|
Edifício e estrutura Edifício Judicial Tribunal Tribunal de comarca
|
Descrição
|
Casa de planta retangular, de dois pisos com alpendre adossado em toda a extensão *1. Volumes articulados, com coberturas diferenciadas em telhado de quatro águas no corpo principal e de uma água no alpendre *2. Fachada principal orientada a N. encaixada entre pilastras e com um soco saliente em granito. No piso superior destacam-se quatro janelas sendo três ladeadas por mísulas. Inferiormente pequenas frestas. A rematar uma cornija de papo de rola. A fachada de topo O. apresenta perpendicularmente uma escadaria sem guardas de lanço único, uma porta e uma janela de verga recta. O muro com portal antecede o plano desta fachada e termina perpendicularmente à escadaria. O portal de verga recta apresenta um espaldar elevado de remate contacurvado com volutas. O alçado E. sem cornija e beiral simples apresenta apenas duas aberturas rectangulares e algumas pedras de arranque num dos cunhais. A Capela, separada do corpo da Casa, sem cobertura, patenteia um arco românico entaipado na fachada principal voltada para o terreiro. A fachada posterior cega é ladeada por delicadas pilastras rematadas por pináculos. As fachadas laterais encimadas superiormente por cornija com diversas molduras, apresentam cada uma dois janelões rectangulares emoldurados. |
Acessos
|
Real, resvio da E. N. 211 - 1, Caminho do Terreiro |
Protecção
|
Em estudo |
Enquadramento
|
Rural, isolado, a Casa, escadaria e portal confrontam com o Caminho do Terreiro. No prolongamento destes elementos muros envolvem espaço agrícola. Neste num ponto elevado ergue-se a ruína da Capela da Senhora da Luz ou de Santa Luzia. Nas proximidades, separado por estreito percurso vicinal a Casa da Câmara (v. PT011301270034) |
Descrição Complementar
|
|
Utilização Inicial
|
Judicial: tribunal de comarca |
Utilização Actual
|
Residencial: casa |
Propriedade
|
Privada: pessoa singular |
Afectação
|
Sem afectação |
Época Construção
|
Séc. 17 / 18 (conjectural) |
Arquitecto / Construtor / Autor
|
Desconhecido |
Cronologia
|
Séc. 13 - Vila Meã era já "julgado de Santa Cruz"; 1513, 1 Setembro - o concelho de santa Cruz de Riba Tâmega tem carta de foral através de D. Manuel I;1776; 1 Julho - por provisão de D. José I, o concelho de Santa Cruz de RibaTâmega é desligado da comarca de Guimarães e unido à de Penafiel; séc. 17 / 18 - provável construção da Casa; 1885, 24 Outubro - é extinto o Concelho de Santa Cruz de Riba Tâmega, tendo sido as suas freguesias integradas nos concelhos de Amarante, Felgueiras, Lousada, Marco e Penafiel. |
Dados Técnicos
|
Sistema estrutural de paredes portantes. |
Materiais
|
Paredes exteriores de alvenaria de granito aparente (com vestígios de reboco); cobertura em laje aligeirada revestida a telha de barro; caixilharias de madeira; portão em ferro pintado) |
Bibliografia
|
|
Documentação Gráfica
|
|
Documentação Fotográfica
|
DGEMN:DSID |
Documentação Administrativa
|
|
Intervenção Realizada
|
Proprietário: Anos 90 - obras de remodelação (substituição da cobertura e alpendre com laje aligeirada) |
Observações
|
Não me foi permitido entrar no interior do imóvel. Esta casa já pertenceu António M. S. M. Huet Bacelar; *1- Recentemente remodelado com uma laje aligeirada;*2 - O alpendre é a zona actualmente habitada, encontrando-se a restante área como devoluta ou de arrumos. |
Autor e Data
|
Isabel Sereno 1999 |
Actualização
|
Maria Guimarães 2002 |
|
|