Chafariz da Dorna

IPA.00001477
Portugal, Guarda, Guarda, Guarda
 
Chafariz de espaldar oitocentista, com preferência pelos ornatos lineares e não volumétricos, conjugação de algumas linhas curvilíneas barrocas (frontão) com arcos de volta perfeita e arcos conopiais,estrutura não clássica do tanque, não existe recurso à gramática decorativa típica do barroco, resultando a composição estática
Número IPA Antigo: PT020907410015
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Hidráulica de elevação, extração e distribuição  Chafariz / Fonte  Chafariz / Fonte  Tipo espaldar

Descrição

Antecedido pois degraus rectangulares; constituído por pano murário único, adossado a corpo do reservatório da água (ao qual se acede através de porta lateral) e ladeado por pilastras rusticadas com embasamento liso e capitel simples, coroadas por jarrões; no 1º registo apresenta tanque suspenso, tripartido e de forma curvilínea, assente em três mísulas volutadas, encontrando-se a central mutilada, possui três bicas emolduradas com círculos rodeados por palmetas raiadas e superiormente rematadas por moldura que descreve ao centro um arco conopial, e lateralmente arcos de volta perfeita; superfície murária central lisa, tendo ao centro as armas da cidade (escudo nacional com coroa real suspensa tendo como tenente um castelo) ladeadas por dois medalhões lisos encimados por frontão redondo, e que surgem na sequência de espécie de pilastras colocadas no eixo das bicas laterais; friso, muito mutilado, separa zona central do coroamento; coroamento: frontão curvilíneo integrando armas reais com coroa suspensa; ladeado por muretes simétricos de cantaria, possuindo quatro panos divididos por pilastras coroadas por pináculos bojudos, rematados superiormente por friso e tendo banco corrido; observa-se no recinto central um tanque circular baixo, de cantaria.

Acessos

Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, junto aos lavadouros públicos

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 95/78, DR, 1ª série, nº 210 de 12 setembro 1978

Enquadramento

Urbano; situado em cota inferior à avenida, num espaço periférico da entrada tradicional da cidade e no qual desemboca ainda troço de provável calçada romana; visualmente adossado a muro de suporte de terras; em frente localiza-se antigo edifício dos lavadouros públicos e umas bombas de gasolina.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Hidráulica: chafariz

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Pública: municipal

Afectação

Sem afectação

Época Construção

Séc. 18 / 19 (conjectural)

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

Séc. 18 / 19 - hipotética construção.

Dados Técnicos

Muro autoportante, contrafortado por corpo do reservatório.

Materiais

Granito; cantaria.

Bibliografia

Adriano Vasco; Monografia Artística da Guarda, Guarda, 1984; O Interior Classificado I, in O Interior, 16 Fevereiro 2006.

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

IHRU: DGEMN/DSID

Intervenção Realizada

Observações

Local tradicional de entrada na cidade, anterior à existência das estradas asfaltadas, utilizada sobretudo pelos camponeses que em dias de mercado vinham vender os seus produtos, o que explica a localização central do tanque secundário, destinado ao gado; proximidade do traçado de via romana que da Guarda se dirigia a Celorico da Beira (A. V. Rodrigues).

Autor e Data

Margarida Conceição 1991

Actualização

 
 
 
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