Casa da Quinta da Fonte do Anjo / Casa da Quinta da Bica / Casa da Quinta da Fonte

IPA.00002617
Portugal, Lisboa, Lisboa, Olivais
 
Arquitectura residencial, pombalina e tardo-barroca. Casa nobre rústica pombalina, inscrita em antiga quinta de produção, de planta em L, formando pátio central rectangular fechado por anexos, com acesso por corredor central, numa organização cenográfica própria da arquitectura barroca, contrariada pela extrema sobriedade e simplicidade das fachadas, de um e dois registos, rebocadas e pintadas, rematadas por cornija e beiral, com rasgamento de vãos a ritmo regular, dentro de uma linguagem comum da economia pombalina. Com capela pombalina com elementos rococós ma fachada, integrada na casa, ao centro do pátio central e antiga casa do capelão á esquerda da mesma. Interior com entrada pelo vestíbulo central, com andar nobre térreo ao nível no pátio central, e no segundo registo na ala externa do L, devido ao declive do terreno, remetendo-se a cozinha e antigas áreas de serviço para essa zona. Todas as salas e quartos principais apresentam tectos em masseira e silhar de azulejos de figura rococós, e algumas pinturas decorativas já neoclássicas, ao gosto de Pillement. A capela com invocação de Nossa Senhora da Conceição, tem altar tardo-barroco, bom silhar de azulejos rococó com cenas da vida da Virgem, estuques á maneira de João Grossi, com paralelos na capela da Quinta do Marquês do Pombal em Oeiras (v. PT031110040002), e retábulo dentro de uma tipologia comum ás igrejas tardo-barrocas e pombalinas. A concepção cenográfica do pátio é aqui centralizada, não por uma entrada principal da casa, mas por uma capela em posição de destaque, situação explicável pelo impulsionador da obra ter sido um eclesiástico. Apesar da organização estar pautada de uma grande axialidade exterior, com uma linha bem traçada pelo corredor de entrada desde o portão principal ao portal da capela, esta não corresponde á distribuição interna, pendendo a habitação propriamente dita para o lado direito do eixo. No interior apresenta sala com pavimento pintado com motivos vegetalistas, com paralelos na Quinta da Francelha de Cima (v. PT031107120018). É uma das poucas casas de quinta que se mantém com a função inicial na zona dos Olivais *4, segundo Carlos Azevedo (1988) é "um dos melhores exemplos de casa rústica pombalina e uma das que melhor conserva a sua atmosfera característica".
Número IPA Antigo: PT031106330148
 
Registo visualizado 769 vezes desde 27 Julho de 2011
 
   
   

Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Residencial unifamiliar  Casa  Palacete  

Descrição

Planta em L, com coberturas diferenciadas de telhados de quatro águas e perfil recto, com capela de planta rectangular adossada a O. com cobertura a duas águas, formando pátio fechado de perfil rectangular, definido pelo anexos a N. e O., com acesso por corredor de desenvolvimento longitudinal S.-N, ladeado por anexos de planta rectangular, correspondentes ás antigas cavalariças, vacaria, canil, dependências agrícolas e casas de caseiros, com cobertura a telhados de três águas. Fachadas rebocadas e pintadas a rosa, rematadas por cornija e beiral, de um e dois registos, rasgadas regularmente por janelas de perfil recto emolduradas a cantaria de calcário. Ala interna do L, com face S. centralizada pela fachada principal da capela, em eixo com o portão de entrada, divide-se em dois registos e três panos, com o central sobrelevado, enquadrado por pilastras de cantaria, e rematado por frontão triangular com tabela ao centro e sobrepujado por cruz em ferro forjado sobre plinto em cantaria, o portal principal com verga ligeiramente abatida é rematado por cornija contracurvada alteada por pódios, recebendo ao centro cruz latina trevada e a data de 1762, sobre o portal janelão de perfil abatido recortado, rematada por fina cornija recurva boleada. Os panos laterais são enquadradas lateralmente por pilastras sobrepujadas por aletas, e rematados em empena curva, pontuada por fogaréus. Flanqueando a capela dois panos semelhantes, de um registo, rasgados por porta de verga recta (a do pano direito correspondendo á entrada principal da casa, e a do pano esquerdo á antiga casa do capelão *2, protegida por pequeno alpendre em madeira com suporte em ferro forjado, e duas janelas de peitoril. Face E. da ala interna de um registo, é rasgada por seis janelas de peitoril. Fechando o terreiro central, para O., fachada de anexos, dividida em três panos com o central destacado e sobrelevado por aletas e rematado por frontão triangular emoldurado, interrompendo a linha do telhado, com tanque em cantaria de perfil rectangular na base; panos laterais com um portão de verga recta com consolas nos ângulos superiores. Para S. o terreiro é ainda definido pelas fachadas N. dos anexos que ladeiam o corredor de acesso, rasgadas por portão de verga recta, ao da esquerda adossa-se pano murário que o liga á face E. da ala interna da casa, rasgado por portão de ferro forjado, com moldura em cantaria de perfil recto, e sobrepujada por nicho de volta perfeita com sino, ladeado por aletas e rematado por cornija curva, dando acesso á face externa do L. A face S. desta ala abre-se para jardim de buxo, organizado em socalcos, complementado por conversadeiras e pombal, organizando-se a fachada em dois registos. O primeiro, acompanhando o declive do terreno, dispõe por isso de apenas três janelas de peitoril, enquanto que o segundo é rasgado por porta com bandeira, com acesso por escada de um lanço e um patamar recto, disposta paralelamente á fachada e protegida por guarda em ferro forjado, seguindo-se quatro janelas de sacada com bandeira e guarda em ferro forjado, ao centro gárgula em forma de dragão. Face E. da ala externa voltada também para área ajardinada e pequeno pátio de desenvolvimento rectangular, definido por muro baixo de alvenaria com conversadeiras integradas. A fachada tem dois registos, o primeiro rasgado por duas janelas de peitoril, porta com bandeira, servida por escadaria de lanços rectos opostos, protegida por guarda em alvenaria, duas janelas de peitoril, porta com bandeira com acesso por escadaria de um lanço recto, protegido por guarda em alvenaria descrevendo curva ligeira, e duas janelas de peitoril. O segundo registo é rasgado por janela de peitoril, varanda fechada por vidraças e com guarda em ferro forjado, seguindo-se quatro janelas de peitoril. A face N. da ala externa disposta em duas cotas distintas do terreno, divididas por talude, á esquerda com primeiro registo com duas janelas de peitoril, e com anexos de planta rectangular adossados e no segundo registo cinco janelas de peitoril e gárgula em forma de dragão; á direita a fachada abre-se para jardim e constituí-se por uma sequência de panos escalonados, o primeiro de um registo com duas janelas de peitoril, o segundo de dois registos com uma porta sobrepujada por pequena janela de guilhotina, o terceiro avançado correspondendo á fachada posterior da capela, cego, terminando em empena triangular, segue-se pano de dois registos, com portas no primeiro e janelas de sacada no segundo, que é flanqueado por terraço. INTERIOR: Com acesso por vestíbulo voltado á face S. da ala interna, de planta rectangular, pavimento em calçada portuguesa e tecto de masseira, avivado por frisos a verde, paredes rematadas por cornija de alvenaria pintada, lambril de azulejo de padrão pombalino em azul, branco e amarelo, parede decorada com pintura em marmoreado e apainelados em estuque pintado a dourado, na parede esquerda lavabo com bacia em mármore e escada de um lanço recto com guarda em alvenaria e corrimão de madeira, que conduz a patamar de onde partem dois novos lanços, um no sentido descendente que dá acesso a antecâmara da capela e outro de sentido ascendente que conduz a antecâmara de acesso ás tribunas e coro-alto da capela. O piso nobre da casa desenvolve-se ao nível do vestíbulo, organizado em torno de corredor em L, numa sucessão de salas e quartos maioritariamente intercomunicantes, que têm em comum o pavimento em madeira, o lambril em azulejo rococó de figura em cobalto e azul enquadrado por concheados de grande efeito, os tectos em masseira e as janelas e portas em madeira lacada de moldura recortada e rematada por cornija recta. Voltadas á face N. da ala externa três salas, a primeira funcionando como escritório com paredes revestidas a papel de parede, comunica com a sala 1, de planta rectangular, decorada com frisos de pintura decorativa, sobre o lambril largo friso com enrolamentos de acantos e novo friso com ornamentos vegetalistas no remate do muro, e pavimento pintado com motivos vegetalistas. Segue-se a sala 2, no ângulo NE., de maiores dimensões e planta rectangular, com o tecto de masseira avivado por frisos pintados com ornamentos vegetalistas, paredes pintadas numa composição de apainelados de estuque, enquadrados por frisos com ornamentos fitomórficos, preenchidos por motivos fitomórficos e vegetalistas ao centro, ladeados por grinaldas e penas de pavão, medalhões ovalados em estuque com cena marítima pintada; na parede N., grande lareira pintada com motivos semelhantes aos da parede, e azulejo no interior, sobrepujada por espelho emoldurado a talha dourada. Esta sala comunica com a copa, com tecto revestido a madeira lacada, que por sua vez dá acesso á cozinha. Segue-se a sala 4, precedida por varanda fechada, com o tecto em masseira avivado por friso com motivos vegetalistas, e as paredes decoradas com pintura decorativa numa composição elaborada, rematada por friso com festões e drapeados, onde sob um friso ornado por acantos e dragões alados, interrompido por molduras poligonais com representações de putti em grisaille, se intercalam apainelados, separados por colunas compósitas, uns mais largos apenas com friso de enrolamentos geometrizantes, outros combinando frisos de folhagem, com enrolamentos de acantos, grinaldas, laços, figuras zoomórficas e antropomórficas, enquadrando medalhões polilobados com cenas mitológicas em grisaille, e ainda apainelados mais estreitos onde se dispõem motivos fitomórficos e arranjos florais, enquadrando molduras rectangulares também com cenas mitológicas em grisaille. Nesta sequência de divisões está ainda quarto (quarto 1), com pintura mural bastante deteriorada. Voltada á face E. da ala interna perfila-se uma sequência de quartos (quartos 2, 3, 4 e 5) de características semelhantes, destaque para pequena salinha (sala 4) com o tecto de masseira avivado por friso a verde. A partir de escada de um lanço na copa acede-se ao piso inferior*3, ocupado pela antiga cozinha, com lareira e chaminé em alvenaria suportada por estrutura de arcos abatidos de cantaria e forno a lenha, e antigas dependências com rodapés forrados a azulejo avulso em cobalto e branco e tectos revestidos a madeira lacada. CAPELA: de planta rectangular, composta por nave única e capela-mor. Nave com cobertura em abóbada de berço decorada por estuque branco sobre fundo azul, verde e amarelo, organizada em apainelados poliobados, preenchidos por putti e motivos vegetalistas, com representação de Nossa Senhora da Conceição ao centro, pavimento em cantaria, e paramentos revestidos a silhares de azulejos rococós com representações da vida da virgem em cobalto e azul, enquadrados por concheados em amarelo, verde e manganês, e superiormente rebocados e pintados com pinturas decorativas, numa composição de apainelados rectangulares, enquadrados por frisos com motivos vegetalistas, preenchidos por medalhões ovalados, ladeados por festões, com representações dos símbolos marianos e do velho testamento, e remate por cornija pintada em marmoreados. Coro-alto de alvenaria, sobre mísulas, protegido por balaustrada de madeira abaulada, com porta de ambos os lados. No sub-coro, do lado do evangelho, pia baptismal semicircular em cantaria de calcário. Capela-mor, resguardada por teia com confessionário integrado em madeira, e arco triunfal lançado sobre pilastras assentes em plintos paralelepipédicos de mármore vermelho, de faces pintadas com motivos fitomórficos e com marcação de fecho; cobertura em abóbada de berço, decorada com estuques brancos sobre fundo amarelo, bege, verde e azul, formando molduras polilobadas preenchidas por motivos fitomórficos e palmas, e ao centro medalhão ovalado com glória de querubins, contendo ao centro a inicial M com coronel; paramentos revestidos a meia altura por azulejo de figura em amarelo, azul e manganês, onde se rasgam portas de madeira inscritas em molduras rectas de mármore vermelho (do lado do evangelho dando acesso a sacristia e da epístola a antecâmara), sobrepujadas por tribunas emolduradas a cantaria de mármore vermelho, rematada por cornija contracurvada em talha dourada com concheados, e com avental delimitado por mísulas curvas ornadas por motivos fitomórficos em estuque dourado, e guarda ondulada, vazada em talha, assente em pequeno balcão de cantaria, emoldurada a mármore verde e vermelho; ladeando as portas e tribunas, nicho polilobado, com moldura pintada em marmoreado verde, ornada por motivos fitomóficos e cabeça de querubim em estuque dourado, onde se inscreve móvel de apoio, é sobrepujado por tela com moldura recta, com ângulos proeminentes, em mármore vermelho. Retábulo de planta recta, de três eixos verticais com o central convexo, delimitados exteriormente por pilastras com fuste em marmoreados com ornamento fitomórfico, capitel compósito dourado, assente em duplo plinto, o inferior paralelepipédico mais alto com marmoreados e ornamento, o superior cúbico; e interiormente colunas, diante de pilastras, de fuste canelado e capitel compósito dourado, também sobre duplo plinto semelhantes. Nos eixos exteriores, rematados por duplo friso e cornija, rasgam-se portas de perfil abatido, com cornija curva, de acesso á tribuna, encimados por apainelados com marmoreados, onde se insere mísula com imaginária e concheado simulando falso baldaquino; eixo central, rematado por frontão interrompido, sobrepujado por figuras de vulto alegóricas da esperança e fé; com altar paralelepipédico de frontal com urna, ornada por florão e festões, com sacrário integrado no banco, com representação do agnus dei imolado; tribuna com moldura polilobada rematada por grinalda e cabeça de querubim, com trono, encimado por baldaquino com representação do Espírito Santo, de três degraus com imaginária, decorado por símbolo mariano e ladeado por quarteirões. Sacristia do lado do evangelho, de reduzidas dimensões, com planta rectangular, tecto com pintura decorativa em marmoreados e molduras de estuque dourado, paramentos decorados por molduras rectangulares, em estuque, com remate interrompido por insígnias, e pintura com marmoreados em verde, vermelho, laranja e rosa, nos topo N. lavabo com espaldar polilobado decorado com concheados e motivos vegetalistas, no topo O. arcaz com oratório central, e no S. pia baptismal.

Acessos

Rua Cidade de Nova Lisboa

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 29/84, DR, 1.ª série, n.º 145 de 25 junho 1984 / ZEP, Portaria n.º 1111/95, DR, 1.ª série-B, n.º 211 de 12 setembro 1995 *1

Enquadramento

Urbano, em zona de fraco declive, densamente urbanizada por blocos habitacionais dos anos 60. Destacado e isolado, inserido em zona ajardinada delimitada por muros de alvenaria rebocados e pintados a rosa, definindo um perímetro irregular, sensivelmente rectangular, de desenvolvimento S.-N. Entrada principal a S., por portão em ferro forjado, de moldura de cantaria em arco abatido, esquadriado, com marcação da pedra de fecho e remate por friso boleado, inserido em pano murário ladeado por falsas pilastras, rematado por cornija culminando em aletas e sobrepujado por frontão triangular emoldurado. Flanqueando a entrada fachadas de anexos, de dois registos, rematadas em empena triangular e beiral e rasgadas por janelas de peitoril. Nas proximidades da Casa da Quinta do Contador Mor, actual biblioteca e bedeteca dos olivais (v. PT031106331131) e da antiga Igreja Paroquial dos Olivais (v. PT031106330410).

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Residencial: casa

Utilização Actual

Residencial: casa

Propriedade

Privada: pessoa singular

Afectação

Sem afectação

Época Construção

Séc. 18

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido

Cronologia

Séc. 14 - a área onde se situaria a Quinta da Fonte do Anjo era referida como Pipa, Sobrepipa e Fonte da Pipa, onde o Mosteiro de Chelas detinha algumas terras; Séc. 17 (final) - foi instituído vínculo na Azinhaga da Fonte, com sede na Quinta da Fonte ou Quinta da Bica, pelo cónego Nuno Cunha de Eça, e depois anexado a vínculo formado em 1384 pelo padre Martins Esteves relativo á Quinta da Pipa; Séc. 18 - edificação da casa da quinta; 1762 - data de conclusão da capela, dedicada a Nossa Senhora da Conceição pelo cónego Cunha De Eça, então proprietário; 1937, 31 Dezembro - em caderneta predial com esta data por ler-se que "A parte da construção ao poente da capela está em ruínas", referente á antiga casa do capelão; 1938 / 1940 - grande parte dos terrenos da quinta é vendida ao Estado (Ministério das Obras Públicas); 1950, 24 Abril - morreu na quinta Maria José Gonçalves Zarco da Câmara, ficando herdeiros da quinta seus filhos, Helena Luiza da Câmara Viterbo, José Bernardo da Câmara Viterbo, Maria Henriqueta da Câmara Viterbo e Maria de Lourdes da Câmara Viterbo; 1999, 18 Maio - aquisição da quinta por Maria de Lourdes da Câmara Viterbo a seus irmãos, sucedendo de seguida no título de propriedade sua filha e actual proprietária Maria José Branco da Costa Figueiredo da Guerra Amorim Ferreira; 2006, Dezembro - elaboração da Carta de Risco do imóvel pela DGEMN.

Dados Técnicos

Paredes autoportantes

Materiais

Estrutra em alvenaria mista rebocada e pintada/ cantaria de calcário em molduras de vãos, degraus, pilastras, tanque/ ferro forjado em guarda de vãos e escadas/ caixilharia de madeira em janelas/ madeira lacada em portas, portadas e revestimento de tectos/ caixilharia de alumínio em janelas de anexos/ estuque na decoração de capelas e salas/ talha dourada no altar da capela/ azulejo de figura na capela e lambril de salas e quartos/ madeira em portas, degraus e pavimentos no interior/ azulejo industrial no revestimento de cozinhas.

Bibliografia

DELGADO, Ralph, A Antiga Freguesia dos Olivais, Lisboa, 1969; AZEVEDO, Carlos de, Solares Portugueses. Introducção ao Estudo da Casa Nobre, 2ª ed., Lisboa, 1988; CONSIGLIERI, Carlos, e OUTROS, Pelas Freguesias de Lisboa. Lisboa Oriental, Lisboa, 1993; DIAS, Francisco da Silva, DIAS, Tiago da Silva, Lisboa. Freguesia de Santa Maria dos Olivais, Lisboa, 1993; MATOS, José Sarmento de, Lisboa. Um Passeio a Oriente, Lisboa, 1993; CALDAS, João Vieira, A Casa rural dos arredores de Lisboa no séc. XVIII, Porto, Faculdade de Arquitectura, 1999 (2ª ed.).

Documentação Gráfica

IHRU: DGEMN/DSID, Carta de Risco

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID, Carta de Risco

Documentação Administrativa

IHRU: DGEMN/DSID, Carta de Risco

Intervenção Realizada

PROPRIETÁRIO: séc 20, década de 90 - transformação de antiga casa do capelão em casa de habitação uni-familiar; 1996, Junho - obras de conservação nos telhados.

Observações

*1- DOF... capela e área circundante. *2 - hoje transformada em casa uni-familiar para um dos filhos da proprietária. *3 - parte do piso inferior foi transformado em apartamento independente para um dos filhos da propriedade, tendo-se no processo de adaptação o primitivo pavimento em lajes irregulares de cantaria de calcário. *4 - em caderneta predial datada de 31 de Dezembro de 1937 pode ler-se que a "Quinta da Fonte do Anjo confronta a Norte com a estrada dos Olivais, do Sul com as Quintas da Galharda e do Castelo Picão, e com a Azinhaga do Búzio, do Nascente com a Azinhaga da Fonte, do Poente com as Quintas do Alho e da Torre, existe uma parte destacada desta quinta denominada o Rosal, situado ao Sul da Quinta das Casas Novas".

Autor e Data

Teresa Vale e Carlos Gomes 1994 / Inês Pais 2006

Actualização

 
 
 
Termos e Condições de Utilização dos Conteúdos SIPA
 
 
Registo| Login