Palácio da Batalha / Palácio dos Correios
| IPA.00020034 |
| Portugal, Porto, Porto, União das freguesias de Cedofeita, Santo Ildefonso, Sé, Miragaia, São Nicolau e Vitória |
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| Casa nobre de planta rectangular, de três pisos, mezzanino e aproveitamento das águas furtadas, com fachada principal rebocada e pintada, e com cantaria à vista, terminada por cornija e balaustrada, sendo rasgada simetricamente por numerosos vãos, apresentado ao centro brasão de família e frontão triangular no remate. |
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| Número IPA Antigo: PT011312140280 |
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| Registo visualizado 843 vezes desde 27 Julho de 2011 |
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Edifício e estrutura Edifício Residencial senhorial Casa nobre
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Descrição
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Acessos
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| Sé, Praça da Batalha, n.º 62; Rua de Entreparedes. WGS84: Lat. 41º08'42.60"N., Long. 8º36'24.15"O. |
Protecção
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| Incluído no conjunto da Zona Histórica do Porto, (v. PT011312080086), no Centro Histórico da Cidade do Porto (v. PT011312140059) e na Zona Especial de Protecção do Cinema Batalha |
Enquadramento
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| Urbano, implantado na designada Zona Alta do Centro Histórico da cidade, constitui juntamente com o Cinema Batalha (v. PT011312140230) a frente E. da Praça da Batalha. Nas proximidades encontra-se o Teatro de São João (v. PT011312140059), a Igreja de Santo Ildefonso (v. PT011312120046), e a Messe de Oficiais do Porto (v. PT011312140490). |
Descrição Complementar
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| Na fachada principal, sobre a janela central, pedra de armas com escudo esquartelado dos Silvas, Guedes, Melos e Pereiras *1, assente numa tarja acompanhada de troféus e encimada por um coronel. |
Utilização Inicial
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| Residencial: casa nobre |
Utilização Actual
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| Comercial e turística: hotel |
Propriedade
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| Privada |
Afectação
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| Sem afectação |
Época Construção
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| Séc. 18 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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| ENGENHEIRO: Thomaz António Ferreira Castro |
Cronologia
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| Séc. 18, final - É mandado construir por José Anastácio Guedes da Silva da Fonseca, fidalgo cavaleiro da Casa Real*2, casado com D. Joana Guedes de Carvalho, da casa da Aveleda, em Penafiel; 1832 - os proprietários, simpatizantes de D. Miguel, deixaram o palácio quando o exército liberal entrou na cidade e procuraram refúgio na quinta em Penafiel; as forças de D. Pedro ocuparam o imóvel, instalando nele um hospital de sangue e diversas repartições públicas do governo liberal; 1842 - nesta data o edifício foi restituído ao seu proprietário Manuel Pedro Guedes da Silva da Fonseca; 1861 - a Câmara Municipal do Porto (CMP) manda terraplanar o Largo da Batalha, para instalação do monumento a D. Pedro V, fazendo com que o palácio ficasse a cerca de 2 m acima do nível do solo; a CMP paga ao proprietário 800 mil réis como indemnização; o proprietário reforma o palácio, rebaixando o piso inferior até ao nível da praça; 1863, 3 Março - realização de leilão de todo o seu recheio; 1864 - o edifício é alugado ao Estado e aí passou a funcionar a Estação Central dos Correios, Telégrafos e Telefones (CTT), a Direcção das Obras Públicas e outras repartições; 1881 - o Estado compra o edifício; 1912, 7 de Março - foi autorizada a despeza de 120 000 réis para obras de limpeza e reparações diversas no edifício; 1913 - adaptação do primeiro pavimento do edifício para instalação dos serviços telegrafo-postais; 1914 -, 16 de Janeiro - data do projecto de ampliação das águas furtadas; 7 de Fevereiro - o projecto obtem aprovação superior; 1915, 27 de Dezembro - através de portaria é dada autorização para inicio das obras; 1916, 3 de Abril - a obra foi adjudicada pela quantia de 2 703$00; 1917, 6 de Fevereiro - as obras estavam praticamente concluídas; 1999 - a CMP compra a ala S. do Palácio; 2004 - a CMP transfere para a ala S, 4º piso, a Divisão Municipal de Planeamento Urbanístico e o Departamento Municipal de Gestão dos Serviços de Informação; 2007 - o edifício fica devoluto e é posto à venda. |
Dados Técnicos
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| Sistema estrutural de paredes portantes. |
Materiais
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| Estrutura em cantaria de granito, rebocada e pintada de branco com embasamento, molduras dos vãos, cunhais, frisos, cornijas, e balaustrada em cantaria de granito aparente; divisórias em tabique e tijolo; pavimentos de madeira e mosaico; guardas em ferro; portas e caixilharias exteriores em madeira de castanho e interiores em madeira de pinho nacional; janelas de vidros simples; cobertura de telha tipo marselha. |
Bibliografia
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| Ministério das Obras Públicas, Relatório da Actividade do Ministério nos anos de 1957 e 1958, 1º Volume, Lisboa, 1959; Câmara Municipal do Porto, Porto a Património Mundial, Processo de Candidatura da Cidade do Porto à classificação pela UNESCO como Património Cultural da Humanidade - 1993, Porto, 1993; www.cm-porto.pt, de 21 Outubro 2004; www.porto-digital.com/turismo/monumentos/edificios/pbatalha.html, de 23 Novembro 2004. |
Documentação Gráfica
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| DGPC: DGEMN:DREMN, Cotas: 4/1, 4/4, 4/7, 4/10, 294/1, 294/2, 295/1, 449/4, 539/3, 539/5, 539/8, 539/10, 540/4-5, 657/2-11, 657/13 |
Documentação Fotográfica
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| DGPC: SIPA |
Documentação Administrativa
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| DGPC: DGEMN:DREMN, Cotas: 4/1, 4/4, 4/7, 4/10, 294/1, 294/2, 295/1, 449/4, 539/3, 539/5, 539/8, 539/10, 540/4-5, 657/2-11, 657/13 |
Intervenção Realizada
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| M.O.P: 1913 - Obras de reparação e limpeza do edifício; DGEMN: 1916 - Obras de ampliação das águas furtadas; 1934 - obras de ampliação dos serviços da central telefónica e construção de retretes; 1943 - obras de remodelação da instalação eléctrica; 1945 - construção da cobertura em madeira e vidro dos pátios dos edifícios; obras gerais de conservação; 1952 - obras de conservação exteriores; 1953 - obras de reparação e melhoramentos; 1956 / 1957 - obras de reparação e adaptação da instalação eléctrica e aquecimento; 1958 - diversos trabalhos nos balcões da sala do público; 1960 - obras de reparação dos tectos; 1963 - obras de adaptação. |
Observações
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| EM ESTUDO. *1 - A pedra de armas foi mandada colocar pelo último habitante do palácio; *2 - inicialmente, a casa incluía um vasto jardim na parte posterior, onde foi posteriormente construído um novo edifício destinado às encomendas postais dos CTT. |
Autor e Data
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| Patrícia Costa 2003 / Ana Filipe 2009 |
Actualização
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