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Edifício e estrutura Estrutura Judicial Pelourinho Jurisdição senhorial Tipo pinha
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Descrição
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Estrutura em cantaria de calcário, composta por soco quadrangular de três degraus com rebordo superior, no qual assenta a coluna com fuste oitavado liso, e sendo a meio da sua altura interrompido por três anéis, tendo no topo, junto ao capitel, um escudo com as armas de Ourém. Remate cilíndrico, coroado de pinha inserida no interior de uma coroa aberta, com decoração vegetalista. |
Acessos
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Largo do Pelourinho. WGS84 (graus decimais) lat.: 39.642729; long.: -8.590894 |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 23 122, DG, 1.ª série, n.º 231 de 11 outubro 1933 |
Enquadramento
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Urbano, isolado, implantado em terreiro ajardinado afrontando um Miradouro. Num dos lados do largo ergue-se o edifício da Junta de Freguesia (v. PT031421110034), e tendo do lado oposto da rua a actual Pousada Conde de Ourém (v. PT031421110019).
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Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Judicial: pelourinho |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 outubro 1933 |
Época Construção
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Séc. 16 (conjectural) |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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1148 - fundação da povoação por D. Afonso Henriques, que a doa a sua filha, D. Teresa; 1180, Março - a senhora da povoação concede foral; 1217, Novembro - confirmação do foral por D. Afonso II; séc. 14 - D. Pedro I doa a povoação a D. João Afonso Telo, primeiro Conde de Ourém; mais tarde, intitula-se Conde de Ourém João Fernandes Andeiro, por concessão de D. Fernando I; séc. 14, final - D. João I doa o título de Conde de Ourém a D. Nuno Álvares Pereira, passando à Casa de Bragança; 1515, 06 Maio - concessão de foral por D. Manuel I; provável construção do pelourinho; a povoação tem voto em Cortes, com assento no banco 14.º; 1620 - data gravada por baixo do escudo existente no fuste do pelourinho, apontada por Gustavo de Matos Sequeira para a sua erecção 1695, 06 Julho - concessão de foral por D. Pedro II; 1712 - é cabeça de Comarca e voto em Cortes, com assento no banco 14.º; 1755, 01Novembro - o terramoto destruiu a vila, refugiando-se a população em Aldeia da Cruz; 1758 - nas Memórias Paroquiais é referido que a povoação pertence aos Condes de Ourém; 1841, 05 Dezembro - Aldeia da Cruz é elevada a vila e denominada Vila Nova de Ourém, por decisão de D. Maria II. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural autónomo. |
Materiais
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Estrutura em cantaria de calcário; gato em ferro. |
Bibliografia
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CHAVES, Luís, Os Pelourinhos, Lisboa, 1938; COSTA, António Carvalho da (Padre), Corografia Portugueza…, vol. III, Lisboa, Officina Real Deslandesiana, 1712; ELISEU, José das Neves Gomes, Esboço Histórico do Concelho de Vila Nova de Ourém, 1868; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, 1997; MONTEIRO, Manuel, Os Pelourinhos, Lisboa, 1935; SEQUEIRA, Gustavo de Matos, Inventário Artístico de Portugal, Lisboa, 1949; http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/74243 [consultado em 28 dezembro 2016]. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (fol. 395-410) |
Intervenção Realizada
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Nada a assinalar. |
Observações
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Autor e Data
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Rosário Gordalina 1991 / Cecília Matias 2004 |
Actualização
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