Pelourinho de Aveloso

IPA.00001490
Portugal, Guarda, Mêda, Aveloso
 
Pelourinho quinhentista, de gaiola octogonal, composto por base de três degraus quadrangulares, encimado por coluna octogonal, que integra base quadrada, com remate tronco-piramidal invertido, a que se segue a gaiola, com oito colunelos e remate em pináculo com bola. Apresenta afinidades com os pelourinhos de Marialva (v. PT020909080005), Aguiar da Beira (v. PT020901010001), Carapito (v. PT020901020003) e Mêda (v. PT020909090006). O capitel está decorado com motivos geométricos.
Número IPA Antigo: PT020909010002
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Judicial  Pelourinho  Jurisdição senhorial  Tipo gaiola

Descrição

Estrutura em cantaria de granito de grão fino, composta por soco constituído por quatro degraus quadrados, encontrando-se o primeiro semi-enterrado no solo, onde assenta a coluna de fuste octogonal com base quadrada chanfrada nos ângulos. Capitel de secção octogonal, em forma de pirâmide invertida truncada, sendo decorado por três anéis e motivos geométricos (cruz, círculos concêntricos, medalhão) e funcionando como base da gaiola. Esta acha-se sustentada por colunelo central liso e grampos de ferro. O chapéu constitui-se em pirâmide de base octogonal, encimada por pequena esfera alongada, estriada na base.

Acessos

Largo do Pelourinho. WGS84 (graus decimais) lat.: 40,933267, long.: -7,316335

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 23 122, DG, 1ª série, nº 231 de 11 outubro 1933

Enquadramento

Urbano, isolado, situado em local pouco inclinado e amplo, na confluência de diversas vias e delimitado por edifícios incaracterísticos.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Judicial: pelourinho

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933

Época Construção

Séc. 16 (conjectural)

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

Séc. 12 - pertencia ao termo do concelho de Penedono e foi couto dos Bispos de Lamego que teriam povoado o local; 1514 - concessão de foral por D. Manuel; séc. 18 - pertencia à coroa e era Abadia da apresentação alternada do Papa e do Bispo, sendo a igreja câmara episcopal; 1758, 14 Maio - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco José Correia Torres, é referido que a povoação é régia, mas tive donatário; tem 42 vixinhos, 2 juizes, 2 vereadores e um procurador; 1836 - extinção do estatuto concelhio; 1842 - integração no concelho da Mêda; 1967 - obras de intervenção.

Dados Técnicos

Sistema estrutural autónoma.

Materiais

Estrutura em cantaria de granito; espigões em ferro.

Bibliografia

ALMEIDA, José António Ferreira de, Tesouros Artísticos de Portugal, Lisboa, 1980; AZEVEDO, Joaquim de, História Eclesiástica da Cidade e Bispado de Lamego, Porto, 1877; COIXÃO, António do Nascimento Sá e TRABULO, António Alberto Rodrigues, Evolução político-administrativa na área do actual concelho de Vila Nova de Foz Côa, Vila Nova de Foz Côa, 1995; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; LEAL, Pinho, Portugal Antigo e Moderno, Lisboa, 1873; REAL, Mário Guedes, Pelourinhos da Beira Alta, in Beira Alta, Viseu, 1961; RODRIGUES, Adriano vasco, Terras da Mêda, Mêda, 1983; SANTOS, Clarinda Moutinho dos, SEC - Actividade Cultural da Zona Centro, Boletim Informativo Dedicado ao Concelho da Mêda, Coimbra, 1991; SOUSA, Júlio Rocha e, Pelourinhos do Distrito da Guarda, Viseu, 1998.

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

DGARQ/TT: Memórquias Paroquiais (vol. 5, n.º 55, fl. 877-878)

Intervenção Realizada

Junta de Freguesia de Aveloso: 1967 - restauro geral do pelourinho.

Observações

Autor e Data

Margarida Conceição 1992

Actualização

 
 
 
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