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Edifício e estrutura Edifício Cultural e recreativo Associação cultural e recreativa
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Descrição
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| Planta de desenvolvimento longitudinal, resultando da justaposição de dois rectângulos correspondentes à sala e à caixa de palco. De volumetria horizontal, tem coberturas em telhado e em terraço. Fachadas rebocadas e pintadas, rasgadas por vãos a ritmo regular mas de diferentes morfologias. Frontaria a O. composta por três corpos, destacando-se o axial, ligeiramente avançado em planta, de remate diferenciado e constituído como eixo de simetria da restante fachada: este apresenta piso térreo rasgado a eixo por portal inscrito em arco de volta perfeita sobrepujado, no 1º andar, por janela de sacada com bandeira curva (acentuado por sugestão de arquivoltas) servida por sacada em cantaria de base curva e guarda de balaústres; a mesma é ladeada por duas janelas de peito de verga recta inscritas em panos de muro delimitados por pilastras de cantaria com capitéis compósitos. Este corpo é rematado por platibanda em muro, acima da qual se eleva frontão triangular. Os corpos laterais, idênticos entre si e mais baixos que o central, mostram pisos animados pela sucessão de janelas de peito de verga recta e curva e remate composto por dupla platibanda em muro, separada por cornijas, com pináculos nos extremos. Nas fachadas laterais destacam-se os remates das janelas de peito de verga recta destacada do 1º andar, as quais integram painéis de cantaria esculpidos com motivos botânicos. INTERIOR - piso térreo ocupado por vestíbulo, no qual se localiza a bilheteira, a sala precedida de foyer, - ambos de planta rectangular. No 1º andar salão nobre desenvolvido contiguamente ao alçado principal, directamente comunicante com o foyer (através de lanço de escadas) e com o 1º balcão. |
Acessos
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| Avenida Santos Matos, n.º 2 |
Protecção
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| Categoria: IM - Interesse Municipal, Aviso de 17 abril 2006, Boletim Municipal da Câmara da Amadora de 17 abril 2006 |
Enquadramento
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| Urbano, isolado, a ocupar extremo de quarteirão no centro da malha urbana da Amadora, na proximidade da linha de comboio. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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| Cultural e recreativa: associação cultural e recreativa |
Utilização Actual
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| Cultural e recreativa: edifício multiusos |
Propriedade
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| Pública: municipal |
Afectação
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| Sem afectação |
Época Construção
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| Séc. 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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| Guilherme Eduardo Gomes; ARQUITECTOS: Raul Rodrigues Lima (1909-1979); Conceição Silva. |
Cronologia
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| 1911 - Criação da Sociedade dos Recreios Desportivos da Amadora, associação sem fins lucrativos, propriedade da firma Santos Matos e integrada no complexo da fábrica de espartilhos desta empresa; 1912, 12 Abr. - inauguração do campo de ténis e ringue de patinagem dos Recreios; 1913 - data do projecto para o salão de festas, da autoria de Guilherme Eduardo Gomes; 1914, 17 Ago. - inauguração do salão de festas, subindo à cena a peça" Peraltas e Sécias ", de Marcelino Mesquita; 1914 - o novo espaço tinha múltiplas funções, servindo para a prática de desportos, como a ginástica e esgrima, jogos de clube, como o bilhar, além de bailes; 1917 - inicia-se um período de declínio face ao contexto económico e social gerado pela entrada de Portugal na Grande Guerra; 1922 - um jornal local reclamava o preço elevado dos bilhetes para assistir aos espectáculos dos Recreios da Amadora; 1943 - a Sociedade é adquirida por Alberto da Costa Malagueta, João Francisco Silva, sócio dos cinemas Europa e Cinearte, e Raul Rodrigues Lima, os quais empreendem uma profunda campanha de obras no interior e promovema actividade cinematográfica; 1978 - os equipamentos desportivos dos Recreios haviam já desaparecido, subsistindo apenas a sala de cinema, a qual é então arrendada à empresa Cine-Plaza, que procede a novas alterações no interior; 1987 - a Câmara Municipal da Amadora adquire o edifício; 1988 - concurso de ideias para projecto de remodelação e ampliação do edifício; 1997 - inauguração do novo espaço cultural do município; |
Dados Técnicos
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| Paredes autoportantes |
Materiais
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| Alvenaria mista, reboco pintado, cantaria de calcário, estuque, ferro forjado, madeira, vidro, azulejos |
Bibliografia
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| A Amadora, 14 Abr. 1914; A Venteira, 1 Fev. 1922; COELHO, António dos Santos, Subsídios para a História da Amadora, Amadora, 1982; XAVIER, Gabriela, Recreios Desportivos da Amadora: apontamentos para a sua História: concurso de ideias de reutilização, Amadora, s.d. (texto policopiado); NEVES, Vitor M. L. Pereira, Amadora Grande e Desconhecida: monografia, Amadora, 1991; FERNANDES, José Manuel, Cinemas de Portugal, INAPA, 1995; CARNEIRO, Luís Soares, Teatros Portugueses de Raiz Italiana, Porto, 2002 (Dissertação de Doutoramento em Arquitectura, apresentada na Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, policopiado); |
Documentação Gráfica
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| CMAmadora: Departamento de Administração Urbanística |
Documentação Fotográfica
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| IHRU: DGEMN/DSID; MC: IPAE |
Documentação Administrativa
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| CMAmadora: Departamento de Administração Urbanística, Proc. nº 21 PA/82 |
Intervenção Realizada
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| PROPRIETÁRIO: 1943 - campanha de obras de remodelação do interior, procedendo-se à diminuição da profundidade do palco, aumento da plateia, substituição das galerias do 1º piso por um balcão; 1996 - obras de ampliação e remodelação do edifício; |
Observações
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Autor e Data
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| Teresa Vale e Maria Ferreira 2002 |
Actualização
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