Pelourinho de Azambujeira

IPA.00001964
Portugal, Santarém, Rio Maior, União das freguesias de Azambujeira e Malaqueijo
 
Pelourinho seiscentista, de pinha ovalada, com soco de três degraus octogonais, onde assenta a base paralelepipédica e a coluna de fuste liso, marcada superiormente por anel. Remate em pináculo ovalado. A base da coluna tem as faces apaineladas, revelando, talvez, um reaproveitamento de qualquer outra estrutura.
Número IPA Antigo: PT031414040001
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Judicial  Pelourinho  Jurisdição senhorial  Tipo pinha

Descrição

Estrutura em cantaria de calcário, composta por soco de três degraus, octogonais, onde assenta base quadrada de dimensões desproporcionadas e com as quatro faces decoradas com apainelados. Sobre a base, ergue-se uma coluna monolítica apresentando um anel junto à base e colarinho no topo. Remate em pinha lisa, levemente ovalada, emoldurada na sua parte inferior.

Acessos

Largo Alcino Torrodão. WGS84 (graus decimais) lat.: 39,267169, long.: -8,792708

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 23 122, DG, 1.ª série, n.º 231 de 11 outubro 1933

Enquadramento

Diante do museu regional, construção perfeitamente inserida, e da Igreja Matriz, no largo principal da Vila, com calçada tipica portuguesa.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Judicial: pelourinho

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933

Época Construção

Séc. 17

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

1650 - D. João IV elevou Azambujeira a vila e fez dela mercê a Lourenço Pires de Carvalho; provedor das obras e paços reais; por morte de Gonçalo José, passa à Casa dos Condes de Soure, pelo facto da sua irmã, D. Luísa Francisca de Távora, ser casada com o Conde de Soure, D. João da Costa; séc. 17, meados - construção do pelourinho; 1712 - é comarca de Santarém; tem 40 vizinhos, 2 juízes ordinários, 3 vereadores, procurador do concelho, escrivão da câmara, juiz dos órfãos com o respectivo escrivão, tabelião; 1758, 02 Abril - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco, Francisco Baptista, é referido que o donatário da vila é o Conde de Soure; a vila tem 97 vizinhos, um juiz oridnário, também juiz dos órfãos, 2 vereadores, um procurador, um almotacé, um escrivão, todos eleitos de três em três anos e confirmados pelo juiz de Santarém; 1836 - era sede de concelho, ao qual pertencia Rio Maior; nesta data, passa a simples freguesia.

Dados Técnicos

Sistema estrutural autónomo.

Materiais

Estrutura em cantaria de calcário.

Bibliografia

COSTA, António Carvalho da (Padre), Corografia Portugueza…, vol. III, Lisboa, Officina Real Deslandesiana, 1712; MALAFAIA, E.B. Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/73496 [consultado em 28 dezembro 2016].

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 5, n.º 67, fl. 957-960)

Intervenção Realizada

Nada a assinalar.

Observações

Autor e Data

Rosário Gordalina 1991

Actualização

 
 
 
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