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Espaço verde Parque
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Descrição
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| O parque apresenta 2 zonas de carácter muito distinto: o JARDIM FORMAL, em frente à fachada posterior do solar onde está instalada a CMB e, a poente deste, a MATA. Um dos acessos à mata processa-se a partir do jardim formal. O acesso ao jardim formal efectua-se a partir da rua por um portão situado num muro aberto ao centro por um portão em ferro forjado, enquadrado por pilastras de pedra fendida coroadas por pináculos, possuindo lateralmente um banco em pedra de cada lado, com espaldar formado por painéis de azulejo com motivos florais em amarelo, azul, verde e castanho, encimados por lápides com inscrições. Este portão dá acesso a um patamar que se encontra num nível inferior, sendo a diferença de cota de cerca de 1m, onde se encontra o jardim formal. Este jardim, apresenta-se mutilado na sua extensão por motivo de obras pelo que o desenho do buxo se encontra descentrado. Á direita de quem transpõe este portão e entra no jardim encontra-se um canteiro que se estende longitudinalmente em frente à fachada posterior do solar, que delimita o jardim a nascente. Existem 7 canteiros delimitados a buxo, no interior dos quais se encontram plantadas herbáceas anuais, nalguns deles existe também um grande arbusto/pequena árvore ao centro. Quanto à disposição dos canteiros, o jardim apresenta um canteiro quadrangular cortado nos cantos, no centro de qual se encontra a árvore de maior porte do jardim, este é rodeado por 4 outros canteiros paralelipipédicos que apresentam elementos de estatuária clássica situadas sobre o limite de cada um, na direcção dos referidos cantos. Lateralmente, apenas a N. destes canteiros vamos encontrar mais 2 canteiros rectangulares, já que os que se encontravam em posição simétrica a sul foram demolidos. A poente desta composição existem 3 escadas alinhadas segundo um eixo longitudinal, cada uma com 5 degraus, intercaladas por 3 canteiros rectangulares limitados por buxo. Estas escadas dão acesso à mata. Neste jardim vamos encontrar 3 caminhos longitudinais, sendo o caminho do meio interrompido pelo canteiro que contem a árvore de maior porte, que interrompe também um dos 4 caminhos transversais. Subindo as escadas situadas mais a N. e entrando na mata, vamos encontrar à nossa direita uma zona de merendas/bar ao ar livre, com mesas alinhadas em dois eixos com um caminho em terra batida ao centro, tendo como cobertura uma estrutura que suporta telha de meia cana, sobre a qual se encontra uma glicínia bastante desenvolvida, ao lado desta zona de estadia encontram-se umas instalações sanitárias. À esquerda das escadas situadas mais a sul vamos encontrar um parque infantil, com piso em areia, encontrando-se os diversos equipamentos implantados por entre as árvores. A mata desenvolve-se para O. e para S. sendo bastante densa nalguns pontos, sendo os seus caminhos fluidos, percorrendo a mata de uma forma orgânica. |
Acessos
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| A8, Gauss : M - 111766, P - 256064, Praça do Município |
Protecção
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| Inexistente |
Enquadramento
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| Urbano, no centro do Bombarral, frente à Câmara Municipal (v. PT031005010024). Zona orograficamente pouco acidentada. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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| Recreativa: parque |
Utilização Actual
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| Recreativa: parque |
Propriedade
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| Pública: municipal |
Afectação
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| Sem afetação |
Época Construção
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| Séc. 19 / 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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| ARQUITETO PAISAGISTA: Francisco Caldeira Cabral (1951). |
Cronologia
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| 1941 - Um ciclone causa grandes danos na vegetação da mata do palácio dos Henriques, pertença da Câmara Municipal do Bombarral; 1951 - Caldeira Cabral torna-se consultor da Câmara no que diz respeito aos espaços verdes projectando e acompanhando as obras de conservação e adaptação da mata da Câmara a Parque Municipal, e o arranjo do jardim anexo ao edifício onde funciona esta Câmara. Efectua ainda planos de plantação de árvores, arbustos e herbáceas para a Praça da Igreja do Bombarral e para a envolvente do Hospital. |
Dados Técnicos
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| O terraço onde se encontra implantado o jardim formal está ao nível do primeiro andar do palácio da Câmara Municipal e a 1m. abaixo da cota de soleira do portão de acesso à rua, no sentido de evitar que o desnível jardim/palácio fosse ainda maior. |
Materiais
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| Vivos: Jardim formal - árvores - "Trachycarpus fortunei" e "Citrus sinensis", arbustos - "Euonymus japonicus", "Camellia japónica"e "Buxus sempervirens", herbáceas - plantas anuais que produzem flor, " Begónia alleryi", "Aspidistra elatior","chlorophytum comosum", "Agapanthus praecox", Ericas, rosa.sp, e glicínea. Mata: Quercus pyrenaica (carvalho negral), Quercus faginea (carvalho - cerquinho), Quercus rotundifólia (azinheira), Phillyrea latifolia (aderno de folhas largas) Ceratonia siliqua (alfarrobeira), laurus nobilis (loureiro), Pinus pinea (pinheiro manso), arbustos: Pistacia lentiscus (aroeira) e Crataegus monogyna ssp. Brevispina (pilriteiro). Enertes: Portão em ferro, caminhos em terra batida, degraus, estatuária e pedestal em pedra, balouços em madeira. |
Bibliografia
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| ANDRESEN, Teresa, Francisco Caldeira Cabral, Reino Unido, 2001; ANDRESEN, Teresa, Do Estádio Nacional ao Jardim Gulbenkian. Francisco Caldeira Cabral e a Primeira Geração de Arquitectos Paisagistas (1940-1970), Lisboa, 2003; Memória descritiva do projecto C. M. do Bombarral do Arquitecto Paisagista Francisco Caldeira Cabral. |
Documentação Gráfica
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| IHRU: Arquivo Pessoal de Francisco Caldeira Cabral |
Documentação Fotográfica
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| IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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| IHRU: Arquivo Pessoal de Francisco Caldeira Cabral |
Intervenção Realizada
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Observações
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| Nas inscrições junto ao portão de acesso ao jardim formal além de dizer Mata Municipal, dão informações sobre o seu horário de funcionamento de Verão e de Inverno. |
Autor e Data
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| Teresa Camara 2004 |
Actualização
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