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Edifício e estrutura Edifício Religioso Templo Igreja paroquial
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Descrição
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| Planta longitudinal composta por nave e capela-mor. Fachadas rebocadas e pintadas de branco, definidas por cunhais apilastrados sobrepujados por pináculos escalonados sobre plintos paralelepipédicos. Fachada principal terminada em frontão triangular interrompido e sobrelevado ao centro devido à integração de torre sineira, dedimitada por pilastras, rasgando-se ao centro da mesma portal de verga recta, com voluta no meio, encimado por cornija, sobre a qual assenta nicho de arco de volta perfeita albergando imagem do orago; no tímpano do frontão possui relógio de moldura recortada; ladeiam o nicho dois óculos rectangulares de topos em ângulo. Último registo da torre todo em cantaria, rasgada em cada uma das faces por sineira em arco de volta perfeita, sendo coroada por coruchéu piramidal e pequenos pináculos nos cunhais. |
Acessos
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| Provesende. WGS84 (graus decimais) lat.: 41,2176619; long.: -7,566766 |
Protecção
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| Incluído na Zona Especial de Protecção da Casa do Fundo da Vila (v. PT011710080073), Casa da Calçada (v. PT0117100800619) e da Casa dos Beleza (v. PT011710080074) |
Enquadramento
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| Rural, isolado. Ergue-se no interior da aldeia, implantada sobre um monte, na margem esquerda do rio Douro. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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| Religiosa: igreja paroquial |
Utilização Actual
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| Religiosa: igreja paroquial |
Propriedade
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| Privada: Igreja Católica (Diocese de Vila Real) |
Afectação
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| Sem afectação |
Época Construção
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Arquitecto / Construtor / Autor
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| CARPINTEIRO: Gualter Ferreira (1737). PEDREIRO: António José da Ponte (1737). |
Cronologia
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| 1102 - Bermudo Dautiz, abastado proprietário local, doa à Sé de Braga, na pessoa do arcebispo S. Geraldo, parte dos seus bens na povoação; 1140, 10 abril - D. Afonso Henriques instituiu o couto de Provesende, no termo de Panóias, doando-o a "Nuno Gunsalvo presbitier"; séc. 12 - provável construção de um primeiro templo; 1599 - data do primeiro registo de óbito documentado; 1600 - data do primeiro registo de casamentos documentado; 1720 - demolição da construção primitiva; 1723 - data do primeiro registo de Batismos documentado; 1734 - data do primeiro registo de testamento documentado; 1737, 05 setembro - arrematação da obra de pedraria da igreja pelo mestre pedreiro António José da Ponte de Entre Douro e Minho; 10 dezembro - escritura de obrigação da obra de madeiramento da Igreja pelo mestre carpinteiro Gualter Ferreira, natural do lugar de Requeisco, do termo de Guimarães; 1755, 01 novembro - não sofre qualquer ruína no terramoto; 1758, 08 abril - segundo o reitor Francisco Xavier Teixeira de Magalhães e Lacerda nas Memórias Paroquiais, a freguesia e couto é do arcebispado da Braga e da comarca de Vila Real; tem 160 fogos ou vizinhos e 750 pessoas; a paróquia está dentro da vila e a igreja é das mais excelentes do arcebispado na grandeza, ideia e arquitetura; a capela-mor é superior a muitas, por magnífica e clara, muito espaçosa, e com quatro frestas bem rasgadas; a tribuna é sumptuosa, muito perfeita, feita à moderna, mas ainda não está dourada, tendo o altar do orago; do lado do Evangelho, por cima do púlpito, estão os dois altares, o colateral junto ao arco da capela-mor, com orago da Senhora do Rosário e mais abaixo o das Almas, tendo a representação relevada das Almas, São Miguel e a Senhora do Carmo; do lado da Epístola tem outros dois altares, ambos da forma que estão os outros, sendo o colateral de Cristo Crucificado, albergando um perfeito e devoto crucifixo, e o outro é de São Roque, que faz muitos milagres; a igreja tem quatro confrarias: a de São João Baptista, a da Senhora do Rosário, a das Almas e a do Santíssimo Coração de Jesus; o pároco é reitor e da apresentação da mesa arquiepiscopal, tendo o rendimento anual de cerca de 300$000; 1853 - abolição do couto de Provesende e constituição de concelho; 2001 - aprovação do Plano de Pormenor de Provesende, segundo o qual se previa a recuperação das fachadas da praça principal e repavimentação da mesma; classificação da povoação como "aldeia vinhateira do Douro". |
Dados Técnicos
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| Estrutura autoportante. |
Materiais
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Bibliografia
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| CAPELA, José Viriato, BORRALHEIRO, Rogério, MATOS, Henrique, As Freguesias do Distrito de Vila Real nas Memórias Paroquiais de 1758. Memórias, História e Património, Braga, 2006; Coord. SILVA, Isabel - Dicionário Enciclopédico das Freguesias. Matosinhos: 1997, vol. 3, . |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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| IHRU: DGEMN/DSID, DREMN |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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| EM ESTUDO |
Autor e Data
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| Paula Noé 2003 |
Actualização
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