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Edifício e estrutura Estrutura Judicial Pelourinho Jurisdição de ordem militar Tipo pinha
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Descrição
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Estrutura em cantaria de granito, com soco de três degraus, sendo os dois primeiros circulares apresentando os blocos de pedra dispostos em forma de gomos de laranja e o terceiro octogonal. Coluna de fuste octogonal com base quadrangular chanfrada nos ângulos, com ligeiro galbamento na zona superior. Capitel em forma de pirâmide truncada invertida, de secção octogonal, possuindo um anel saliente na zona inferior e apresentando numa das faces um orifício de forma quase trapezoidal e tendo na parte superior um outro orifício de configuração irregular. |
Acessos
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CM à esquerda da EN 330, em direcção a Aguiar da Beira, no Largo do Pelourinho |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto, n.º 23 122, DG, 1ª série, n.º 231 de 11 outubro 1933 |
Enquadramento
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Rural, na proximidade do aglomerado. Destaca-se no cruzamento de três vias alcatroadas à entrada da povoação, rodeado por muros divisórios de propriedades rústicas, edifícios descaracterizados, posto de transformação de EDP e chafariz. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Judicial: pelourinho |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933 |
Época Construção
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Séc. 15 (conjectural) |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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1195 - Concessão de foral por D. Sancho II; 1258 - Inquirições indicam que a vila era foreira do rei; séc. 15 - período hipotético da edificação do pelourinho; 1514, 17 Julho - concessão de foral por D. Manuel; séc. 17 - é referido que a povoação é comenda da Ordem de Cristo; 1758, 12 Maio - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco Caetano Álvares de Campos, é referido que a povoação pertence à Casa do Infantado, encabeçada por D. Pedro, e tem 50 vizinhos; tem juiz ordinário, câmara e cadeia; 1836 - extinção do concelho e sua integração no município de Trancoso; 1840 - incorporação no concelho de Aguiar da Beira; segundo o Pároco Luís de Lemos, possuia um arco de ferro a meia altura do fuste que teria servido para afixar editais, popularmente designado por "pinoco". |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural autónomo. |
Materiais
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Estrutura em cantaria de granito. |
Bibliografia
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CHAVES, Luís, Pelourinhos Portugueses, Vila Nova de Gaia, 1930; COSTA, Fernando Jorge dos Santos e PORTUGAL, José Alves, Aguiar da Beira, a História, a Terra e as Gentes, Aguiar da Beira, 1985; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Impresna Nacional - Casa da Moeda, 1997; SOUSA, Júlio Rocha e, Pelourinhos do Distrito da Guarda, Viseu, 1998; http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/155588 [consultado em 14 julho 2016]. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 28, n.º 129, fl. 953-958) |
Intervenção Realizada
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Nada a assinalar. |
Observações
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Autor e Data
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Margarida Conceição 1992 |
Actualização
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