Pelourinho de Redondo

IPA.00001171
Portugal, Évora, Redondo, Redondo
 
Arquitectura político-administrativa e judicial, setecentista. Pelourinho de pinha cónica torsa, com soco quadrangular de dois degraus, fuste estriado e capitel simples, encimado pela pinha. Pelourinho simples, com base de época recente, destacando-se o fuiste estriado, de inspiração dórica.
Número IPA Antigo: PT040710020004
 
Registo visualizado 377 vezes desde 27 Julho de 2011
 
   
   

Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Judicial  Pelourinho  Jurisdição senhorial  Tipo pinha

Descrição

Estrutura em cantaria de calcário, composto por soco quadrangular de dois degraus, onde assenta coluna de base quadrada simples, fuste estriado rematado por colarinho sem capitel, coroado por pinha torsa.

Acessos

Praça D. Dinis

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 23 122, DG, 1.ª série, n.º 231 de 11 outubro 1933

Enquadramento

Urbano. Implementação harmoniosa, junto à Igreja Matriz, delimitado por pequena área calcetada ligeiramente acima do nível da calçada.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Judicial: pelourinho

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933

Época Construção

Séc. 18 (conjectural) / 20

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

1250 - concessão de foral por D. Afonso III; séc. 14 - a povoação, pertencente à Casa de Bragança, foi trocada pela vila de borba, tendo passado a D. Vasco Coutinho; 1500, 02 Junho - concessão do título de Conde do Redondo a D. Vasco Coutinho, por D. Manuel I; 1318, 27 Abril - concessão de foral por D. Dinis; 1516, 20 Outubro - foral novo por D. Manuel; 1699, 13 Outubro - falecimento de D. Manuel Coutinho, sem descendentes directos, passando o título para uma linha colateral e a povoação para a Coroa; 1758 - nas Memórias Paroquiais, assinada spelo pa´roco Aleixo Nunes Valério, é referido que a povoação, com 698 vizinhosm é da Coroa; tem juiz de fora e câmara presidida pelo juiz; 1768 - provável construção segundo determinação da vereação da vila que por esses anos ordenou também a edificação dos novos Paços do Concelho, diante dos quais o pelourinho se encontrava; séc. 19 - encontrava-se desmontado e disperso; 1940 - reconstruido no actual local.

Dados Técnicos

Sistema estrutural autónomo.

Materiais

Estrutura em cantaria de calcário.

Bibliografia

CHAVES, Luis, Os Pelourinhos e os Cruzeiros, in Arte Portuguesa. As Artes Decorativas, org. João Barreira, Lisboa, s.d., pp. 75 - 104; ESPANCA, Túlio, Inventário Artístico de Portugal. Distrito de Évora, Lisboa, 1978; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; MURACHA, Pedro, Album Alentejano, Vol. II, Lisboa, 1934.

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 31, n.º 36, fl. 187-200)

Intervenção Realizada

Nada a assinalar.

Observações

Autor e Data

Rosário Gordalina 1992

Actualização

 
 
 
Termos e Condições de Utilização dos Conteúdos SIPA
 
 
Registo| Login