Anta de D. Miguel.
| IPA.00001854 |
Portugal, Portalegre, Elvas, Santa Eulália |
|
Arquitectura funerária. Anta. | |
Número IPA Antigo: PT041207040014 |
|
Registo visualizado 336 vezes desde 27 Julho de 2011 |
|
|
|
Edifício e estrutura Estrutura Funerário Anta
|
Descrição
|
Anta de câmara retangular com cinco esteios, a mamoa bem conservada. |
Acessos
|
Seguir pela estrada Barbacena/Monforte (N 243), à esquerda virar para o caminho que segue em direção ao Monte da Raposeira, situado a 200m a noroeste deste; antes da Ribeira da Coutada, seguir ao longo da margem direita até ao monumento, cerca de 100m depois e ligeiramente para a esquerda.
Gauss: 69.32, P-23.15
M-269588, P- 224879
VWGS84 (graus decimais) lat. 38,982649 long. -7,299617 (ao lugar)
|
Protecção
|
Categoria: MN - Monumento Nacional, Decreto n.º 29 604, DG, 1.ª série, n.º 112 de 16 maio 1939 |
Enquadramento
|
Rural, agricultura de sequeiro e azinheiras, situa-se a uma cota de 301m e faz parte da necrópole de Fontalva, com a anta 2 de D. Miguel, a anta da Coutada de Barbacena (v. IPA.00003228) e anta do Olival do Monte Velho (v.IPA.00001754), classificados em 1939; junto ao monumento existem afloramentos graníticos que podem ter servido como fonte de matéria-prima para os esteios. |
Descrição Complementar
|
|
Utilização Inicial
|
Funerária: anta |
Utilização Actual
|
|
Propriedade
|
Privada: pessoa singular |
Afectação
|
Sem afectação. |
Época Construção
|
Neolítica/calcolítica - cultura megalítica |
Arquitecto / Construtor / Autor
|
|
Cronologia
|
Período cronológico - 5º a 3º milénio a.C.; 1999 - 2005, este monumento integrou o circuito do Guadiana, no âmbito dos circuitos arqueológicos Antas de Elvas, implementados pelo IPPAR. |
Dados Técnicos
|
De assinalar a boa técnica de corte dos esteios que permitem um perfeito encaixe dos esteios laterais à pedra de cabeceira. |
Materiais
|
Granito rosa de Monforte. |
Bibliografia
|
ALMADA, Victorino de, Elementos para um dicionário de História e Geografia Portuguesa - Concelho d'Elvas, Vol. 2, Elvas, 1888; ISIDORO, Agostinho Farinha, Antas do Concelho de Portalegre, Porto, 1969; SANTOS, Manuel Farinha, Pré-História em Portugal, Lisboa, 1972.
Albergaria, João, Lago, Miguel - “Cromeleque do Torrão (Elvas): Identificação”, Vipasca, 4, Aljustrel, 1995,pp.53-60; Cartaillac, Émile, Les Ages Préhistoriques de L'Espagne et du Portugal, Paris,1886; Roteiros de Arqueologia Portuguesa, Dias, Ana Carvalho, coord., Antas de Elvas, textos: Albergaria, João, Dias, Ana Carvalho, s.l: IPPAR, Setembro 2000, pp 14-15; Lago, Miguel, Albergaria, João, - “Cabeço do Torrão (Elvas): Contextos Megalíticos”, Actas do 2º Simpósio Transformação e Mudança: Tempo, Construção do Espaço e Paisagem, Cascais,1996; LEISNER, G. e V. - Die Megalithgraber der Iberischen Halbinsel, Der Suden, Berlim: Walther de Gruyter, 1943; LEISNER, G. e V., Die Megalithgraber der Iberischen Halbinsel, Der Western (1) Berlim: Walther de Gruyter, 1956; LEISNER, G. e V., Die Megalithgraber der Iberischen Halbinsel, Der Western (2) Berlim: Walther de Gruyter, 1959; LEISNER, G. e V. - Antas do Concelho de Reguengos de Monsaraz: Materiais para o Estudo da Cultura Megalítica em Portugal, Lisboa,1951: Instituto para a Alta Cultura [reprint: Uniarch, Estudos e Memórias 1, 1985, com uma apresentação de V.S. Gonçalves]; Vasconcelos, J. Leite de - O Archeólogo Português, XXI, 1916, p.362; Paço, A. Ferreira, O. Veiga, Viana, A. -“Antiguidades de Fontalva. Neo-Eneolítico e época romana”, Zephirus, vol. VII, 1957; Silva, J. Possidónio - “Dólmens recentemente descobertos em Portugal”, Boletim de Architectura e de Archeologia da Real Associação dos Architectos e Archeólogos Portugueses, t.3,2ª série, Lisboa; Viana, Abel - Contribuição para a arqueologia dos Arredores de Elvas, Trabalhos de Antropologia e Etnologia, vol. XII, Porto,1950; VIANA, Abel e DEUS, António Dias de -Exploración de algunos dólmens de la region de Elvas, Crónica del 2º Congresso Arqueológico Nacional, Madrid, 1951; VIANA, Abel e DEUS, António Dias de,- Mais três dólmens da região de Elvas (Portugal), Zephirus, vol. IV, Salamanca,1953; VIANA, Abel e DEUS, António Dias de, -, Notas para o Estudo dos Dólmens da Região de Elvas, Trabalhos de Antropologia e Etnologia, vol. XV, Porto,1955; VIANA, Abel e DEUS, António Dias de, - Mais Alguns Dólmens da Região de Elvas (Portugal), Paço Ducal de Vila Viçosa, 1957.
|
Documentação Gráfica
|
DGPC/ IPPAR: coleção de desenhos SIPA DOC.00206498 |
Documentação Fotográfica
|
|
Documentação Administrativa
|
|
Intervenção Realizada
|
IPPC/SRAZS/CME: 1989, relocalizado por Miguel Lago da Silva; IPPAR/DRE:1990 - o interior foi coberto por uma camada de saibro. IPPAR/DRE: 1991 - limpeza do monumento e demarcação da Zona de Proteção através de 4 marcos brancos enterrados no terreno, IPPAR/DRE: entre 1997 e 2005, foi assegurada a limpeza anual da vegetação;
Projetos de Valorização: IPPC/SRAZS: Projeto de Salvaguarda e Valorização das Antas de Elvas (1989-1993) co-financiado pelo Programa OID/NA); IPPAR/DRE: Projeto de Recuperação e Valorização das Antas de Elvas (1997-1999), co-financiado pelo Programa AVNA; IPPAR/DRE: Implementação dos Circuitos Arqueológicos das Antas de Elvas que funcionaram a partir do castelo de Elvas entre 1999 e 2005.
Projeto de Investigação de Miguel Lago e João Albergaria - O Megalitismo da Região de Elvas, entre o caia e o Guadiana (1994) reformulado com o título Monumentalização e domesticação da paisagem na região de Elvas entre o 5º milénio e o 3º milénio a.C.: entre o Caia e o Guadiana, exemplos e particularismos na Herdade do Torrão (1998).
|
Observações
|
|
Autor e Data
|
Ana Carvalho Dias, 2019 |
Actualização
|
|
|
|
| |
| |