Palácio dos Condes de Azevedo / Direcção de Finanças do Distrito do Porto
| IPA.00020011 |
| Portugal, Porto, Porto, União das freguesias de Cedofeita, Santo Ildefonso, Sé, Miragaia, São Nicolau e Vitória |
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| Casa nobre neoclássica, de planta retangular, irregular, formada pela articulação de vários corpos, desenvolvidos em dois pisos, com coberturas diferenciadas, em telhados de va´rias águas. Fachada principal marcada por dois registos, o primeiro rasgado por três portas e oito janelas, e o segundo por onze janelas com sacadas de granito. A fachada lateral esquerda encontra-se parcialmente tapada pelo muro de vedação, sendo visíveis sete janelas de sacada, iguais às da fachada principal, no seguindo piso. São ainda visíveis dois possantes contrafortes de granito, que sustentam a fachada. Fachada lateral direita, adossada e constituída por dois corpos de diferente volumetria e sem comunicação interior. INTERIOR desenvolvido por várias salas, na sua maioria comunicantes, e escadarias de acesso ao segundo piso. |
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| Número IPA Antigo: PT011312140273 |
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| Registo visualizado 652 vezes desde 27 Julho de 2011 |
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Edifício e estrutura Edifício Residencial unifamiliar Casa Palacete
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Descrição
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| Planta retangular irregular, composta pela justaposição de vários corpos interligados, volumetricamente diferenciados na fachada posterior, com coberturas diferenciadas, de múltiplas águas, terminadas em friso e cornija saliente. Fachadas de dois pisos, rebocadas e pintadas de branco, com pilastras de granito nos cunhais, rasgadas por vãos de verga reta, envolvidos por moldura de granito e encimados alternadamente por frontões triangulares e curvos. Fachada principal virada a S., quase paralela ao arruamento e em posição sobranceira relativamente ao mesmo, antecedida por muro de suporte que integra dois lanços de escadas fronteiros, encimado por grades de proteção. É marcada por dois registos, o primeiro rasgado por três portas e oito janelas, retilíneas, emolduradas e encimadas por frontões. O segundo registo, que corresponde ao andar nobre, é rasgado por onze janelas de sacada, com sacadas de granito protegidas por guardas simples, de ferro forjado. Fachada lateral esquerda parcialmente tapada pelo muro de vedação, sendo apenas visível o correspondente ao andar nobre, onde apresenta sete janelas de sacada, iguais às da fachada principal. São ainda visíveis dois possantes contrafortes de granito, que sustentam a fachada. Fachada lateral direita, adossada e constituída por dois corpos distintos, de diferente volumetria, adaptados ao declive da rua, ambos com dois registos. O corpo da esquerda apresenta no primeiro registo, este parcialmente enterrado, quatro vãos de verga reta, engradados, de diferentes dimensões acompanhando o declive; o segundo registo é rasgado por quatro janelas com molduras e frontões idênticos aos da fachada principal. O Corpo da direita apresenta friso de granito a separar os registos, e é rasgado em ambos os registos por três vãos em arco apontado, envolvidos por moldura simples. Fachadas posteriores parcialmente adossadas. INTERIOR com paredes rebocadas e pintadas de várias cores, com acesso pela fachada principal e lateral direita, para várias salas que comunicam entre si e com outros edifícios anexos. de construção posterior, dando a sala central, do edifício principal para dois vestíbulos com lambril de azulejos de padrão monocromo, azul sobre fundo branco, com representação de folhagens, que se estende pela escadaria à qual se acede de ambos os lados por porta em arco de volta perfeita com moldura de madeira, enquadrada por cunhais apilastrados e bandeira com vitral protegido por grade de ferro; escadaria de granito, iluminada por claraboia ovalada, que inicia em dois lanços que convergem para patamar de ladrilho pétreo de onde sai um só lanço, com guarda de ferro formada por vários círculos interligados, que conduz para varandim que distribui o acesso para as várias dependências do andar nobre. Salão nobre com teto em caixotões de madeira almofadados e lareira de sala. Algumas janelas apresentam conversadeiras. Na fachada posterior desenvolvem-se construções posteriores que ligam com o edifício principal através de passadiços, escadas e saguão. Edifício anexo com acesso por porta existente na fachada lateral direita que dá para vestíbulo, espaço amplocom pé direito muito alto, dese nvolvido em dois poisos ligados por ampla escadaria, iluminado bilateralmente pelas fachadas E. e O., tendo na fachada O. uma porta que dá para saguão de ligação ao edifício principal. |
Acessos
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| Rua Saraiva de Carvalho, Rua da Porta do Sol |
Protecção
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| Incluído na Zona de Protecção da Capela de Nossa Senhora de Agosto / Capela dos Alfaiates (v. PT011312140015) e na Zona Histórica do Porto, (v. PT011312080086) |
Enquadramento
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| Urbano, em posição sobranceira, adaptado ao declive do terreno, parcialmente adossado a outra construção na fachada posterior. Ergue-se no centro histórico da cidade, próximo do prédio na Rua das Portas do Sol, nºs 20, 22 / Salão Porta do Sol / Teatrinho / Salão Herculano / Salão Alexandre Herculano (v. PT011312140159), do Edifício do Governo Civil / Antiga Casa Pia (v. PT011312140271), do Edifício da Associação Protectora da Infância Bispo D. António Barroso (v. PT011312140318), do Antigo Dispensário do Porto para Crianças Pobres (v. PT011312140364); do Mosteiro de Santa Clara / Igreja de Santa Clara (v. PT011312140004) e das Muralhas de D. Fernando e miradouro / Muralha Fernandina (v. PT011312080013). |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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| Residencial: casa |
Utilização Actual
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| Devoluto |
Propriedade
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| Privada: pessoa colectiva |
Afectação
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| Sem afectação |
Época Construção
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| Séc. 18 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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| ARQUITETURA: Minima Linea, Arquitetura Unipessoal, Ldª (Projeto de recuperação) |
Cronologia
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| Séc. 18 (final) / 19 (início - Construção do edifício para residência da família dos Condes de Azevedo; 1887, Outubro - O Estado compra a casa à família dos Condes de Azevedo, instalando aí a Repartição da Fazenda do distrito; 1988 - a Direção de Finanças do Distrito do Porto desocupa o edifício a título temporário, para que se pudesse proceder às reparações urgentes que o prédio carecia; 1993 - desocupação total do edifício, assistindo-se a partir daí a uma degradação progressiva; 1996 - relatório da Direção Regional de Edifícios e Monumentos do Norte refere que o edifício apresenta todos os rebocos caídos, soalhos apodrecidos, tetos e cobertura degradados; 2011 - o Estado vendo o Edifício; 2012 - projeto de recuperação. |
Dados Técnicos
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| Sistema estrutural de paredes portantes. |
Materiais
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| Estrutura rebocada e pintada; pilastras, frisos, cornijas, escadas, molduras dos vãos e alguns pavimentos em cantaria de granito; portas e caixilharias interiores e exteriores de madeira; janelas com vidros simples; grades em ferro forjado; estrutura da cobertura de madeira; revestimento da cobertura cerâmico. |
Bibliografia
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| Câmara Municipal do Porto, Porto a Património Mundial, Processo de Candidatura da Cidade do Porto à classificação pela UNESCO como Património Cultural da Humanidade - 1993, Porto, 1993. |
Documentação Gráfica
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| IHRU: DGEMN/DREMN - 0081/08, 0312/01, 3515/03, 3515/04, 3515/06 |
Documentação Fotográfica
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| IHRU: SIPA, DGEMN/DREMN |
Documentação Administrativa
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| IHRU: DGEMN/DREMN - 0081/08, 0312/01-03, 0317/16, 0320/05-11, 0320/14--22, 0479/06, 1001/10, 1193/01, 1281/01, 1680/15, DGEMN/DSARH - 005/209-2617/01, 005/209-2617/03, 005/209-2617/04, 2618/01, 3515/01-6, DGEMN/DSCSV - 001-0195/1241, DGEMN/REE - 0143/10. |
Intervenção Realizada
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| 1912 - Abertura de uma clara-boia para iluminação de salas interiores, substituição de parte da armação do telhado, que se encontrava em mau estado de conservação, aproveitando-se no entanto todas as madeiras de castanho da velha armação, que estavam em condições de ser aplicadas, substituição da telha de tipo português pela do tipo marselha, substituição de soalho em algumas salas, demolição de alguns tectos de madeira em masseira por tectos horizontais; 1921 - várias obras de beneficiação; 1949 - obras de consolidação dos pavimentos, 1952 - reparação dos estragos causados pelos temporais nas coberturas e sanitários; reparação do muro de suporte e de vedação do terreno; 1986 - obras gerais de conservação do exterior. |
Observações
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| *1 - Encontra-se em fase de apreciação o projecto de recuperação integral do edifício, para fins turísticos. |
Autor e Data
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| Ana Filipe 2012 |
Actualização
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