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Edifício e estrutura Edifício Político e administrativo regional e local Câmara municipal Casa da câmara
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Descrição
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Planta rectangular, de volume e massa simples, com cobertura em telhados de duas águas. Fachadas de dois pisos, separados por friso ou por cornija, terminadas em friso ritmado por argolas e cornija, com embasamento, molduras dos vãos e pilastras nos cunhais em cantaria de granito. A fachada principal é dividida em vários panos por pilastras, destacando-se o pano central, seccionado em três por pilastras, toscanas no primeiro, e jónicas no segundo piso, terminado em frontão triangular, e rasgado, no primeiro piso, por portal de volta perfeita, com fecho saliente, apoiado em pilastras almofadadas, assentes sobre plinto, ladeado por duas janelas altas de verga curva e aduelas em cunha. O segundo piso, terminado por friso estriado, é rasgado por três janelas de varandim, de verga abatida, encimadas por cornija alteada ao centro, suportada por mísulas, com guarda em cantaria e caixilharia com bandeira. Os restantes panos da fachada são rasgados por janelas de peitoril de verga abatida, com moldura recortada nos ângulos superiores e formando brincos rectangulares, as do segundo piso possuindo pano de peito em cantaria. A fachada lateral direita, dividida em três panos, e é rasgada regularmente por vãos sobrepostos; no pano central, abrem-se, no primeiro piso, três janelas de peitoril, de verga recta, com moldura formando brincos rectangulares e encimadas por cornija, sendo a central mais larga e encimada por cornija e friso que a interliga à janela de sacada, do piso superior, que possui guarda com gradeamento de ferro; aí as janelas têm verga abatida, encimada por bandeira de cantaria almofadada, sendo as duas janelas laterais de peitoril e têm de pano de peito em cantaria. Os panos laterais, simétricos, são rasgados por três janelas de peitoril, de verga abatida, e moldura formando brincos rectangulares que no segundo piso é recortada, nos ângulos superiores, e possui fecho. INTERIOR: Escadaria com azulejos. Salão nobre de madeira. Pinturas no tecto. Lustre em ferro forjado. |
Acessos
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Praça da República. WGS84 (graus decimais) lat.: 40,657610, long.: -7,914268 |
Protecção
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Em estudo |
Enquadramento
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Urbano, isolado, implantado numa zona de declive ligeiramente acentuado. Na proximidade ergue-se o edifício do Banco de Portugal (v. PT021823240313)e localiza-se o Jardim Tomás Ribeiro (v. PT021823240328). |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Política e administrativa: câmara municipal |
Utilização Actual
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Política e administrativa: câmara municipal |
Propriedade
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Pública: municipal |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 19 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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DESENHADOR: Belmiro Magalhães Leal (1902). ENGENHEIRO: José de Matos Cid (1877). ENTALHADOR: Mestre Loureiro (séc. 19). FERREIRO: Arnaldo Malho (séc. 19). PEDREIROS: Fernando Victor Mendes de Almeida e António Cardoso de Figueiredo (1877); António Joaquim (1897). PINTOR: José de Almeida e Silva (séc. 19). RELOJOEIRO: Fortunato de Figueiredo (séc. 20). SERRALHEIRO: João Rodrigues de Figueiredo (1902). |
Cronologia
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1578-1580 - construção de um edifício da Câmara na Praça do Concelho, por ordem do corregedor Domingos Borges da Costa; no local, estavam instalados o tribunal, cadeia e açougue; 1796, 9 Agosto - um violento incêndio destruiu a antiga Câmara e cadeia; 1797 - o arquitecto Manuel Alves Macomboa fez as plantas e alçados de um novo edifício; a Câmara encontrava-se instalada no edifício do actual Museu Grão Vasco; 1876, 24 Maio - o vereador José Joaquim de Andrade e Silva propôs a construção de um edifício de raiz, escolhendo-se para o local o Passeio de D. Fernando; 1877, 8 Janeiro - apresentação, em sessão da Câmara, do projecto de José de Matos Cid (1837-1915), para a construção do edifício; Setembro - obra de pedraria por Fernando Victor Mendes de Almeida e António Cardoso de Figueiredo, orçada em 43:000$000; 24 Setembro - início da construção, dirigida por Fernando Victor Mendes de Almeida, prosseguindo, posteriormente, pelo Director de Obras Públicas do Distriro, António Casimiro de Figueiredo; feitura de pinturas por José de Almeida e Silva e execução dos desenhos para o revestimento azulejar do vestíbulo; o salão nobre foi decorado pelo entalhador Mestre Loureiro; lustre em ferro forjado de Arnaldo Malho; a obra orçou em 43:000$000; 1897 - obra de reconstrução da Casa pelo pedreiro de Castendo, António Joaquim, por 1:355$000; 1902 - desenho das grades das janelas por Belmiro Magalhães Leal (1880-1933), executados pelo Mestre João Rodrigues de Figueiredo (1836-1917); 1911 - colocação dos azulejos produzidos na Fábrica da Fonte Nova, em Aveiro; séc. 20 - anos 30 a 40 - colocação do relógio com carrilhão, executado por Fortunato de Figueiredo; 1983-1985 - remodelação do edifício, na presidência do engenheiro António da Costa Vidal; 1986-1989 - continuavam as obras no edifício; 1990 - terminam as obras no edifício, já com o presidente Fernando Ruas. |
Dados Técnicos
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Materiais
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Estrutura rebocada e pintada; elementos estruturais, embasamentos, frisos, cornijas e pilastras em cantaria; cobertura em telha e algerozes metálicos. |
Bibliografia
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ALVES, Alexandre, Artistas e Artífices nas Dioceses de Lamego e Viseu, 3 vols., Viseu, 2001; CD Portugal Século XXI - Distrito de Viseu, CD II, Matosinhos, 2001; COSTA, Jorge Braga da e CRUZ, Júlio, Monumentalidade Visiense, Viseu, AVIS, 2007. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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EM ESTUDO |
Autor e Data
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Marta Ferreira 2006 |
Actualização
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