Pelourinho de Infías
| IPA.00001457 |
Portugal, Guarda, Fornos de Algodres, Infias |
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Pelourinho seiscentista, de bloco prismático, com soco octogonal de três degraus, com fuste octogonal e bloco cúbico com elemento heráldico. Apresenta afinidade com os pelourinhos de Figueiró da Granja (v. PT020905040003), Casal do Monte (v. PT020905120002) e Melo (v. PT020906090001). Escudo heraldicamente errado, apresentando as quinas numa disposição quinconcial em vez de crucial, permitindo atribuir o pelourinho ao séc. 17 (REAL, M.G.). |
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Número IPA Antigo: PT020905070005 |
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Edifício e estrutura Estrutura Judicial Pelourinho Jurisdição régia Tipo bloco
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Descrição
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Estrutura em cantaria de granito, composta por soco octogonal de três degraus, apresentando o primeiro maior altura. Coluna de fuste octogonal com base quadrangular chanfrada nos ângulos, apresentando marca de argola de ferro a meio e encimado por gola ou anel saliente de secção octogonal. Remate em bloco prismático, encimado por pirâmide octogonal, estando truncada. Escudo adossado ao remate, apresentando as cinco quinas desprovidas de besantes. |
Acessos
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Largo da Praça de São Pedro. WGS84 (graus decimais) lat.: 40,630233; long.: -7,538821 |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 23 122, DG, 1ª série, nº 231 de 11 outubro 1933 |
Enquadramento
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Urbano, isolado, em terreno um pouco desnivelado, em largo de configuração triangular delimitado por casas rústicas descaracterizadas, pavimentado a paralelepípedos. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Judicial: pelourinho |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Autarquia local, Artº 3, Dec. 23 122, 11 Outubro 1933 |
Época Construção
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Séc. 17 (conjectural) |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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Época romana - hipotética origem da povoação, atendendo à identificação de diversos vestígios; 1248 - referência aos seus primitivos moradores "Gunçalvvs Menendi", "Petrus Pelagii" e "Diago Martini"; séc. 16 - denominava-se Emfiaens; possuíu Casa da Câmara, Cadeia e Cural do Concelho e algumas propriedades rústicas; séc. 17 - provável construção do pelourinho; 1708 - a povoação, com 50 vizinhos, tem juiz ordinário e um escrivão; 1758, 30 Maio - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco Manuel Marques Dias, é referido que a povoação, com 40 vizinhos, é do rei e da Comarca de Viseu; tem juiz e Câmara própria; séc. 20, meados - possuía ainda argola de ferro a meio do fuste; subsistem vestígios da forca no local denominado Outeiro da Forca. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural autónoma. |
Materiais
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Estrutura em cantaria de granito. |
Bibliografia
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ALMEIDA, José António Ferreira de, Tesouros Artísticos de Portugal, Lisboa, 1980; COSTA, António Carvalho da (Padre), Corografia Portugueza…, vol. II, Lisboa, Valentim da Costa Deslandes, 1708; DIONÍSIO, Sant'Ana, Guia de Portugal, Lisboa, 1924; LEAL, Pinho, Portugal Antigo e Moderno, Lisboa, 1873; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; MARQUES, Pinheiro, Terras de Algodres (Concelho de Fornos), Fornos de Algodres, 1938; REAL, Mário Guedes, Pelourinhos da Beira Alta, in Beira Alta, Viseu, 1949, vol VIII; SOUSA, Júlio Rocha e, Pelourinhos do Distrito da Guarda, Viseu, 1998. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 18, n.º 22, fl. 173-180) |
Intervenção Realizada
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Nada a assinalar. |
Observações
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*1 - nunca possuíu carta de foral; era reguengo e concelho regulamentado pelos forais de Algodres. |
Autor e Data
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Margarida Conceição 1992 |
Actualização
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