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Edifício e estrutura Edifício Religioso Templo Igreja
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Descrição
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| Planimetria longitudinal de nave única, volumes articulados da capela-mor rectangular e da sacristia e da torre campanário. Massas dispostas na vertical. Fachada principal de pano único rasgado ao centro por portal de verga recta moldurada tendo sobrepostos janelão de volta redonda e janela quadrangular com a verga ornada por florão; empena triangular e rematada por cruz ao centro e nos ângulos por coruchéus no coroamento dos cunhais. Fachada lateral direita rasgada por 3 arcos cegos de volta perfeita assentes em pilares de alvenaria, abrindo-se no central porta de verga recta encimada por cartela. Fachada lateral esquerda tendo adossado corpo rectangular com cobertura em telhado de 1 água e no ângulo fundeiro a torre rasgada superiormente por 6 janelões diversos de volta perfeita e coberta por cúpula bolbosa. Interior: paredes da nave forradas a toda altura por azulejos azuis e brancos dispostos em 3 registos alusivos na parte superior à vida do Condestável e inferiormente à vida de Nossa Senhora, rodapé com dísticos marianos entre anjos e animais fantásticos, são de inícios do séc. 18 e de mão diversa os superiores. Do recheio assinala-se ainda campas brasonadas dos sec. XVI / XVII, púlpito de balaústres em mármore de Estremoz, pia de água benta do séc. XV / XVI, pinturas do tecto do séc. 18 / XIX. Rematados por cornija continua de alvenaria suportando a abóbada de canhão com pinturas. Arco triunfal de volta perfeita com chave pintada e assente em capitéis imposta de alvenaria no prolongamento da cornija da nave e capela-mor; esta tem abóbada de canhão pintada; retábulo de talha dourada com acesso por escadaria de 4 degraus e muros laterais rasgados por arco de volta redonda com intradorso pintado. coro-alto assente em abóbada de cruzaria de ogivas com nervuras boleadas assente em mísulas caneladas e intradorso pintado. Dois altares colaterais no muro fronteiro da nave de mármore, e talha o da esquerda com paineis pintados. |
Acessos
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| EN 372; Largo de Nossa Senhora da Orada. WGS84 (graus decimais) lat.: 38,950480; long.: -7,676224 |
Protecção
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| Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 44 675, DG, 1.ª série, n.º 258 de 09 novembro 1962 |
Enquadramento
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| Urbano. Junto à estação de caminho de ferro, com adro murado e gradeado afrontando a fachada principal, fachada lateral direita abrindo para via de circulação; fachadas restantes tendo várias construções adossadas. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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| Religiosa: igreja |
Utilização Actual
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| Religiosa: igreja |
Propriedade
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| Privada: Igreja Católica (Diocese de Évora) |
Afectação
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| Sem afectação |
Época Construção
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| Séc. 14 (conjectural) / 18 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Cronologia
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| 1387 - fundada por D. Nuno Álvares Pereira em acção de graças pela victória na Batalha dos Atoleiros, a igreja ergue-se no local onde o Condestável terá orado antes do confronto; 1538 - era do priorado da Ordem de Avis, com o rendimento de 9.000 reais, 2 moios de trigo, 1,5 de cevada, o pé do altar, recebendo pela tesouraria 30 alqueires de trigo e 17 almudes de vinho; tinha um beneficiado, Francisco Velho, com obrigação de ajudar oprior e rezar 4 missas semanais; tinha de rendimento 1000 reais e 2 moios de trigo; 1599, até - foi administrada por mordomos leigos, passando depois à posse da Ordem de São Bento de Avis; 1654 - encontrava-se na posse da Ordem de São Bento de Avis; 1653 - lápide alusiva à fundação, localizada junto à porta principal sob o coro-alto; séc. 18 - o templo foi modificado e acrescentado perdendo a sua feição primitiva. |
Dados Técnicos
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Materiais
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| Estrutura da alvenaria rebocada, paramento de muros, cantaria de mármore nos cunhais, cornijas e molduras de vãos; coberturas: telha romanica e portuguesa em vigamento de betão armado nos telhados, abóbadas de alvenaria no templo. Revestimentos: azulejo no interior dos muros, pinturas nas abóbadas, intradoiro de arcos. Pavimentos: lajedo de cantaria. |
Bibliografia
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| BARBOSA, inácio de Vilhena, As Cidades e Vilas da Monarquia Portuguesa que têm brasão d'armas, vol. 5, Lisboa, 1860; BAPTISTA, José Maria, Chorographia Moderna do reino de Portugal, vol. 2, Lisboa, 1879; KEIL, Luis, Inventário Artístico de portugal - Distrito de Portalegre, vol. I, Lisboa 1940; PIMENTA, Maria Cristina Gomes, As Ordens de Avis e de Santiago na Baixa Idade Média - o Governo de D. Jorge, Palmela, Gabinete de Estudos sobre a Ordem de Santiago, 2002. |
Documentação Gráfica
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| IHRU. DGEMN/DSID |
Documentação Fotográfica
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| IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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| DGEMN: 1981 - reparação e reconstrução de telhados da igreja e anexos incluindo construção em betão armado de cintas de travação nos anexos e limpeza e reparação com substituição de telha partida nos do templo. Limpeza da torre sineira e refechamento de juntas. |
Observações
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Autor e Data
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| Rosário Gordalina 1992 |
Actualização
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