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Edifício e estrutura Edifício Religioso Templo Capela / Ermida
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Descrição
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Modesto templo que primitivamente resumia-se a uma pequena construção quadrangular a que corresponde a actual capela-mor. Esta conserva a cornija primitiva românica ornada de modilhões enquanto a cobertura é de abóbada de cantaria nervurada, gótica. Destaca-se o altar-mor, mesa monolítica de jaspe, assente em 3 colunas da mesma pedra, actualmente encoberta com um frontal de madeira e possuindo tribuna em talha simples, onde se venera uma imagem de N.ª S.ª da Franqueira, relativamente recente, talvez do séc. 18. No séc. 18 acrescentou-se-lhe uma nave de paredes rebocadas e tecto em estuque caiado, iluminada por amplas janelas, a sacristia e uma torre sineira. |
Acessos
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EN 205, EM de acesso ao Carvalhal, continuando, à saida da povoação, no acesso ao Castelo de Faria e à Ermida de N.ª S.ª da Franqueira no cimo do monte; Fl. 69 |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 42 692, DG, 1 Série, nº 276, de 30 novembro 1959 |
Enquadramento
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Rural, isolado, localiza-se na coroa do monte da Franqueira, revestido de densos pinhais, donde se avista toda a costa do mar desde Esposende até muito além de Vila do Conde bem como grande parte do vale do Cávado. Faz parte de modesto santuário formado pela imagem da padroeira sobre um obelisco, o templo, a casa dos romeiros e um pequeno restaurante a 100 m. Por trás da capela-mor, fora do adro, já no declive do monte, está um cruzeiro simples, cujo plinto tem inscrito a data de 1681. Ao N. deste situa-se a Casa da Confraria, construção muito recente, mas ao lado da qual se conservam ainda outras construções mais antigas, cercadas por muros altos. Ao longo da estrada de acesso existem várias cruzes de Via Sacra. Num outeiro íngreme e rochoso na encosta NO. do monte situa-se o Castelo de Faria. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Religiosa: capela |
Utilização Actual
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Religiosa: santuário |
Propriedade
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Privada: Igreja Católica (Diocese de Braga) |
Afectação
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Época Construção
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Séc. 12 / 18 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Cronologia
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Séc. 12 - a sua fundação é tradicionalmente atribuída a Egas Moniz; séc. 14 / 15 - construção da abóbada gótica da capela-mor; 1415 - altar-mor foi trazido por D. Afonso, 8º Conde de Barcelos, dos despojos de Ceuta, tendo pertencido a um chefe mouro, Salat-Ben Salat; 1558 - constituiu-se nesta capela uma confraria com o título de Nossa Senhora das Neves; 1564 - doi doado ao padroado da Companhia de Jesus, do Colégio de São Paulo em Braga, permitindo o sustento daquele com os vastos rendimentos das romarias; 1691 - data inscrita na padieira da porta da sacristia; séc. 18 - foi ampliada pelo bispo do Funchal, D. Diogo Pinheiro, tendo sido totalmente remodelado o frontespício; 1742 - já não existia a confraria da N.ª S.ª das Neves; 1753 - construção da torre por Pedro Gomes Simões, segundo uma inscrição; séc. 20 - reconstrução da casa da confraria. |
Dados Técnicos
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Paredes autoportantes e estrutura mista. |
Materiais
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Cantaria de granito, mesa de altar de jaspe. |
Bibliografia
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BARARDO, Maria do Rosário - Santuários de Portugal. Caminhos de Fé. Lisboa: Paulinas Editora, 2015; Património Arquitectónico e Arqueológico Classificado, Inventário, Lisboa, 1993, vol. II, Distrito de Braga, p. 10; FONSECA, Teotónio da, O Concelho de Barcelos Aquém e Além Cávado, Barcelos, 1987, vol. II, p. 298 - 301; Tesouros Artísticos de Portugal, Lisboa, 1976, p. 439. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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DGPC: DGEMN:DSID |
Documentação Administrativa
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DGPC: DGEMN |
Intervenção Realizada
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1958 - levantamento e desenho das plantas baixa, intermédia, dos telhados e um corte transversal. |
Observações
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Local de enorme romaria em Julho. |
Autor e Data
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Isabel Sereno / Paulo Dordio 1994 |
Actualização
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