Pelourinho de Alverca da Beira

IPA.00001496
Portugal, Guarda, Pinhel, Alverca da Beira/Bouça Cova
 
Pelourinho setecentista, de gaiola cilíndrica, com fuste octogonal de superfície plana e fuste octogonal, com capitel de secção octogonal em forma de pirâmide invertida truncada, tendo a gaiola como remate decorativo, de chapéu piramidal.
Número IPA Antigo: PT020910010002
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Judicial  Pelourinho  Jurisdição régia  Tipo gaiola

Descrição

Estrutura em cantaria de granito, composta por soco constituído por quatro degraus circulares de aresta viva, o primeiro parcialmente enterrado no solo. Coluna com base quadrada chanfrada nos ângulos e de fuste octogonal, tendo capitel, que constitui a base da gaiola, em forma de pirâmide invertida truncada de base octogonal. A gaiola tem oito colunelos cilíndricos lisos, com chapéu piramidal, de base octogonal, coroada por esfera estriada.

Acessos

Largo da Praça, Praça Joaquim Fernandes Bordalo. WGS84 (graus decimais) lat.: 40,700735, long.: -7,216971

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 23 122, DG, 1ª série, nº 231 de 11 outubro 1933

Enquadramento

Urbano, isolado, situa-se em local plano, na proximidade da Igreja Matriz e da antiga Casa da Câmara e Tribunal, edifício setecentista cuja fachada principal tem frontão enquadrando as armas reais.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Judicial: pelourinho

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933

Época Construção

Séc. 18 / 19 (conjectural) / 20

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

Séc. 10 - existira já um núcleo habitacional; toponómio de origem árabe, derivado de "alborca", terra alagadiça; 1527 - pertencia ao termo do concelho de Trancoso. 1583 (?) - fundação da Misericórdia; 1758 - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco Manuel Lopes Moreira, é referido que a povoação tem 240 vizinhos; séc. 18, finais ou séc. 19, inícios - existência efémera do estatuto concelhio (REAL, M. G.), sem carta de foral; construção da Casa da Câmara e provável edificação do pelourinho; 1836 - extinção do estatuto concelhio e integração no município de Pinhel; 1940 - construção do pelourinho, utilizando alguns vestígios do primitivo.

Dados Técnicos

Sistema estrutural autónomo.

Materiais

Estrutura em cantaria de granito.

Bibliografia

ALMEIDA, José António Ferreira de, Tesouros Artísticos de Portugal, Lisboa, 1980; BARROCO, Joaquim Manuel, Panoramas do Distrito da Guarda, Guarda, 1978; Direcção-Geral do Planeamento Urbanístico, Plano da Área Territorial da Guarda, Património Artístico - Cultural, Situação Actual, Concelho de Pinhel, Lisboa, 1984; LEAL, Pinho, Portugal Antigo e Moderno, Lisboa, 1873; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda; 1997; MARTA, Ilídio, Pinhel Falcão, Celorico da Beira, 1943; REAL, Mário Guedes, Pelourinhos da Beira Alta, in Beira Alta, Viseu, vol. XXVI, 1967; SOUSA, Júlio Rocha e, Pelourinhos do Distrito da Guarda, Viseu, 1998.

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 3, n.º 44, fl. 343-344)

Intervenção Realizada

JFAB: 1940 - restauro e consolidação.

Observações

Autor e Data

Margarida Conceição 1992

Actualização

 
 
 
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