Colégio de São José dos Marianos / Colégio das Ursulinas / Hospital Militar Regional

IPA.00016399
Portugal, Coimbra, Coimbra, União das freguesias de Coimbra (Sé Nova, Santa Cruz, Almedina e São Bartolomeu)
 
Arquitectura religiosa, educativa, neoclássica.
Número IPA Antigo: PT020603250147
 
Registo visualizado 1144 vezes desde 27 Julho de 2011
 
   
   

Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Educativo  Colégio religioso    

Descrição

Conjunto composto pela área do antigo colégio, igreja e capela mortuária. COLÉGIO / HOSPITAL de planta longitudinal regular, composta por vários corpos de 3 pisos dispostos em ângulo com um pátio interior e pequeno claustro, de uma pequena casa de 2 pavimentos que servia de casa do capelão, de um adro junto à fachada principal e de uma grande cerca murada, compreendendo um antigo jardim murado e várias hortas e pomares. Distribuiem-se pelo 2º piso vários quartos e salas. No primeiro piso encontram-se refeitório, cozinhas e arrecadações. O último piso compreende um grande número de pequenas celas. IGREJA adossada à fachada lateral esquerda do hospital, de planta rectangular composta por nave e capela-mor e à esquerda adossada capela mortuária. O claustro e o jardim têm duas cisternas abobadadas. (DSE-Tombo Militar- descrição do edifício antes das obras de intervenção para adaptação a hospital).

Acessos

Rua Vandeli

Protecção

Parcialmente incluído na Zona de Protecção do Jardim Botânico

Enquadramento

Urbano, isolado, em plano elevado em relação ao Jardim Botânico (v. PT020603250037) que o limita a N., tendo fronteiro, a E., o Jardim-Escola João de Deus (v. PT020603250146), construído no antigo terreiro ou Largo do Seminário, a S. a cerca do Seminário (v. PT020603250148) e a O. terrenos dos herdeiros de José Baptista Pinheiro. Rodeado por muro delimitador da área e igualmente para suster as terras. Da fachada posterior avista-se a cidade de Coimbra, até Santa Clara.

Descrição Complementar

(*)

Utilização Inicial

Educativa: colégio religioso

Utilização Actual

Saúde: hospital de ordem militar

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Ministério da Defesa Nacional

Época Construção

Séc. 18

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido

Cronologia

1606 - Lançamento da primeira pedra para construção do colégio que pertencia aos carmelitas descalços, pelo bispo D. Afonso de Castelo Branco;1728 - data da capela lateral que foi instituída pelos estudantes da Baía; 1834 - depois da extinção das ordens religiosas instalou-se no edifício o Hospital dos Lázaros; 1851 - tomou posse dele o Real Colégio das Ursulinas das Chagas, estabelecido na Vila de Pereira donde viera em 1848, tendo aqui ficado até à implantação da República; 1915 - adaptação do ex-colégio a Depósito de Fardamento; aquisição de 2 parcelas de terreno destinadas à ampliação da cerca do Hospital Militar; 1916 - entrega provisória ao Comando da 5ª. Divisão do Exército, que também tomou posse da cerca; 1917 - 4 Maio, entrega provisória de uma parte do colégio para instalação do R.I. 35 e Enfermarias provisárias do HM; em 18 de Agosto foram entregues todas as dependências ao hospital; 1918 - transferência de todas as instalações do Hospital Militar do extinto convento de Santa Tereza (junto ao Penedo da Saudade, PM8, devolvido às Finanças em 1946) para o ex-colégio das Ursulinas; 1924 - auto da venda pelo Ministério da Justiça ao Ministério da Guerra do ex. colégio das Ursulinas; 1927, 26 Março - Auto de cedência da Câmara Municipal ao Ministério de Guerra de uma parcela de terras para abrir uma serventia de acesso directo ao hospital; 1929 - troca de terrenos entre o MG e a CMC.

Dados Técnicos

Materiais

Bibliografia

BORGES, Nelson Correia, Coimbra e Região, Novos Guias de Portugal, Coimbra, 1987.

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN, DSID

Documentação Administrativa

MDN: R. PAT / DSE

Intervenção Realizada

1918 - Reparação das coberturas.

Observações

EM ESTUDO. (*) "Deste local diz o cronista Frei Belchior de Santa Ana que era designado pelos estudantes por Monte Áureo, «por estar muito coberto de bem-me-queres amarelos, que representavam uma lâmina de ouro»" (BORGES, 109, 1997).

Autor e Data

Cecília Matias 2003

Actualização

 
 
 
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