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Edifício e estrutura Estrutura Judicial Pelourinho Jurisdição régia Tipo gaiola
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Descrição
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Estrutura em cantatia de granito, composta por soco quadrangular de seis degraus, com ligeiro assutamento na parte inferior. Coluna de fuste octogonal, sem base embora na parte inferior se observe um ligeiro alargamento. Fuste constituído por dois elementos, separados por peça quadrangular, sendo a parte inferior do fuste de secção octogonal e a parte superior de secção quadrada, apresentando, em cada face, um sulco decorado por motivo entrançado. Capitel de secção circular de diâmetro crescente, constituindo a base da gaiola. Remate com gaiola de cinco colunelos (um dos quais inexistente), de fuste circular e rematados na parte inferior e superior por esferas ovaladas, remate esse inexistente em três colunelos. Chapéu da gaiola com peça cónica encimada por colunelo de fuste circular coroado por meia esfera. |
Acessos
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Largo da Praça. WGS84 (graus decimais) lat.: 40,473080; long.: -6,936873 |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 23 122, DG, 1ª série, nº 231 de 11 outubro 1933 |
Enquadramento
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Urbano, isolado, situa-se em local plano, junto à principal via de acesso e na proximidade de edifícios descaracterizados. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Judicial: pelourinho |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933 |
Época Construção
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Séc. 16 (conjectural) |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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Época Neolítica, do Bronze Final e Romana - identificação de achados avulsos na povoação; séc. 13, 1ª metade - provável concessão de carta de povoamento por D. Afonso IX de Leão, cujo efeito foi anulado por D. Fernando II que reintegrou Vilar Maior; 1296, 27 Novembro - concessão de carta de foral por D.Dinis; 1297 - integração no território português na sequência do Tratado de Alcanices; 1510, 01 Junho - renovação do foral por D. Manuel; provável edificação do pelourinho; 1640 - era Conde de Vilar Maior D. Fernando Teles de Menezes Silva, depois Marquês de Penalva e Alegrete; 1758 - era referido, nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo cura Francisco Antunes, que a povoação pertencia ao rei e tinha 175 moradores; tem juiz ordinário, câmara com 3 vereadores, um procurador, estando sujeitos ao Corregedor de Pinhel; 1855 - extinção do estatuto concelhio e integração no concelho do Sabugal. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural autónomo. |
Materiais
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Estrutura em cantaria de granito. |
Bibliografia
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AZEVEDO, Correia de, Terras com Foral, Porto, 1967; CORREIA, Joaquim Manuel, Terras de Riba-Côa, Memórias sobre o Concelho do Sabugal, Lisboa, 1946; DIAS, Mário Simão, Vilar Maior - História, Monumentos e Lendas, Guarda, 1996; Direcção-Geral do Planeamento Urbanístico, Plano da Área Territorial da Guarda, Património histórico-Cultural, Concelho do Sabugal, Lisboa, 1984; DIONÍSIO, Sant'Ana, Guia de Portugal, Lisboa, 1927; JORGE, Carlos Henrique Gonçalves, O Concelho de Vilar Maior em 1758 - Memórias Paroquiais, Leiria, 1991; LEAL, Pinho, Portugal Antigo e Moderno, Lisboa, 1873; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; SOUSA, Júlio Rocha e, Pelourinhos do Distrito da Guarda, Viseu, 1998. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/DSARH; DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 41, n.º 291, fl. 1791-1794) |
Intervenção Realizada
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DGEMN: 1975 - desmontagem da base com reaproveitamento da cantaria dos degraus, execução de fundações em betão ciclópico, execução e reassentamento dos degraus, refechamento de juntas. |
Observações
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Autor e Data
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Margarida Conceição 1992 |
Actualização
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