nave e plano na capela-mor é pouco comum, originando neste caso, quase que um corte visual na capela-mor. O retábulo-mor possui estrutura assimétrica, o que também não é comum. Possuia pinturas murais entretanto destruídas. |
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Número IPA Antigo: PT010409170022 |
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Registo visualizado 586 vezes desde 27 Julho de 2011 |
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Edifício e estrutura Edifício Religioso Templo Igreja
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Descrição
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Igreja de planta longitudinal, composta por nave e capela-mor rectangulares, sacristia adossada a N. e alpendre rodeando a nave por S., O. e N.. Volumes escalonados com coberturas diferenciadas em telhados de 2 águas na nave e capela-mor e 1 água na sacristia e alpendre. Alpendre sustentado por arcaria de volta plena. Frontaria orientada a O., rematada por empena truncada por campanário de uma ventana, encimado por pináculos; portal axial, rectangular, com moldura em granito de perfil em gaveto. Alçados laterais com mísulas que suportavam anterior alpendre e portas de arco pleno, com moldura simples em xisto. Fachada posterior coroada por empena e com dois postigos na sacristia. Interior de uma só nave, coro-alto com balaustrada, suportado por 2 colunas de madeira, com acesso por escada de 2 lanços. Púlpito quadrangular no lado do Evangelho, com acesso por escada; vestígios de frescos no lado da Epístola, com figura de frade. Arco triunfal de volta plena, decorado com pintura policroma, e altares laterais em talha dourada, com colunas pseudo-salomónicas sustentando arcos plenos concêntricos, decorados com folhas de acanto, parras e cabeças de meninos, trono central. Tecto em arco abatido, revestido de 55 caixotões, pintados em madeira, representando imagens de santos. Capela-mor com túmulo de Santo Apolinário, constituído por arca decorada lateralmente com cenas da vida de Santo Apolinário e com estátua jacente, assente sobre 4 mísulas em forma de cabeça de leão. Está colocado sobre um caixão rectangular, em xisto que, segundo a tradição, foi a primitiva sepultura do Santo. Retábulo-mor em talha dourada com colunas pseudo-salomónicas suportando arquitraves e enquadrando pinturas sobre madeira representando a vida de Santo Apolinário. Sobre a porta da sacristia encontra-se a data de 1719. Tecto plano com 24 caixotões em madeira pintada, representando cenas de martírio. |
Acessos
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A partir de Moncorvo pela EN 220 e depois à direita pela EN 325 em direcção a Urros, a partir de Urros por caminho carreteiro, em terra batida, até à ermida |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Portaria n.º 443/2006, DR, 2.ª série, n.º 49 de 09 março 2006 *1 |
Enquadramento
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Rural, meia encosta, isolado. Situa-se a meio de uma encosta de pendor suave, orientada a N., rodeada por terrenos agrícolas, cultivados com oliveiras. Em frente existe um vasto terreiro utilizado em dias de festa. No caminho de acesso existe um cruzeiro. A cerca de 30 metros para SO., encontra-se um chafariz em cantaria de granito. |
Descrição Complementar
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Chafariz com espaldar rectangular, virado a E., onde se inserem duas bicas simétricas que jorram água para um tanque rectangular colocado transversalmente. |
Utilização Inicial
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Religiosa: igreja |
Utilização Actual
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Religiosa: igreja |
Propriedade
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Privada: Igreja Católica (Diocese de Bragança - Miranda) |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 15 / 16 (conjectural) / 18 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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Séc. 15 / 16 - construção inicial de que restam as portas laterais; 1719 - remodelação da igreja e colocação dos altares; 1980, década de - destruição pinturas murais; 1999, 14 Outubro - despacho de classificação. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural de paredes portantes. |
Materiais
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Paredes em alvenaria de xisto rebocada, cantaria de granito na porta principal e no campanário, de xisto nas portas laterais, pavimentos em tijoleira e xisto, tectos, coro-alto e retábulos em madeira, cobertura em telha. |
Bibliografia
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COSTA, A. Carvalho da, Corographia Portugueza, 1706, tomo I, p. 428; PEREIRA, J. M. Martins, As terras de Entre Sabor e Douro, 1908; ALVES, Francisco Manuel, Memórias Arqueológico-Históricas do Distrito de Bragança, Bragança, 1934, vol. 9, p. 103 - 104 e vol. 7, p. 26 - 28; NETO, Joaquim Maria, O Leste do Território Bracarense, 1975, p. 304; http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/71424 [consultado em 11 janeiro 2017]. |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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*1 - DOF: Igreja de Santo Apolinário, Fonte e Cruzeiro. *2 - Diz uma lenda que o chafariz existente junto à ermida, chamado pelo povo de Fonte Santa, comunica com o rio Douro que se situa a cerca de 2,5 Km, de tal maneira que a água da fonte está clara se o rio corre limpo, turvando-se a água da fonte quando o Douro está turvo. Junto à ermida há um cipreste que segundo a lenda nasceu de uma gota de água que Santo Apolinário aí vazou de uma cabacinha que tinha enchido no rio Douro (ALVES, 1934). |
Autor e Data
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Paulo Amaral e Miguel Rodrigues 1998 |
Actualização
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